Viva Verde de Bicicleta

Na semana do meio ambiente o transporte e a mobilidade por bicicleta foram falados, discutidos e praticados em muitos lugares. Um desses lugares foi a Fundição Progresso no Rio de Janeiro. CAEMA e ICVoluntários organizaram pelo segundo ano consecutivo o Viva Verde evento cujo lema é fazer um dia de ação e festa do ambiente e cultura.

A tarde de sábado 7 de junho, foi recheada de palestras e atrações culturais. A Transporte Ativo estava lá, como no ano anterior, em que o evento foi ao ar livre na Praia do Arpoador. Desta vez, com o apoio da Fundição Progresso apresentamos a Ciclo Cultura numa oficina de mobilidade e meio ambiente. Novamente as bicicletas foram para a sala. O Ambiente Atmosfera, nome super adequado para o tema da oficina, foi preenchido com cerca de 25 pessoas que acompanharam uma rápida apresentação sobre as bicicletas na cidade e dicas úteis para transitar com segurança pelas ruas.

A organização do evento providenciou um bicicletário gratuito dentro da Fundição para os ciclistas e ele foi muito usado. Antigos e novos amigos prestigiaram a oficina da Transporte Ativo. Já existe uma expectativa para novos participantes na próxima bicicletada.

Mais fotos aqui.
Saiba mais sobre o evento.

Massa Crítica Cinéfila

A Transporte Ativo convida você para a exibição do documentário Still We Ride nesta quarta 26 de março às 19 horas na Recicloteca, à Rua Paissandu, 362, Laranjeiras no Rio de Janeiro. A entrada é gratuita.

A parceria entre a Recicloteca, um Centro de Informações Ambientais sobre Lixo, Reciclagem e Coleta Seletiva, e a OSC Transporte Ativo não é nova.

Confira as atividades conjuntas TA-Recicloteca.

Desta primeira experiência cinéfila esperamos continuar a exibir filmes e documentários sobre o bicicletas e cicloativismo.
Nesta quarta exibiremos o documentário Still We Ride. Esta cópia é em inglês e sem legendas em português.

Sinopse de “Still We Ride”:

No dia 27 de agosto de 2004, uma Sexta-feira, apenas alguns dias antes do começo da Convenção Nacional do Partido Republicano, uma grande operação policial foi montada. No fim daquela noite 264 pessoas foram presas. Essa foi uma das maiores prisões em massa da história de Nova Iorque – e os presos não tinham feito nada de ilegal.

Para muitos nova-iorquinos, aquele agosto foi a primeira vez que eles ouviram falar do que havia se tornado um ritual mensal para a comunidade ciclística de Nova Iorque, uma pedalada livre de formatos chamada Massa Crítica.

Still We Ride é um documentário que captura a atmosfera alegre da pedalada de Agosto antes das prisões e o caos que se seguiu. Ele reconta como este evento começou em São Francisco há mais de 10 anos, narra a truculenta repressão policial ocorrida em NY e as batalhas judiciais subseqüentes que duraram os 12 meses seguintes. O filme aborda questões de liberdade civil, vigilância, o poder da mídia dominante e os benefícios dos meios de transporte alternativos.

Veja o trailer em: stillweridethemovie.com

Pedalar, pedalar, pedalar, pedalar…

Tem gente que adora pedalar e usufruir de tudo o que a bicicleta propicia. Além dos já conhecidos benefícios de melhorar a saúde, reduzir o barulho e a poluição e ocupar menos espaço nas ruas, as longas pedaladas permitem realmente conhecer outros lugares, pessoas, culturas e vivenciar outras sensações.
São algumas das razões para se fazer cicloturismo. Viajar de bicicleta proporciona muitos benefícios. Mas desde o início da existência da bicicleta teve gente que se empolgava demais e cobria longas distâncias a pedal.
Na europa do início do século XX grupos de ciclistas percorriam centenas de quilômetros em grupo, sem competir, apenas pela distância. Pedalavam distâncias cada vez maiores até chegarem aos 1200 km que hoje é a distância máxima deste tipo de desafio. Não há ordem de chegada ou ranking, todos que completam dentro de um limite de tempo recebem um certificado de conclusão. Para essa distância o limite é de 90 horas ou 12,5 km/h de média, muito abaixo de competições ciclísticas.
Assim nasceu o Ciclismo de Longa Distância, conhecido por Randonneurs ou Audax.

A prova mais famosa do mundo é a que vai de Paris a Brest na França e volta pra Paris. Ocorre a cada 4 anos. Em 2007 teve mais de 5 mil ciclistas, sendo 16 brasileiros. Quatro deles terminaram dentro do tempo limite.

Para chegar lá é preciso conquistar os Brevets (atestados de capacidade) em 4 provas, cada uma com um tempo limite pra terminar, baseado na média de 15 km/h:
200 km (13 hs 30 min)
300 km (20 horas)
400 km (27 horas)
600 km (40 horas)

No Brasil as provas oficiais começaram a ser disputadas em 2003 em Queluz, SP. Hoje, RS, PR, SP, DF e RJ tem várias provas homologadas no calendário do Audax Club Parisien. Em terras cariocas duas provas serão realizadas neste ano
Audax 200 km num percurso inédito dentro da cidade no dia 15 de março.
Audax 300 km entre Niterói e a Região dos Lagos no Rio de Janeiro no dia 26 de abril.

As inscrições vão ser abertas na próxima semana.

Saiba mais sobre as provas no Rio e em outros estados: Audax Rio
Relato de um brasileiro que completou o Paris-Brest-Paris

Solidariedade sobre rodas.

Pedalar é saudável pra cidade e pra quem pedala. Saúde é um dos bens mais valiosos que o ser humano pode ter e, por vezes, nós a perdemos. Dentre as muitas doenças que podemos ter algumas das mais graves dependem da solidariedade humana para serem curadas.

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Foto Edu

Uma pessoa que use a bicicleta como meio de transporte costuma ter o sangue saudável e pode ajudar outras pessoas doando parte desse sangue.

Os hemocentros podem receber dois tipos de doação de sangue: total e aférese.
Na doação do tipo total retira-se uma bolsa de sangue com volume que varia de acordo com o peso e altura do doador. Este sangue é usado em cirurgias e tratamentos de doenças do sangue.
Aférese significa separação e é o sistema utilizado para separar as plaquetas dos demais elementos do sangue.
As plaquetas são responsáveis pela coagulação normal do sangue. São utilizadas durante o tratamento de pacientes com câncer, leucemia, anemia aplástica e outras doenças. Pessoas submetidas a cirurgias cardíacas, transplante de órgãos, de medula óssea e outros casos também necessitam de plaquetas.

Uma pequena quantidade de sangue é retirada da veia de um braço e passa por um equipamento que retêm parte das plaquetas. Depois o sangue volta para o doador com todos os outros elementos. O processo se repete algumas vezes, de acordo com o tamanho do doador, dura cerca de 2 horas e é seguro, pois os kits são usados por apenas um paciente.

Para doar de plaquetas é importante que você já seja um doador de sangue total do hemocentro de sua cidade. Aí é só ligar para lá e se informar sobre a aférese.

Uma doação por aférese contém 6 a 8 vezes mais plaquetas do que numa doação comum. Então um único doador é o suficiente para o atendimento de até 8 pacientes.

Importante:
* O organismo repõe as plaquetas doadas em 24 horas.
* A doação por aférese pode ser feita mensalmente.

Interessante:
* Se você mora perto de um hemocentro é possível ir e voltar pedalando, pois na aférese não há retirada de glóbulos vermelhos logo você não vai perder resistência.

  • Saiba Mais:
  • Agendamento e outras informações:
    Rio de Janeiro: Hemorio 0800 282-0708
    Ou procure o hemocentro mais perto de você na página da Anvisa

    Conheça também a iniciativa do grupo MTB-BH

    Vaga Viva e Dia da Árvore

    Triciclo em Ação

    Amanhã é o Dia da Árvore e na Rua Senador Dantas com a Travessa dos Poetas de Calçada no centro do Rio de Janeiro receberá pelo segundo ano consecutivo a Vaga Viva.
    Durante o dia o espaço equivalente a duas vagas de automóveis receberá grama, bancos, cadeiras, plantas e som ambiente.
    Vaga Viva

    Vaga Viva em 21 de Setembro de 2006 – Fotos Edu

    Venha desfrutar de um melhor uso do espaço público. Traga uma revista, ou leia as nossas, traga um som ou toque o nosso violão, venha bater papo.
    Faça da cidade um espaço mais humano.

    Organização: Transporte Ativo
    Apoio: Recicloteca
    Conceito: Rebar

    Confira o vídeo da edição 2006.
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    Baixe o vídeo do Vaga Viva.