Bicicletas e segurança na PUC-Rio

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Participamos da 26ª Semana Interna de Prenvenção de Acidentes de Trabalho promovida pela PUC-Rio, no dia 25 desse mês, e tivemos a oportunidade de compartilhar nossa experiência no mundo das bicicletas com alunos, servidores e professores da PUC-Rio. O encontro foi realizado no anfitetatro, localizado em uma área externa, rodeada por árvores e com vento fresco. Tivemos uma excelente receptividade e o público participou bastante, interagindo com trocas de experiências e perguntas sobre segurança, regras, leis, entre outros.

Escutamos relatos sobre um professor que há 40 anos sai do Camorim, zona oeste do Rio, e vai de bicicleta até a PUC-Rio, percorrendo uma distância de aproximadamente 60Km (ida e volta). Dividimos a mesa com integrantes da Comissão de Segurança do Ciclismo (CSC-RJ) que colaboraram com temas relevantes ao encontro.

Todos os presentes receberam um exemplar do CTB de bolso e do Guia Prenda ou Perca. Agradecemos o convite e celebramos o sucesso do encontro. Já participamos de 26 atividades a convite da PUC-Rio e, toda vez que vamos até o campus, ficamos felizes ao observar o bicicletário sempre cheio.

2 thoughts on “Bicicletas e segurança na PUC-Rio

  1. Olá, Fábio, faltou falarmos das grandes necessidades das ciclovias que temos no Rio. TODAS elas estão necessitando de boas reformas e uma manutenção que nunca tiveram. Por exemplo, a ciclovia de Copacabana, que começa na entrada da rua Francisco Otaviano, de lá pra Copacabana, está há anos sem uma melhorada, porque além de terem feito nesta rua obras por umas 3 ou 4 vezes, quando foram reasfaltar o chão da ciclovia, puseram asfalto grosso e sem esticá-lo, e pedalar por lá é o mesmo que ficar trepidando em paralelepípedo. Recentemente, eles conseguiram piorar muito mais o mesmo pedação. E na ciclovia já em Copa, ao passarmos em frente a cada uma das ruas que cruzam a av. Atlântica, também ficamos trepidando exatamente no momento em que passamos em frente a essas ruas até a rua Constante Ramos, onde melhora um pouco o chão e segue-se sem trepidações. E esse negócio que o Paes fez de pintar apenas, certas ruas, como por exemplo a Constante Ramos, que vai da rua Barata Ribeiro até a praia, tem na lateral direita da mão da rua, bikes pintadas de branco, onde se tivesse alguém pedalando estaria sib as rodas dos carros que passam bem em cima do desenho das bikes. Quando eu por algum acaso, consigo passar pedalando em cima daquelas bikes, os carros se afastam, embora alguns sempre insistam em meter o carro em cima e desrespeitar descaradamente. Então, a pergunta é: o site Transporte Ativo está trabalhando nisso, ou seja, na melhora das ciclovias perante as autoridades (in) competentes? É preciso insistir muito e cada vez mais para que sejam feitas reformas ou manutenção nas ciclovias. A que vem pra Puc está em estado de penúria total. E a ciclovia da Niemaier, já foi refeita e considerada segura?
    Aguardo por estas respostas, porque as ciclovias foram pagas ao longo de todos esses anos pela população do Rio de Janeiro, sem recebermos retorno, como costuma ser e,isso tem que acabar. Grata por compartilharem e trabalharem pelo ciclismo carioca. Teresa

  2. Olá Teresa!

    TODAS as ciclovias estão necessitando de boas reformas e uma manutenção que nunca tiveram. Repare também que as calçadas sofrem a mesma falta de atenção. Infelizmente a manutenção é muito precária e, por causa disso, algumas ciclovias já nem existem mais. Entretanto, esse não é um problema exclusivo do Rio, ele atinge todo o Brasil e países da América Latina também.

    Essas bicicletas pintadas em algumas vias são chamadas Sharrows. Elas funcionam para alertar aos motoristas que ali é uma rota muito utilizada por ciclistas. Os carros podem utilizar e trafegar por cima, cuidando sempre de respeitar e manter a distância mínima de segurança em relação à bicicleta.

    O Site Transporte Ativo é uma janela da organização onde compartilhamos o que fazemos e o que pensamos. Trabalhamos, em diversas frentes, desde o inicio da implantação das infraestruturas para bicicleta em Copacabana e além. Veja mais nos links abaixo:

    http://transporteativo.org.br/ta/?p=8520

    http://transporteativo.org.br/ta/?p=6167

    http://www.ta.org.br/site2/banco/7manuais/arquivos3/Cycling_Policy_and_Practice_in_Mega-cities.pdf

    As obras para recuperação da ciclovia da Niemeyer já terminaram faz tempo, mas ela ainda se encontra fechada. Existe uma previsão pra reabrir este ano ainda.

    Em geral, as ciclovias cariocas são feitas pelo regime de compensação ambiental e são financiadas por empresas que precisam pagar esta compensação. De certo modo, esse recurso não tem origem em impostos dos munícipes. A ciclovida da Niemeyer foi feita em um esquema totalmente diferente.

    O desafio sempre foi árduo e cada pequeno passo é uma grande vitória.

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