Breve em Cartaz

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Estreará em breve o primeiro estacionamento subterrâneo para bicicletas no centro do Rio de Janeiro. O local é a Cinelândia, área cujo nome se deve ao grande número de cinemas que já existiram no local. Atualmente restam apenas 3 salas em 2 prédios. A região hoje concentra um grande número de escritórios, além do Theatro Municipal, a Biblioteca Nacional e o Museu Nacional de Belas Artes. Para os dias de lazer, os notívagos têm a Lapa bem próxima e para os que apreciam o dia o Passeio Público é a atração ideal.

Todas essas opções de trabalho poderão brevemente ser acessíveis para quem quiser se deslocar por bicicleta até lá. Tudo com a tranqüilidade de um estacionameto pago e 100% seguro 24 horas por dia. O serviço é pioneiro e, espera-se, será apenas o primeiro de muitos na cidade e no país. A conquista desse espaço não veio sem esforço, desde o ano passado a Transporte Ativo dialoga com os responsáveis pelo espaço para que ofereçam esse serviço, como foi estabelecido na licitação da prefeitura para a concessão do estacionamento subterrâneo.

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Para que o espaço dedicado as bicicletas seja finalmente inaugurado, resta apenas a instalação do gradil e a definição das tarifas. O início de junho é uma previsão realista.

  • Mais
  • > Ciclistas fazem vistoria em garagem no centro
    (Jornal do Brasil – 13/Maio/2006)

    > Operação Bicicletário Subterrâneo Cinelândia

    > Em São Paulo:
    Bicicletário é Esperança

    Lenda Sem Marchas

    A Lenda da Rainha Poti

    Era uma vez, um reino muito distante, ao sul das terras de Dom João. Um lugar mágico com ruas de pedra, casas de terra e o chamego diário do mar. Nesse lugar, por muitos conhecido como Paraíso, reinava a doce e bondosa rainha Poti. Que apesar de doce e bondosa, tinha a sanha de proteger seu povo dos inimigos que porventura surgissem. Isso eu diria, se fosse um escritor.

    Trata-se da cidade de Parati, no litoral sul do Rio de Janeiro. O fenômeno, no entanto, é característico de diversas cidades no interior do Brasil. O exemplo vem de longe. Na Holanda, país que é referência mundial em relação a mobilidade por bicicleta, a simplicidade domina.

    Um vídeo (em inglês) mostra em Amsterdam a preferência pelas bicicletas simples e úteis. A mesma tecnologia desenvolvida no século XIX, mas que por ter seu uso incentivado e levado a sério, é capaz de revolucionar e valorizar imensamente o ambiente urbano.

    • Mais

    > Sobre Bicicletas Holandesas

    > Cidades Amigas da Bicicleta

    União de Ciclistas

    UCB site

    Já esta no ar e o site definitivo da UCB, União de Ciclistas do Brasil, o endereço é www.uniaodeciclistas.org.br.
    Visitem e se cadastrem para conhecer as novidades desse novo canal de informação.

    Vale sempre lembrar que:

    A União de Ciclistas do Brasil (UCB) tem como objetivos:

    – Representar e apoiar os ciclistas
    – Apoiar ações e iniciativas pró-ciclistas e para o uso da bicicleta
    – Promover a educação para a mobilidade por bicicleta no trânsito.
    – Servir como canal de comunicação
    – Construir banco de dados
    – Atentar a qualquer instrumento jurídico em relação à bicicleta.

    A Liberdade da Propulsão Humana

    A cidade nunca é uma só, são muitas. Para quem voluntariamente abriu mão de usar um automóvel particular como meio de transporte fazem já quase 2 anos, o ambiente urbano conhecido tornou-se outro.

    Como diria Kevin Lynch em “A Imagem da Cidade”:

    Todo o cidadão possui numerosas relações com algumas partes da sua cidade e a sua imagem está impregnada de memórias e significações.

    Uma das principais conseqüências práticas de não ter carro e morar numa metrópole é conhecer as alternativas. A primeira delas é caminhar. Nem sempre a maneira mais eficiente e rápida de ir a algum lugar, mas certamente uma excelente maneira de voltar para casa. Todo andarilho é antes de tudo um pensador, haja vista a imagem do “flaneur” como o ser urbano por excelência.

    Em um único dia, tendo apenas um único destino é possível utilizar-se de 4 meios de transportes distintos cada um deles com suas peculiariedades.

    Pedalar até o metrô na hora do rush é antes de mais nada sentir a liberdade possível hoje a quem anda de bicicleta. Não existe engarrafamento e a cidade tem sempre o mesmo tamanho. Não há o trânsito parado que alonga distâncias.

    Bicicleta é veículo que se empresta e depois de entregue a um amigo, a viagem continua através da maneira mais rápida de deslocar um grande número de pessoas, o metrô. Pausa para ler uma revista e antes que se torne enfadonha a leitura, estação de desembarque.

    A volta para casa foi através do transporte solidário. A boa e velha carona que nem sempre deixa na porta de casa. Bom motivo para uma bela caminhada noturna. É andando a pé que se pode ter, sem mediação, o contato por inteiro com a cidade. Prédios, plantas, a rua e calçada. Um passo de cada vez para conhecer e reconhecer cada metro.

    Há uma cidade especial a ser descoberta por cada um que se dispuser a conhece-la.

    • Mais

    > Alguns trechos do Livro “A Imagem da Cidade” de Kevin Lynch.

    > O FLANEUR E A VERTIGEM (em pdf)
    Metrópole e subjetividade na obra de João do Rio

    > Georg Simmel autor de “A Metrópole e a Vida Mental”

    > Sobre flaneur
    Em inglês:
    Manifesto Flaneur
    Definição no Wiki para Flaneur

    50.000 em Budapeste

    Dia 22 de abril convencionou-se chamar de “O Dia da Terra”. Budapeste, capital da Hungria nessa data leva as ruas milhares de ciclistas numa Massa Crítica. Nas comemorações de ontem, foram aproximadamente 50 mil que ao final, levantaram ao ar suas bicicletas.

    Tal e qual uma bandeira hasteada, a bicicleta é hoje um símbolo. A melhor invenção do século XIX para o meio ambiente do século XXI.

    • Mais

    > O conceito de Massa Crítica.
    > Massa Crítica de 22 de abril em Critical Mass.hu
    > Outro video (no final da página)