Bicicletas para todos

A bicicleta felizmente está na moda, não custa repetir. Mas isso ainda é pouco, muito pouco. Ainda há uma grave divisão entre os usuários da bicicleta e principalmente na percepção em relação as magrelas.

Veículo dos pobres, excêntricos ou esportistas, a bicicleta ainda tem um longo caminho a percorrer, para ganhar escala no que sempre foi, o melhor meio de transporte urbano para distâncias médias e curtas.

O discurso “cicloativista” tende a ser messiânico, acredita em salvação e redenção. Como os evangélicos acreditam que não são pecadores porque foram lavados pelo sangue de Jesus. Ou tem sabor marxista, intelectuais orgânicos ou engajados, portadores predestinados da missão revolucionária sagrada de mudar o sistema político-social em nome de uma nova ordem mundial.

Com isto, podemos conseguir 2 ou 20 adeptos. Convencer vereadores a votarem “políticas cicloviárias municipais”. E construir “rotas cicláveis” a toque de caixa. Em que isto vai mudar a vida do Sr. Modesto?

Falta perguntar ao homem-de-gravata-que-vai-chegar-atrasado-no-trabalho e à mulher-de-calça-branca-que-leva-os-filhos-ao-colégio se eles querem ser redimidos ou se querem salvar o mundo. Talvez eles queiram apenas chegar aos lugares da forma que lhes for mais conveniente.

Para sensibilizarmos este cidadão mediano, precisamos saber como ele pensa, quais são suas ambições, aspirações e medos. Ainda não sabemos conversar com o “pobre” que usa a bicicleta hoje, mas assim que melhorar de vida um pouquinho, compra uma moto ou um carro usado. Tão pouco sabemos conversar com o cidadão classe média, convencê-lo a usar bicicleta assim como usa escova de dentes, sem fazer dele um ativista, sem levantar bandeiras do anti-consumismo e do ecologismo, batismo de iniciação na excentricidade.

Construir cidades para pessoas e com mais bicicletas é um caminho longo, com muito diálogo e pressão política, mas acima de tudo valorizando o que é mais importante em qualquer planejamento, a condição humana e nossas fragilidades diante do mundo e das máquinas complexas que criamos. Não somos assim tão diferentes de qualquer outro animal social, seguimos líderes, agimos em bando e sozinhos, somos fracos e medrosos.

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17 thoughts on “Bicicletas para todos

  1. Você critica o preconceito contra a bicicleta, mas para soltar um preconceito religioso fica tudo bem? Por que essa frase…

    “Como os evangélicos acreditam que não são pecadores porque foram lavados pelo sangue de Jesus.”

    …mostra total desconhecimento pela crença evangélica e pelo cristianismo. Por favor tome mais cuidado com seus comentários. Você pode não ser religioso ou não gostar da religião, mas pelo menos tenha respeito e conhecimento de causa ao criticar. Afinal, não é isso que se pede aqui entre motoristas e ciclistas? Dê o exemplo.

  2. Sobre o texto: lembro de ter visto um ciclista todo aparelhado (capacete, luvas, roupa colante) conversando com um prefeito ou governador e pedindo melhores condições para os ciclistas. Era visível a cara de desconforto do político, e com razão: não há como essa gente se identificar com um alien colorido de capacete. Como fazê-lo acreditar que ciclistas são pessoas normais e que a bicicleta é um meio de transporte como qualquer outro se o defensor insiste em fazê-lo de forma apoteótica?

    Talvez seja esse o mal dos ativismos, tentar defender a igualdade pela diferença. E imagino se o ciclista estivesse vestido de modo mais formal, como uma calça social e uma camisa. A reação do político poderia ter sido mais amigável.

  3. Precisamos criar a imagem do CIDADÃO CHIC. Ele usa a bicicleta porque QUER, trabalha em uma empresa que oferece condições para que ele tome seu banho ao chegar e guarde sua bike com segurança. A empresa incentiva seus funcionários a usar a bike, e portanto, é uma empresa boa de trabalhar. O cidadão chic tem outros amigos também cidadão chics, que com ele montam “bike-bus” e organizam tanto a ida quanto a volta do trabalho em grupo. O cidadão chic pensa no futuro dos filhos ou netos. Sabe que o calor abrasante da cidade foi uma herança maldita que deixaram para ele, mas que ele nao quer deixar para os seus. O cidadão chic não é pobre. Sua bicicleta é boa, ajustada, bem conservada. O cidadão chic até tem carro, mas usa quando precisa viajar, ou para fazer a feira do mês. O cidadão chic pensa!

  4. “Como os evangélicos acreditam que não são pecadores porque foram lavados pelo sangue de Jesus. ”

    A frase acima foi tão infeliz , mas tão infeliz que dá pena. Primeiro, pelo seu uso como exemplo de comparação. Sem pé nem cabeça . Segundo por sua total inverdade o que demonstra por parte do seu autor ou um absurdo desconhecimento do que está falando ou uma dolosa necessidade de alterar um conceito para afirmar seu preconceito com o assunto.

    Voltando ao assunto , o caminho a ser trilhado ou pedalado não é o de cobrar do Estado e sim da iniciativa privada. Que promovam mais encontros, passeios , que permitam que escritórios tenham locais de banho para os ciclistas. Que vejam que os mesmos irão economizar em passagens …enfim. O Estado é pressionado por iniciativas assim, quando vir que vários estão usando bicicletas…milhares…

  5. que ridiculo, nego ta xiando por causa da comparacao de Denir com os evangelicos?

    Evangelicos sao a incivilidade encarnada!

    nao se trata de ser contra o cristianismo (eu ate sou), mas Catolicos e Protestantes Classicos nao ficam invadindo o espaço auditivo alheio em onibus, por exemplo

    se eu saisse pregando em público com vociferações em defesa do ateismo, budismo, ecumenismo, ou candomblé, seria igualmente incivilizado.

    Ocorre que, por acaso (ou não), só os evangélicos fazem isso. Filhos de santo contentam-se em vender acarajé, no seu ritual de Iansã diário. Ateus debatem se chamados a tal. Pastores do protestantismo tradicional e padres da Igreja pregam dentro de seus templos apenas.

    vai aí uma distinta diferença. A diferença entre a barbarie e a cordialidade gentil.

  6. em tempo: vale lembrar que escrevo de Salvador, do Recôncavo Bahiano – cidade e região do mundo que tem há séculos uma exemplar convivência multi-religiosa. Aqui, protestantes dão Caruru de São Cosme, um ritual nagô; e o Arcebispo, na festa do Bonfim, fala de Oxalá.

    Só quem se recusa a esse diálogo (e inclusive já acrediu fisicamente católicos e filhos de santo) são os evangélicos.

    Note: não os Batistas, nao os Presbiterianos. Os Evangélicos tipo Igreja Universal!

    Esse povo comete crime, é incivilizado, faz coerção do espaço alheio, e ainda pede “respeito” e “tratamento equanime”. Ah, me bata uma garapa!

  7. Lucas, respeito e tratamento equiname são direitos de todos. Ou você vai começar a tacar pedra no para-brisa ou dar tiro nos motoristas por eles desrespeitarem as bicicletas? Não adianta falar de moral e ética se não a praticamos em todos os nossos atos. “Se alguém lhe der um tapa, vire a outra face”, lembra? Concordo que a ações das Igrejas Universais da vida são terríveis para a crença (isso não é cristianismo, é “teoria da prosperidade”), mas isso não quer dizer que todos sejam assim. E católicos também tem manifestações públicas, como a lavação das escadas e as procissões, não?

    E pegando o outro lado, o que diferencia uma pregação no ônibus, por exemplo, de uma passeata em defesa da bicicleta? Os dois não estão evangelizando? E os ciclistas que tomaram uma praça na Avenida Paulista, chamando-a de Praça dos Ciclistas? Isso também não seria “coerção do espaço alheio”? Crentes e ciclistas pregam pensando em ajudar, não? Pense bem.

  8. O texto deste post é de minha autoria, saiu primeiramente em lista de discussão restrita e foi publicado aqui sem cortes.
    Não representa de forma alguma a opinião da Transporte Ativo como entidade, que é apartidária, não faz distinção de sexo ou raça, e respeita todas as religiões e credos.
    ———
    Entretanto, eu, embora não seja marxista, acredito piamente que a religião é o ópio do povo. O texto foi escrito e revisto mais de uma vez.
    O trecho sobre a religião foi deixado de propósito, para suscitar reações irracionais e corroborar o raciocínio desenvolvido. Usei o veneno contra mim mesmo, como figura de estilo.
    Poderia citar qualquer religião**. Pois a visão dogmática fundamenta-se em: desprezo pelos argumentos lógicos, abuso de silogismos e demonização do outro. É este o paralelo que o texto faz. No caso das religiões, o outro são os crentes das demais fés, os ateus e agnósticos. No caso dos cicloativistas, o demônio é o automóvel ou o político que não constrói ciclovias. Para ambos, o mundo se resume nisto.
    Saudações,
    Denir Mendes Miranda
    **ps.: não é necessário usar este blog para condenar-me ao fogo do inferno. Sei que estou sendo blasfemo e aguardo a hora de encontrar o diabo cara a cara e perguntar-lhe: “então, é este o sentido de tudo isto?”

  9. “Se alguem lhe der um tapa, vire a outra face” é uma teoria dos barbaros do leste do Imperio Romano. Teoria que justifica a subserviencia.

    Na civilização posterior a Revolução Francesa é assim: “se alguem lhe der um tapa, meta-lhe um processo judicial”.

  10. Catolicos tem manifestações publicas: lavações de escada e procissões.

    Exatamente!

    não é entrar num onibus e encher seus ouvidos, ou ir a leito de hospital e ameaçar gente doente com satanás.

    Trabalho no maior hospital público do Nordeste, o Roberto Santos. Sao 800 leitos.

    É comum, e benéfico, visitas religiosas de todos os credos aos pacientes. Mas, só os Evangélicos são capazes de um diálogo assim:

    – Aceite Jesus!
    – Pô, hoje não, eu opero de tumor cerebral amanhã…
    – É por isso que você tá assim. Não se surpreenda se satanás interferir em sua cirurgia.

    você já ouviu algo mais agressivo?!

    Repito: SÓ Evangélicos fazem isso! Todas as outras fés religiosas vão a hospitais dar conforto. Evangélicos vão fazer lobby da Fear-Industry religiosa.

    Não tenho porque ter nenhum tipo de gentileza ou piedade de gente assim.

  11. Claro, nem todos os Evangélicos fazem esse tipo de coerção moral.

    Pode ser.

    mas fato é que eu só vi Evangélicos fazerem, até hoje.

    se apenas UM evangélico fizesse, já seria 100% maior do que membros de outras seitas religiosas.

    Igrejas Evangélicas são sim uma ameaça civilização e aos direitos civis.

    Note: eu até sou anti-cristão. Mas não tenho nenhum problema, na prática, com o Catolicismo e o Protestantismo Clássico.

    E eu teria com o Ateismo, se o Ateismo saisse entupindo ouvido alheio em situações de fragilidade.

    Com que direito Evangélicos (ainda que alguns, que poucos, que raros – embora eu não acredite nisso) se autorizam a agravar a saúde mental de pacientes hospitalizados?!

    Todos os religiosos que lá vão, vão para tentar melhorar esse estado mental. Os Envagélicos fazem de tudo, sistematicamente, para piorá-lo. Pra que? Pra conseguir mais clientes! – digo, fiéis.

  12. O cristianismo é a coisa abstrata mais aberrantemente inútil e deletéria que a civilização foi capaz de criar.

    é o equivalente, em idéias, do automóvel.

    Mas, no Catolicismo perdoa-se isso pela estética, e pelo rigor lógico; e no Protestantismo, pela liberdade radical e rigor moral.

    Mas nos Evangélicos, é imperdoável!

  13. Denir,

    nem toda religião é ópio do povo, e nem sempre.

    foi o candomblé de Mãe Senhora que formou a mais ampla, engajada, longeva e brilhante classe política e intelectual bahiana – através do Conselho de Obás de Xangô.

    Dom Helder Câmara estava longe de ser alienante. Assim como o Pastor Wright e o Rabino Sobel.

    dizer isso é encorrer no erro de Glauber Rocha ao filmar seu primeiro longa, BarraVento – um filme de tese baseado na “religião como ópio do povo”. Pregava nele que o candomblé bahiano era alienante – quando eu duvido que tenha havido no mundo, em qualquer tempo, religião tão sutil mas fortemente engajada em conquistas políticas, econômicas e sociais. Que o digam o Ilê Ayê, o Olodum e o Filhos de Gandhy.

    Comento isso aqui: http://depoisdaquelefilme.blogspot.com/2008/08/glauber-rocha-barravento.html

    mas este é um tipo de visão que só a partir do Recôncavo se pode ter. Já dizia Milton Santos que a contribuição de Salvador à geografia mundial era olhar o mundo de dentro pra fora, de baixo pra cima, e dos avessos.

  14. Classe partida, cidade partida, religião partida, nada disso é novidade. Discurso idealista não querermos nenhuma partição de classes em uma sociedade altamente hierarquizada como a nossa.

    “Ciclistas do mundo, uni-vos!” Isso me soa tão romântico e sonhador… e pouco pé no chão. Por que não um pouco mais de prática? Se a “classe ciclista” é partida, ótimo, então tomemos isso como ponto de partida (não resisti ao trocadilho, sorry) para que desenvolvamos políticas para cada um.

    Fale para cada público, na linguagem que cada um entenda. Se o pobre usa bicicleta por que não tem como comprar um carro. Vamos ser práticos, isso não interessa tanto agora. Por que então não mostrar à massa de “ciclistas por necessidade” e não por opção, como pedalar com segurança?

    Cadê os cicloativistas atuando nos subúrbios, onde mães levam à escola seus filhos equilibrados nos bagageiros de bike, com a mochilinha presa no guidão? Não vejo. Cadê os cicloativistas em escolas, mostrando à molecada a sinalização de ciclistas no trânsito, que se deve pedalar na mão dos carros e que um capacete barato, de 20 merréis, pode poupar muito estrago. Não, eu não vejo.

    Mas vejo confrontos de cicloativistas com a polícia, mostrando ao cidadão de classe média, é, aquele mesmo que eles querem convencer a deixar o carro em casa por que é “cool” defender o planeta que sim, a bicicleta é uma coisa boa. O discurso é discrepante das ações: como o cidadão de classe média vai largar o conforto do seu carro, que está engarrafado em mais um confronto entre ciclistas e policiais, em uma manifestação espontânea mas que passa uma imagem de barbárie à classe média burguesa?

    Como o engravatado vai se identificar com ciclistas que odeiam o carro que ele levou a vida inteira poupando para comprar, para chegar aos 30 anos e dizer: sim, sou um vencedor, tenho meu carro importado e um emprego importante? Como ele vai se identificar e apoiar a causa dessas pessoas, que odeiam aquilo tudo que ele tanto lutou para ter?

    Precisamos falar a língua do público que queremos atingir, pensem nisso. Falar aos “pobres” de bike nas periferias e aos “ricos” de carros encalhados em engarrafamentos da mesma forma? Se persistirmos nesse erro, estaremos fadados ao fracasso. Pensem nisso…

    PS: não sou cicloativista. Não quero ser, não tenho essa pretensão. Deixo essa tarefa para outros, quem entende do assunto… Sou mera entusiasta. Apenas ando de bicicleta, quando posso, em meus deslocamentos pela cidade. Uso-a para viajar, sou entusiasta do cicloturismo da bike como estilo de vida. A bicicleta pode ser sim tranporte, mas também esporte e lazer. Comecei a pedalar por esporte, e depois adotei-a como transporte. Podemos refletir: precisamos do mesmo approach a todos os públicos? Bike como transporte para quem precisa, bike como esporte para quem não precisa, bike como lazer para quem nem a considera como nenhum dos dois. Um estilo de vida “bike friendly” será mera consequência…

  15. Oi Thaís,

    A TA não é uma organização cicloativista embora nos rotulem assim.

    Mas vale dizer que a TA vai ao suburbio:
    http://blog.ta.org.br/2006/12/26/pedale-legal-escola/
    http://blog.ta.org.br/2009/07/11/bicicletas-na-rede-publica/
    E não usa a mesma linguagem para diferentes públicos.
    http://www.ta.org.br/temp/64_escola_parque.pdf
    Sejam as crianças da Zona Oeste ou as da Zona Sul, os alunos da PUC na Gávea ou da UCB em Realengo, cada público recebe uma mensagem voltada a sua realidade, tudo com embasamento e suporte técnico de qualidade: ICE http://www.bikepartners.nl e ITDP http://www.itdp.org . Veja alguns exemplos http://www.ta.org.br/site/News/newsletter23.htm

    Nunca tivemos problemas com a policia ou o cidadão de classe média, pelo contrário, levamos informações à eles e recebemos de volta cooperação e interesse: http://blog.ta.org.br/2008/11/26/patrulha-bem-feita/ e http://blog.ta.org.br/2010/04/07/relembrar-domingo-sustentavel/ sempre em busca de uma cidade melhor para todos e para os ciclistas também.

    Torno a convidá-la a participar de algumas atividades da TA e a conhecê-la melhor.

    Tamb;em somsos entusiastas prcurando passar aiante o que conhecemos e sentimos em relação as cidades e as bicicletas.

    Abraços
    Zé Lobo

    ps.: Ah! Capacetes de 20 reais sem nenhuma homologação ou certificado, podem ser mais perrigosos que não usá-los.

    Saiba mais:
    Tenho alguns capacetes, uso em diferentes circunstâncias e sempre aconselho seu uso, mas em minhas viagens urbanas do dia a dia é muito dificil me ver usando um.

    Sou totalmente a favor do incentivo ao uso, mas totalmente contra a obrigatoriedade. Exigir apenas em casos específicos.

    A European Cyclists Federation, assim como outras oreganizações internacionais , a UCB e a Transporte Ativo compartilham esta idéia pois os beneficios do uso das bicicletas superam em muito os malefícios do não uso de capacetes.

    Seguem abaixo vários artigos interessantes sobre o tema.
    http://www.trentobike.org/Countries/Europe/ECF/Helmets.html
    http://www.cyclehelmets.org/1190.html
    http://cyclehelmets.org/1052.html
    http://www.fubicy.org/IMG/pdf/fub_diapocasqvlo.pdf
    http://www.ecf.com/files/2/12/16/060608_2006_Helmets_Dilemma.pdf

    Opinião da TA sobre o uso de capacetes.
    http://blog.ta.org.br/2007/07/04/protecao-ideias/
    http://blog.transporteativo.org.br/2007/02/03/capacete-seguranca/
    http://blog.transporteativo.org.br/2006/12/02/uso-do-capacete/

    Um artigo sobre o asssunto:
    http://www.ta.org.br/site/Banco/7manuais/Colin_Clarke_Cycle_Helmet.pdf

    Um site sobre o assunto
    http://www.cyclehelmets.org/

    Estudos europeus mostram que os motoristas passam mais perto de ciclistas com capacetes por considerá-los mais aptos, um deles está aqui:
    http://news.bbc.co.uk/2/hi/uk_news/england/somerset/5334208.stm

    Um texto do Antonio Miranda sobre o assunto:
    http://www.ta.org.br/site/Banco/3seguranca/Capacete.doc

    E um belo video com cidades européias onde se pode perceber com é o uso do capacete por lá.
    http://www.ta.org.br/Videos/ICE/CFCLeg.wmv legendado em português
    ou o original sem legendas.
    http://www.ta.org.br/Videos/ICE/CyclingFriendlyCities.mpgum assunto polêmico onde também existem muitas divergências, vejam este artigo:
    Mais um vídeo:
    http://www.youtube.com/watch?v=xsDxOx7PUP0
    Abs

    Zé Lobo

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