Bate-papo sobre bicicleta

Zé Lobo no elevado Paulo de Frontin

Entrevista com Zé Lobo veiculada hoje no site “O Eco” resume um pouca a história da TA e traz um bom panorama sobre as bicicletas no Brasil e no mundo.

Em 2003 nasceu no Brasil uma organização com o objetivo de estimular o uso de bikes, triciclos, patins, skates, patinete e até os deslocamentos a pé. Só que a Transporte Ativo, como é chamada, não é mais um grupo de esportistas que promove encontros periódicos para o desenvolvimento da prática. Ela dá suporte a governos locais na implementação de infra-estrutura e leis que facilitem o uso de tais meios de transporte, além de desenvolver ações de conscientização e educação.

Fora a quantidade crescente de pessoas que procuram a organização em busca de orientações de como trocar de vez o carro pela bicicleta, a Transporte Ativo acumula outras importantes vitórias. Por sua indicação, a prefeitura do Rio mudou a velocidade máxima permitida nas ruas internas de Copacabana – facilitando a vida de ciclistas. Agora, os carros podem rodar a, no máximo, 30 km/h. Também conquistou novas faixas de uso compartilhado, trouxe para o Brasil o conceito de “Vaga Viva” – quando uma vaga de carro é transformada em ambiente de convívio, chamando a atenção para o individualismo dos automóveis – e é responsável pelo desafio intermodal, uma competição entre vários meios de transporte para ver qual é o mais eficiente para o deslocamento em certas distâncias. Hoje, a Transporte Ativo tem a anuência e o suporte da organização holandesa I-CE, que desenvolve o Bicycle Partnership Program, e o reconhecimento dos governos locais e de outros países.

Confira a entrevista.

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