Bicicleta, Cúmulo da Eficiência

A bicicleta com sua incrível simplicidade é capaz de multiplicar o potencial humano através da eficiência bioenergética. Pés no pedal mimetizando o simples ato de caminhar nos possibilitam economizar energia e sermos mais eficientes do que qualquer outro ser vivo. Além é claro da capacidade de atingir velocidades consideravelmente altas e tudo com um gasto mínimo de calorias.

Desde sempre o ser humano evoluiu dependente das máquinas que era capaz de inventar. Só assim pudemos vencer predadores maiores e mais fortes. Através de ferramentas fomos capaz de subjulgar o mundo natural.

Hoje o cenário mundial com o aquecimento global e danos enormes ao meio ambiente implica cada vez mais na necessidade de escolhas. Devemos ser capazes de optar pelas ferramentas corretas, certamente as mais eficientes irão prevalecer.

Não é de se estranhar que a bicicleta seja portanto o veículo do futuro, dada a sua invejável eficiência no uso dos recursos limitados do condutor e por consequência do planeta.

Bicicletas para a Mente

Steve Jobs certa vez disse que os computadores são como as bicicletas para a mente. Hoje eles estão espalhados por todos os cantos e propiciam novas interações e trocas de informações.

Talvez o computador ainda não seja tão eficiente e capaz de multiplicar a inteligência humana, mas certamente estamos no caminho de construir uma sociedade mais inteligente.

Sistemas computadorizados nos levam a novas fronteiras. Quando finalmente os computadores se igualarem ao potencial da bicicleta de tornar os deslocamentos humanos mais eficientes, teremos alcançado um grande marco para nossa espécie.

Malefícios da Bicicleta

From Contagem Paulista 19-01-08

Podemos listar pelo menos oito itens que podem desencorajar alguém que queira começar a pedalar pela cidade.

1 – Perda de peso
2 – Respiração lenta
3 – Níveis de stress perigosamente baixos
4 – Pontualidade
5 – Estimulação mental livre de cafeína
6 – Sensação de invencibilidade
7 – Porta de entrada para outras atividades
8 – Alegria intensa

Saiba os detalhes dos Malefícios da Bicicleta no Nosso Quintal. E saiba como se libertar do vício da bicicleta.

Afinal conhecendo os riscos, é melhor buscar mais informações para evitar ver-se tomado pela alegria intensa de pedalar todos os dias e querer pedalar todos os outros. Portanto, cuidado nunca é demais.

Doze Horas de Outra Mobilidade

Avenida Paulista, cartão postal paulistano. O trânsito motorizado em janeiro tem um horário de pico claro no começo da noite. O resto do ano não é assim tão fluido para quem depende de motores. Mas as bicicletas tem horários e usos diversos. Para dar visibilidade aos ciclistas, a Transporte Ativo convocou os amigos e suas máquinas fotográficas para uma contagem.

Quem são as pessoas que em uma segunda-feira em janeiro cruzam a Paulista? Trabalhadores, entregadores, esportistas, a maioria homens e pedalando por onde a bicicleta deve circular, na via. Os dados não tem valor estatístico, mas comprovam que em um único ponto da mais famosa avenida paulistana um número expressivo de bicicletas está presente.

Não se trata portanto de promover políticas para a “fabricação de ciclistas” na cidade de São Paulo, mas a região metropolitana precisa conhecer quem já pedala para que mais pessoas se sintam encorajadas a adotar a bicicleta em benefício de todos.

Foram mais de mil fotos, a maioria absoluta de bicicletas. Mas também foram clicados cadeirantes, skatistas, patinadores, carroceiros e até uma deficiente visual.

Em breve um relatório completo nos moldes do que foi feito no Rio de Janeiro na Contagem do Cantagalo. Enquanto isso vale conferir algumas das fotos:

André Pasqualini
Márcio Campos
Mathias
João Lacerda
Polly Rosa

Apenas um Pedido

Respeite o Ciclista.

A morte de um ciclista coloca em evidência nos meios de comunicação os riscos inerentes de pedalar no trânsito. Ao mesmo tempo no entanto, joga uma nova luz sobre as necessidades de medidas que favoreçam o uso das bicicletas.

Afinal, quanto mais magrelas nas ruas, mais seguro é o trânsito em geral. Já que os motoristas se acostumam a lidar com elas e acima de tudo, muitos deles acabam por ser eventuais ciclistas também. Portanto para diminuir o número de ciclistas mortos, há de se garantir a segurança dos que já pedalam e incentivar para que mais pessoas utilizem a bicicleta mais vezes.

Dentre a extensa cobertura jornalística em relação a morte da cicloativista Márcia Prado, alguns destaques:

Ciclistas de SP recorrem ao respeito como item básico de segurança

Ciclistas encurralados

Só uma multa por desrespeito a ciclista

Uma “bicicleta fantasma” por mais humanidade no trânsito