A delgação brasileira no Velo-City deste ano, superou a de Nantes em 2015. Eram quarenta e dois brasileiros, mais da metade presentes na foto acima. Destes, quinze apresentaram seus trabalhos, moderaram ou participaram de mesas redondas em dezesseis oportunidades sobre os temas Governança, Bikenomics, People, Urban Planing e sessões externas. Levamos um pouco da Cultura da Bicicleta no Brasil para lá e com certeza trouxemos de volta muito aprendizado de experiências ao redor do mundo. Conheça a programação dos Brasileiros clicando aqui.
A entrada do evento e seu bicicletário com mais de 1000 vagas.
A Transporte Ativo teve participação intensa, representada por Zé Lobo e Gabriela Binatti, que além de apresentarem um trabalho selecionado sobre a Pesquisa Perfil do Ciclista Brasileiro, foram convidados para participar de diversos painéis como o organizado pela ECF – European Cyclists Federation, Creating Advocacy Leaders, uma espécie de treinamento, com conselhos estratégicos para novas organizações em busca de melhores resultados; participamos junto com a JB Mobility do Painel Institutional arrangements for cycling: Challenges in Latin American cities, onde arranjos de sucesso como políticas, planos, estrutura institucional e capacitação aplicados em Rotterdam, Dublin, Portland e Sevilha foram apresentados e o que Bogotá, Cidade do México, Rio de Janeiro e Rosario poderiam aprender destas experiências e vice-versa. Na sessão externa promovida pela UN-Habitat Creating a cycling culture in bike-unfriendly environments, falamos sobre os desafios de promover a bicicleta no Rio de Janeiro. Participamos da reunião com a ECF e Diretoria da série Velo-City, para falar sobre os desafios da próxima edição do evento que acontecerá no Rio em junho de 2018 e ainda da reunião anual da WCA – World Cycling Aliance, da qual somos integrantes do conselho. Participamos também dos bastidores para compreender melhor o que teremos que fazer por aqui em 2018. Conheça a programação da TA clicando aqui.
Para esta edição do evento a TA, em parceria com o Banco Itaú, levou um time de onze pessoas, dentre elas os vencedores do Prêmio a Promoção da Mobilidade por Bicicletas no Brasil 2017, três projetos selecionados e outros parceiros convidados, como Vá de Bike e Bike é Legal. E em parceria com o ICS – Instituto Clima e Sociedade, em um projeto juntamente com o Bike Anjo, levamos técnicos de diferentes cidades, como Brasília, Belo Horizonte, Recife e São Paulo. Em ambos os casos, com o objetivo de qualificar e motivar quem trabalha a bicicleta com seriedade no país, ao mesmo tempo que buscamos mostrar a cultura da bicicleta no Brasil por lá.
Como sempre, o evento foi repleto de atividades extras, para além das plenárias, sub-plenárias e painéis. Muitas ativdades externas como pedaladas, recepções, festas, coffee-breaks onde rolam os contatos, a troca de informações e possíveis parcerias. Além é claro da Expo, que apresenta o que há de mais moderno em bicicletas compartilhadas, contagens e monitoramentos automáticos, planejamento e muito mais. Desta vez a Expo2 tinha um estande Carioca apresentando a edição do evento em 2018 no Rio de Janeiro. Vale comentar que literalmente suamos a camisa para montar o estande e que por trás de tudo isso há uma dedicada equipe na Prefeitura do Rio, fazendo o possível e o impossível para a realização do evento, que já tem dezenas de pessoas e empresas buscando se inscrever, comprar espaço na Expo e enviar trabalhos!
Para finalizar, vale comentar que a experiência de se pedalar na cidade sede de um Velo-City, especialmente sendo esta uma edição realizada na Holanda, é sempre um aprendizado à parte, sobre as possibilidades que as cidades apresentam para a Mobilidade por Bicicletas.
Nos vemos em 2018, no Rio!