O consumo deixa cada vez mais de ser baseado em “ter”. Passa a ser mais importante um modelo de negócios voltado à função das coisas. O pensamento das empresas sai portanto da lógica de comercializar bens físicos para buscar atender as necessidades do cliente de uma maneira integrada.
Dentro desse contexto, as bicicletas públicas são uma tendência que não se resume as magrelas e a mobilidade em geral. Trata-se de uma aplicação, nas ruas. A satisfação de ir e vir com total liberdade encarada através de um novo olhar.
Ter e manter uma bicicleta tem um custo, ciclistas inveterados normalmente tem até mais do que uma bicicleta. No entanto para usos eventuais e para quem não quer se preocupar em manter sua bici, a mobilidade em duas rodas se traduz no compartilhamento. Um modelo de uso para as magrelas que representa o nascimento de um novo modo de transporte público, bem como uma exemplificação exemplar de um modelo econômico em dia com a sustentabilidade.
Mais:
– Bicicletas Públicas
– Velha Mobilidade
– Product service system – Wikipedia (em inglês)
No livro “Haverá a idade das coisas leves”, fala-se da mudança da sociedade de consumo para a sociedade de utilização.