Sete Mandamentos Cicloviários

DSC00661

 

1. Sempre tome partido dos projetos de reurbanização ou construção de novas vias que já serão feitos de quaquer maneira neles incluindo a infraestrutura cicloviária.

2. Nunca deixe o projeto cicloviário a cargo de engenheiros e arquitetos não ciclistas.

3. O sistema cicloviário precisa ser constantemente ampliado e aperfeiçoado em particular com pequenas intervenções.

4. Conservação é crucial. Mantenha sempre um bom e flexivel contrato de conservação.

5. Na hora de começar o faça sempre pelo ponto de maior visibilidade da cidade.

6. As Ciclovias entendidas com espaço exclusivo e fisicamente protegido por uma mureta, defensa ou meio-fio, são, apenas, um tipo de tratamento do sistema cicloviário.

7. Na hora de contabilizar as viagens de bicicleta para poder compor o perfil de uso dos vários modais de transporte em uma cidade e não aceite que os técnicos rodoviaristas contabilizem como deslocamentos de transporte em bicicleta apenas os percursos residência-local de trabalho.

Texto retirado do blog do Alfredo Sirkis. Ex-secretário de Meio Ambiente e Urbanismo do Rio de Janeiro, Sirkis durante seu mandato como vereador colaborou para a inclusão de ciclovias no projeto de reurbanização da orla carioca. A medida teve uma repercussão negativa na mídia, mas contou com o apoio de 88% da população em um pesquisa realizada posteriormente. Além disso, a inclusão da bicicleta como meio de transporte no Plano Diretor de 1992 contribui para o fortalecimento das magrelas como o importante modal de deslocamentos no Rio.

O texto completo é: Apresentando as ciclovias cariocas.

Fixação Ciclística

Simples e capazes de sofisticados movimentos, são as bicicletas de pinhão fixo. Chamadas “fixies” em inglês, são populares em Tóquio, Nova Iorque, Londres, Budapeste e etc… e se alastram mais e mais. Dois blogs no Brasil são focados nesse tipo de magrelas, o RodaFixa e o FixaSampa.

As fixas no entanto representam o tipo mais antigo de bicicletas, antes da invenção da roda livre. Já são mais de 110 anos de manobras. Desde 1899 até os dias de hoje.

Filmadas por Thomas Edison:

.

Reconstruindo o Mundo

Brooke Fraser é uma cantora gospel da Nova Zelândia que, além de ter um rosto bonito e uma voz marcante, usa seu sucesso para ajudar as vítimas de genocídio na África.

Albertine, canção mostrada no videoclipe, foi escrita em homenagem a uma menina órfã que Brooke Fraser encontrou em Ruanda. Ao som de versos fortes como

agora que eu já vi
sou responsável
a fé sem atos é morta

o vídeo traz imagens das pessoas de Ruanda, com rostos sofridos e marcados. Ao mesmo tempo, mostra cenas com bicicletas, algumas singelas e até belas, como a sequência no final do clipe.

Num mundo destruído que se reconstrói, a bicicleta está presente e ajuda seguir em frente.

Veja mais:

Dilemas na Vida de um Ciclista

Pedalar pode ser vício, os benefícios para a saúde, o prazer, as doses regulares de endorfina. A felicidade e a alegria de mover-se rápido para qualquer lugar. Em casos mais graves, um ciclista é capaz do inimaginável, horas a fio pedalando sem parar só porque é bom.

Face a apelos tão fortes, prazeres tão irresistíveis é comum o dilema, casar-se ou comprar um bicicleta. O twitter que o diga, a frase é dita todos os dias, pelos mais diversos motivos.

O site squidoo.com dá três motivos a mais para amar a bicicleta:

– É um investimento que vale a pena
– Versatilidade é Fundamental
– Vá mais longe

Por fim, experimente o ambiente ao seu redor de uma maneira só possível de bicicleta. “Sinta o cheiro da grama, sinto o vento em seu rosto, abrace a água que bate nos calcanhares. Ame cada pedalada, ame cada segundo pedalando.”

Bicicletas no Banco Central

bici_BC

O uso da bicicleta pelos servidores do Banco Central, em Brasília, aumentou bastante nos últimos anos.

Por meio de uma rede informal de comunicação entre colegas da instituição, o uso da bicicleta tem sido discutido e difundido. Havia um bicicletário tipo “escorredor de prato”, muito inadequado, preferíamos amarrar as bicicletas na grade. Juntamos forças e começamos a pressionar a administração predial do BC para reformar o bicicletário antigo.

Reclama daqui, conversa dali, conseguimos inserir a reforma do bicicletário dentro da reforma geral do estacionamento externo do Banco. Por uma conspiração do destino, o engenheiro à frente das obras no BC é ciclista e topou o desafio. Faz uns dois anos que estamos nesta lida, que passou por processo de licitação, discussão do melhor modelo, demora da empresa contratada para entregar os suportes…

O novo bicicletário foi matéria de capa na intranet do Banco Central.
LD_tela_400

Este bicicletário foi uma sucessão de força, persistência, sorte e oportunidades. Sempre na base do pensamento positivo e atitudes positivas. Atualmente é um dos melhores do DF, o primeiro que usou o suporte em U invertido. Foram instalados 3 conjuntos de suportes: 2 no estacionamento do Banco e um conjunto aberto ao público, no canteiro central em frente ao Edifício-Sede.

A novidade foi divulgada por um vídeo muito interessante, feito pela TV Bacen, e que pode ser conferido clicando aqui.