Perfil Ciclista 2024 | Ultrapassamos a marca de 2000 entrevistas

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Diversas cidades já estão em campo coletando dados para a Pesquisa Perfil Ciclista 2024. Das 21 cidades que estão envolvidas, dez já estão em campo e dentre estas, oito já estão subindo os dados para a plataforma onde eles serão compilados.

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Esta semana chegamos à marca de 2000 entrevistas inseridas na plataforma, outras tantas estão a caminho! Enquanto isso, os mais de 250 entrevistadores já cadastrados vão documentando e fotografando as ações, que estão acontecendo de Norte a Sul do país.

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Em breve mais notícias, fotos e um pouco mais adiante muitos dados!

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Infraestrutura cicloviária e a requalificação urbana

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Uma ciclofaixa com bueiro “eincaixa roda” e que termina subitamente num trecho cheio de tachões.

A inauguração de uma ciclofaixa em uma rua de grande fluxo de veículos é sempre uma boa atitude da Prefeitura. Será?

As cidades brasileiras são dominadas pela antiquada cultura do automóvel que praticamernte monopoliza o planejamento urbano e os investimentos públicos. O predomínio do uso do carro particular como transporte nos limitados espaços urbanos é uma prática retrógrada, superada e que não atende às necessidades modernas de mobilidade. Mas não há uma solução simples de engenharia para resolver os problemas provocados por essa cultura. Não basta pintar umas faixas e algumas bicicletas brancas no chão para iniciar uma transformação na sociedade que resulte em respeito mútuo e compartilhamento do espaço público.

Se não houver ampla divulgação de informações sobre as desvantagens do automóvel e vantagens da bicicleta as pessoas não estarão preparadas para as mudanças no ordenamento urbano do tráfego. A municipalidade precisa investir em informação e sensibilização para que a população entenda o que está em curso, saiba da importância de compartilhar as ruas, em especial com pedestres e ciclistas, e que há leis de trânsito que devem ser respeitadas para regular o uso do novo espaço.

Não há nada mais sustentável que caminhar

Por outro lado, muitas calçadas não são adequadas para o mínimo conforto e segurança dos pedestres, situação esta que perdura por décadas, muito antes da bicicleta ganhar força como opção para a mobilidade sustentável. Pedestres e ciclistas precisam da mesma atenção dos gestores públicos. É relativamente fácil e bem mais visível fazer uma ciclofaixa que melhorar e alargar uma calçada. Hoje a relação custo-benefício (político) da infraestrutura cicloviária é enorme, talvez perdendo apenas para o metrô e o BRT. As calçadas e os pedestres não tem vez.

Caminhando e pedalando de mãos dadas

Mas não há sentido numa disputa por espaço entre ciclistas e pedestres. Os modais são aliados na mobilidade ativa e sustentável. A municipalidade que entender essa relação rica e próspera pode evoluir na gestão urbana, indo além de pintar ciclofaixas. As cidades precisam requalificar espaços públicos para que pedestres e ciclistas tenham prioridade sobre o transporte individual motorizado. Pintar uma ciclofaixa, reduzindo um pouco o espaço do carro, melhorando em nada as calçadas é desperdiçar uma oportunidade de agregar pés e pedais para devolver as cidades às pessoas.

É preciso dar fluidez, conforto e segurança ao pedestre e ao ciclista, eliminando o zigue-zague do traçado das calçadas e ciclovias, além de corrigir buracos, obstáculos, e impedir invasões de motociclistas e motoristas. O pedestre e o ciclista não precisam de muito, basta um espaço justo, de qualidade e em todas as ruas. Teremos mais pessoas usando esses modais, deixando espaço nas ruas para aqueles que realmente precisam do carro e da moto de modo a requalificar também a relação humana no espaço democrático das ruas.

bueiroBueiros do tipo “encaixa roda” ao longo de ciclofaixa e desenho da calçada que impõe zigue-zague ao pedestre para garantir apenas 3 vagas de carro. A ciclofaixa foi feita, mas a calçada segue com menos de 1 metro de largura.

Hoje as bicicletas fazem parte do cenário da Cidade e planejar para elas pode ser de grande valia, pois o sucesso da mobilidade urbana depende da combinação de diversas opções de transporte e do uso de menos energia. Cidades que investem em facilidades para pedestres e ciclistas são beneficiadas com mais qualidade de vida, saúde da população, redução da poluição, dinamismo e diversificação econômica e oferecem mais alternativas de transporte urbano.

Para alcançar esse sucesso é necessária a criação de ambientes favoráveis ao uso da bicicleta e dos modos ativos de transporte.

Por mais pessoas a pé e de bicicleta mais vezes!

XI Prêmio Promovendo a Mobilidade por Bicicleta no Brasil | Resultados

TA2024-POST-SiteEm sua décima primeira edição, o prêmio “Promovendo a Mobilidade por Bicicleta” novamente selecionou excelentes iniciativas brasileiras em prol do uso das bicicletas. Boas ideias merecem e precisam ser reconhecidas e homenageadas.

A entrega de Prêmios acontecerá no 13º Fórum Mundial da Bicicleta e 11º Bicicultura!

Conheça as melhores iniciativas:

1º Lugar Categoria Ação Educativa e de Sensibilização:
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O projeto foi desenvolvido e permanece em atividade na Ilha de Cotijuba (Trilha Dourada em Tupi), em Belém do Pará e divide-se em 3 etapas:
1. Ação educativa: Iniciado nas aulas de Arte na Unidade Pedagógica Faveira, vinculada à Fundação Escola Bosque-FUNBOSQUE, o projeto abordou a problemática do trânsito na referida ilha, que é tomada por motocicletas. O pensamento crítico é provocado a partir da apreciação das reivindicações de organizações cicloativistas. Iniciou-se uma campanha de doação de Bicicletas na parceria do Coletivo ParáCiclo e Movimento de Mulheres das ilhas de Belém, que arrecadou inicialmente 9 bicicletas, pintadas de dourado em alusão ao nome da ínsula.
2. Ação artística: Em posse das bicicletas e tomando como referência o Plano das Bicicletas Brancas, do grupo artístico e ativista Provos (1965), os alunos percorreram a ilha pedalando as bicicletas douradas, causando impacto visual para os moradores.
3. Ação socioambiental: A partir do aporte financeiro do Coletivo ParáCiclo, conseguimos estruturar um Sistema Comunitário de Empréstimo de bicicletas inicialmente com 9 pontos guardiões das bicicletas, distribuídos na ilha ao longo de aproximadamente 18 km. Hoje contamos com 20 bicicletas e 11 pontos, que ajudam a comunidade no deslocamento e fomentam o turismo de base comunitária na ilha.

Menções Honrosas Categoria Ação Educativa e de Sensibilização:
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O Giro Preto nasce em 2018, na cidade de São Paulo, inicialmente como um grupo de pedal exclusivo para pessoas negras, tendo como objetivo principal, reunir essas pessoas para além de pedalar, proporcionar a troca de vivências, experiências, autonomia e não somente sobre pedalar, mas também sobre pessoas negras pedalando na cidade. Nasce como questionamento à falta de diversidade racial nos grupos de pedais urbanos da cidade. Mas os horizontes se ampliaram e viram que não ficariam restritos apenas a um grupo de pedal. Hoje se debate, além da falta de diversidade no cicloativismo, que é hétero, branco e masculino, a questão do direito à cidade e da mobilidade ativa. Além dos pedais aos finais de semana, organizado roteiros de memória negra na cidade, tem participado de debates sobre os temas citados, atuado com ações diretas de intervenções urbanas na cidade (campanha “Onde estão as pessoas negras no seu pedal?”) e também pedais culturais com outras instituições e organizações. Foram inspiração para outros grupos e seguem com sua luta, ocupando os espaços.

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O projeto Perifa na Pista tem o objetivo de potencializar o uso da bicicleta por mulheres nos territórios periféricos e de baixa renda. Muitas mulheres do bairro usam a bicicleta como meio de transporte e não são levadas em consideração no planejamento da cidade. A ideia do projeto é levar essas mulheres para o debate, para que juntas sejam ouvidas pelo poder público. O resultado tem sido positivo, levando várias mulheres da periferia para dentro da SEMOB em uma visita técnica resultando num compromisso de terem um retorno sobre a demanda levada.
Tem realizado dias de convivência, de trocas e de escuta dentro do território para incetivar e engajar cada vez mais mulheres no processo de cidadania e tomada de decisões sobre as políticas públicas, além de mobiliza-las mais também para pautar a crise climática já que os deslocamentos delas são os mais afetados. Organizam bicicletadas dentro do território, distribuindo plaquinhas, campainhas e adesivos. Fazem rodas de conversas e falam sobre o CTB e as leis que já existem, o direito a cidade e principalmente a rua quando não há infraestrutura cicloviária.
*juntas somos MAIS fortes e alcançamos MAIS*

1º Lugar Categoria Levantamento de Dados e Pesquisas:
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A Prefeitura de Niterói, através da Coordenadoria Niterói de Bicicleta, iniciou em janeiro de 2024 a instalação do sistema Contabike, um avanço significativo na coleta de dados sobre o uso de bicicletas na cidade. O Sistema de monitoramento automático de ciclistas desenvolvido pela empresa Eco-Counter é composto por 11 contadores automáticos, estrategicamente posicionados em locais-chave. Através do Contabike, foi possível identificar que Niterói tem duas das ciclovias mais movimentadas do país na Av. Marquês do Paraná e na Av. Roberto Silveira.
Com um registro detalhado do fluxo de ciclistas, a Coordenadoria poderá fazer análises precisas e planejar intervenções e melhorias de maneira mais informatizada. A instalação do sistema de contagem é um reflexo do compromisso contínuo de Niterói com a mobilidade urbana sustentável. Nos últimos anos, a cidade tem visto um aumento consistente no número de ciclistas, graças às políticas de incentivo, fomento à cultura da bicicleta, programas de educação e comunicação e expansão da infraestrutura cicloviária. A introdução do sistema Contabike é um passo importante para entender melhor o comportamento e as necessidades dos ciclistas em Niterói.

Menções Honrosas Categoria Levantamento de Dados e Pesquisas:
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O CycleRAP é um modelo criado pelo iRAP voltado para analisar infraestruturas utilizadas por ciclistas quanto ao risco de acidentes. A ferramenta usa dados sobre as estruturas e seu contexto viário, resultando em uma graduação sobre o risco potencial de colisões de ciclistas com veículos, pedestres e outros ciclistas, ou mesmo acidentes solos. Baseado na literatura científica internacional, identifica também as principais recomendações de tratamento para cada trecho, que podem ser adotadas pelas cidades para melhorar a segurança dos ciclistas. Em 2023, o CycleRap se juntou com a Ciclocidade e a SMT – Secretaria de Mobilidade e Trânsito, para aplicar o modelo na capital paulista. Foram utilizadas 1.115 fotografias originárias da Auditoria Cidadã de 2022, da Ciclocidade, que representavam diversas das situações mais típicas encontradas por ciclistas nas ruas. Os maiores riscos identificados referem-se a potenciais conflitos com veículos motorizados. As recomendações principais para o município são as de aumentar a separação entre os modos (alargar as estruturas cicloviárias, instalar segregação leve em ciclofaixas) e reduzir o risco e a gravidade de potenciais sinistros (adequação de velocidades máximas, principalmente nos casos de ciclofaixas). No momento, a CET vem estudando os resultados de forma a incorporá-los no desenho de novas estruturas.

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O Observatório Cicloviário é uma central de monitoramento que acompanha, de forma automatizada, a evolução da estrutura cicloviária da Região Metropolitana do Recife. O sistema compara com a execução cicloviária em cada uma das cidades com a estrutura projetada pelo Plano Diretor Cicloviário da região. Para facilitar a demonstração dos dados, considera-se EXECUTADA o local onde havia previsão de estrutura e foi implantado algo lá, não necessariamente da mesma tipologia. Com o Observatório é possível confrontar a narrativa da Prefeitura do Recife que contabilizava ter contemplado quase 90%, quando constatamos que menos 30% foi realizado e com tipologia divergente e mais insegura que a planejada. O Observatório também ranqueia os municípios da RMR pelo percentual contemplado do PDC-RMR e os totais de estrutura cicloviária projetadas, realizadas e realizadas dentro do PDC. Também é possível ver a lista de estrutura planejadas e qual a extensão já executada.

.1º Lugar Categoria Empreendedorismo:
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A Oficina Escola ofereceu um curso profissionalizante de mecânica de bicicleta para pessoas das três comunidades periféricas contempladas do projeto Bota Pra Rodar, no Recife. O curso durou 5 meses, com aulas diárias de 6 horas e formou 6 mecânicos, de forma gratuita aos alunos. As bicicletas para o aprendizado foram as do sistema compartilhado Bota Pra Rodar instalado nas comunidades de Caranguejo Tabaiares, Santa Luzia, Entra Apulso e da própria sede da Ameciclo. Com o uso intensivo das bicicletas, havia um grande desgaste físico de suas peças, tornando-se necessária uma rotina de revisão mecânica nas unidades do projeto. Assim, a formação de profissionais para o mercado de mecânica, estimulando a inserção de pessoas na economia local. O foco do projeto foi a empregabilidade, desenvolvimento comunitário e pessoal, realizando isso através da formação técnica e política sobre mobilidade, com atravessamentos necessários das pautas de desenvolvimento urbano sustentável e direito à cidade.

Menções Honrosas Categoria Empreendedorismo:
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Pedala-se* uma empresa de cicloturismo urbano com foco de atuação na região de  São Miguel Paulista, periferia da Zona Leste de São Paulo. Uma das iniciativas de trabalho da empresa é o projeto “Pedalada Histórica” que tem por objetivo promover o desenvolvimento da cultura, pertencimento e fortalecimento da identidade local, contribuindo para a construção de conhecimento e para a reflexão crítica acerca dos patrimônios culturais e ambientais das periferias da Zona Leste de São Paulo, utilizando a bicicleta como instrumento de circulação de pessoas e saberes nesses territórios.

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O uso do leito das antigas ferrovias do século XIX, na utilização das estações ativas em pontos de apoio para ciclistas e na restauração das estações que se encontram desativadas para uso turístico, preservando a história e a promovendo meios saudáveis de ligar lugares e pessoas através do cicloturismo. Serão utilizados trechos da antiga Dom Pedro II – Central do Brasil e da Estrada de Ferro Oeste de Minas, interligando 18 municípios.
Pelo caminho, encontrará grande diversidade de atrativos naturais e culturais, além de um contato com as memórias e histórias que envolvem antigas estações e paradas do trem. A contemplação de belas paisagens e a interatividade com gente hospitaleira e a típica culinária mineira pode ser encontrada ao longo da rota, com quitandas que rememoram o antigo costume de vendas de biscoitos, rosquinhas, broas e bolos nas estações ferroviárias, garantia de um cafezinho saboroso, típico de cidades do interior mineiro. A rota traz em si mesma um tripé de sustentabilidade: Econômico – estimula a economia regional e local, com geração de trabalho e renda; Ambiental – deslocamentos não poluentes e saudáveis; Cultural – pela ressignificação das estações, com a reutilização do espaço para diversos fins.

 

É muito bom conhecer tantas iniciativas de qualidade acontecendo pelo país afora!
Agradecemos os projetos enviados e parabenizamos todas as iniciativas inscritas!
Agradecemos também ao comitê de avaliação e ao Itaú Unibanco, que torna possível a realização deste Prêmio.

Para saber mais sobre o Prêmio e suas edições e premiações anteriores, clique aqui.

Vai Longe 4ª Edição | Resultados

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O Programa de Aceleração Vai Longe da Tembici já tem o resultado dos projetos selecionados que deverão implementar e executar até o final deste ano.

Ao todo, foram inscritos 28 projetos. A etapa de avaliação contou com a análise de um comitê de especialistas da Tembici e da Transporte Ativo, que selecionaram 8 finalistas para uma análise mais ampla através de entrevistas.

Agradecemos a todos os participantes desta 4ª Edição do Vai Longe, que compartilham o propósito de inspirar uma revolução global na mobilidade, por mais pessoas em mais bicicletas mais vezes. 🙂

Conheça os projetos selecionados:

IDECICLO  |  Ameciclo
O projeto IDECICLO visa desenvolver um Índice Nacional de Desenvolvimento da Infraestrutura Cicloviária no Brasil, concebido colaborativamente como uma ferramenta de auditoria cicloviária cidadã e avaliação computacional de malha. O índice será uma referência para avaliação e monitoramento das infraestruturas cicloviárias nas cidades, orientando melhorias na elaboração de projetos e no planejamento de ações de manutenção. As atividades incluirão diagnóstico e análise dos resultados da aplicação do IDECICLO, definição de novos parâmetros técnicos, desenvolvimento da ferramenta de avaliação e monitoramento, elaboração de um Manual para Aplicação da Auditoria Cicloviária, desenvolvimento de ferramenta computacional de avaliação e indicação de ferramentas para aplicação em diferentes municípios.
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PEDALANDO JUNTAS  |  Instituto Caminhabilidade
O projeto Pedalando Juntas! irá implantar um sistema de bicicletas compartilhadas na comunidade Peinha,  lindeira ao Rio Pinheiros em São Paulo, de forma colaborativa com mulheres e lideranças femininas para promover a conexão, principalmente de mulheres e crianças, com o novo parque linear na margem. O projeto é desenvolvido pelo Instituto Caminhabilidade e Metrópole 1:1 como parte do Lab Rio Pinheiros em parceria com a Associação de Moradores da Peinha. O Instituto Caminhabilidade é uma organização sem fins lucrativos, liderada por mulheres e fundada em 2012 que, movida pela urgência de alcançar a equidade de gênero e enfrentar a crise climática, desenvolve cidades caminháveis com o protagonismo da cidadania. O Metrópole Um pra Um  é um escritório de urbanismo que trabalha com um planejamento urbano além dos mapas, focado em pessoas, na escala real, a escala 1:1. O Lab Rio Pinheiros tem o objetivo de contribuir com a transformação das margens do rio em espaço público de convívio acessível, democrático e acolhedor para todas as pessoas.
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Projeto Piloto do BIKE SP  |  Bonificando quem usa a bicicleta como meio de transporte
O uso de bicicletas como meio de transporte traz inúmeros benefícios para a sociedade, sendo fundamental que haja políticas públicas que o fomentem. Dentre as iniciativas existentes para essa promoção há o incentivo financeiro para quem pedala, presente em vários países em que o ciclismo é proeminente.
Em 2016, como forma de estimular a migração modal para a bicicleta, a cidade de São Paulo aprovou uma lei para que uma política similar fosse implementada — é o chamado “Bike SP”, um programa voltado para dar créditos no Bilhete Único para quem se desloca usando a bicicleta. No entanto, a iniciativa nunca chegou a ser regulamentada. Um dos motivos é a carência de estudos que embasem o programa e ajudem a determinar como ele será executado.
Dessa forma, para fundamentar a política cientificamente, o grupo de pesquisa BikeScience do IME-USP realizará um piloto com moradores da cidade de São Paulo. No experimento, busca-se verificar a hipótese de que remunerar ciclistas leva ao aumento do número de viagens funcionais (com motivo de origem ou destino trabalho ou estudo) feitas em bicicleta.
IME

 

Veja também os resultados de 2021, 2022 e 2023.

Parceria Itaú Unibanco | 13 anos possibilitando mudanças e avanços em nossas cidades

 

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Treze anos atrás, em 2011, iniciávamos uma parceria com o Itaú Unibanco, que em muito nos ajudaria a realizar o que temos feito em prol da mobilidade ativa, especialmente por bicicletas, no Rio de Janeiro, em diversas cidade brasileiras, latino americanas e além! Uma parceria que tem gerado efeitos positivos em nossa organização, organizações parcerias e em diversas áreas do desenvolvimento urbano, da saúde e do meio ambiente.

De lá pra cá, muita coisa mudou, mas através da parceria, que vai muito além das bicicletas compartilhadas, seguimos trabalhando em projetos como a Pesquisa Perfil Ciclista e o Prêmio Promovendo a Mobilidade por Bicicletas, dentre outras atividades, como workshops e incidência no planejamento urbano através de uma abordagem de baixo para cima, alcançando soluções e conquistas, as quais seguimos aperfeiçoando, difundindo e multiplicando.

Para este ano, além da participação no C20 e no Conselho da Cidade do Rio de Janeiro, estão previstas a  quarta edição da Pesquisa Perfil do Ciclista no Brasil e a XI Edição do Prêmio Promovendo a Mobilidade por Bicicletas no Brasil, atividades que se tornam possíveis através do apoio institucional que recebemos.

Mais uma vez, agradecemos ao Itaú e a todos os parceiros que seguem pedalando conosco nessa jornada, em busca de cidades melhores para todos!