Avenida Paulista, cartão postal paulistano. O trânsito motorizado em janeiro tem um horário de pico claro no começo da noite. O resto do ano não é assim tão fluido para quem depende de motores. Mas as bicicletas tem horários e usos diversos. Para dar visibilidade aos ciclistas, a Transporte Ativo convocou os amigos e suas máquinas fotográficas para uma contagem.
Quem são as pessoas que em uma segunda-feira em janeiro cruzam a Paulista? Trabalhadores, entregadores, esportistas, a maioria homens e pedalando por onde a bicicleta deve circular, na via. Os dados não tem valor estatístico, mas comprovam que em um único ponto da mais famosa avenida paulistana um número expressivo de bicicletas está presente.
Não se trata portanto de promover políticas para a “fabricação de ciclistas” na cidade de São Paulo, mas a região metropolitana precisa conhecer quem já pedala para que mais pessoas se sintam encorajadas a adotar a bicicleta em benefício de todos.
Foram mais de mil fotos, a maioria absoluta de bicicletas. Mas também foram clicados cadeirantes, skatistas, patinadores, carroceiros e até uma deficiente visual.
Em breve um relatório completo nos moldes do que foi feito no Rio de Janeiro na Contagem do Cantagalo. Enquanto isso vale conferir algumas das fotos:
– André Pasqualini
– Márcio Campos
– Mathias
– João Lacerda
– Polly Rosa
Ola João e todos da TA. Gostei do texto e acrescento dizendo que alem de registrar essas pessoas devesse tambem registrar suas histórias para a formação de uma memória atual, que tem como resultado o reconhecimento da pessoa sobre sua ação gerando uma postura mais presente na sua atitude cotidiana em relação a mobilidade.
Participo junto ao museu da pessoa(SP) do Brasil memória em rede com o projeto ciclomemória-pessoas e bicicletas, realizo entrevistas com a metodologia de memória do museu e devolvo esta memória para a própria pessoa entrevistada, só possuo o material bruto por isso não divulgo, mas o material está pronto para realizar parcerias para edição.
Um abraço,
Roberto Dias – RJ
Gostei de ver as bicicletas utilitárias e principalmente aqueles ciclistas figurões (no bom sentido), como um que usava chinelos e luvas.
A propósito estes entregadores deveriam estar desmontados das magrelas, uma vez que estão sobre o passeio.
Pra fechar, deprimente estes motoristas insistentes em estacionar em local proibido. Achei que na paulista a fiscalização era mais séria.
bom pedal a todos.