Bicicletários na Imprensa

A vistoria nos shoppings repercutiu esse fim de semana na imprensa carioca.

Uma nota no sábado ressaltou a vistoria e os shoppings amigos do ciclista. No domingo uma matéria completa apontou os problemas averiguados além das vantagens que desfrutam os usuários da bicicleta simplesmente por escolherem um meio de transporte tão eficiente.

> Mais informações sobre a vistoria.
> A matéria pode ser:
Baixada em PDF.
ou
Lida na versão Online do Jornal (requer cadastro).
> Coluna Gente Boa – “Vai de Bicicleta

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Plaza Shopping (foto – Zé Lobo) e Rio Sul foram apontados como os melhores shoppings para os ciclistas.

Mudança à Moda Holandesa

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Foto Pablo

Amsterdam, capital mundial das bicicletas. Para os holandeses, apenas mais um meio de transporte do dia a dia. Quanto têm que levar a mudança da casa, existem excelentes bicis cargueiras para alugar.

A bicicleta nesse caso mostrou-se acima de tudo, uma alternativa real, de fácil acesso. Um dos componentes necessários à diversidade urbana, que se traduz em qualidade de vida para todos. Afinal, quando mais opções disponíveis para a população, menos sobrecarregadas se tornam as infra-estruturas de transporte.

Mudança

(…)

Tentei chamar uma van que transporta. Mas não tinham mais horários. Então parti pra solução típica dutch: bike!!! Aluguei uma bakfiets igual a essa (um triciclo): caçamba de 1,90 x 1 m! 25 euros por 1 dia.

É uma bike muito doida, porque o manuseio é bem diferente de uma comum. Claro, é enorme, mas além disso, tem duas rodas na frente, então nas curvas não há balanço com corpo. É pesada, e embora Amsterdam não tenha ladeiras, na hora de atravessar os canais, só aquelas subidas já eram mó esforço. A proporção das catracas é como na marcha mais leve de bikes comuns, então você pedala várias vezes pra locomover pouco e não consegue ir rápido com ela (a não ser nas descidas, já que ela é pesada e pega velocidade fácil).

E o mais estranho de tudo: não existe roda livre. Quando ela anda pra frente, sempre os pedais rodam pra frente — logo, se você roda ele pra trás, ela dá ré! O freio é uma alavanca no meio do quadro. Demorei para me adaptar a isso!

Por causa disso tudo, quase bati no início — fui falar no celular enquanto pedalava, e isso não dá mesmo! Quando descia as ladeiras, o pedal vai rodando mais e mais rápido e dá um certo desespero — depois peguei a manha de tirar os pés mesmo e deixar eles rodarem o mais rápido que for, para pegar velocidade… só recolocava quando já tinha diminuído de novo.

[Outra manha que peguei durante o uso foi de em vez de ficar me matando pra subir a ladeira em cima da bike, pular dela e empurrar até o cume, e depois de atingi-lo, pular rapidamente pra cima de novo pra aproveitar a descida]

Pois bem, com a bike fiz 3 viagens de ida de volta. A distância entre casa velha e nova é de aproximadamente 4km, então pedalei 25 km em uma dia! Devo ter carregado uns 400 quilos no total. No fim do dia tava exausto!

Para ficar mais emocionante, chovia na segunda viagem! Eu, com casaco, capuz e cachecol, suando pacas — não podia me descobrir e ao mesmo tempo tava fazendo mó esforço — com cadeiras, peças compridas de madeira de uma cama, mais um monte de caixas e mochilas cheias, cortando o vento e tomando água na cara!

Muito guerreiro! Me senti um herói, ainda mais porque meus companheiros de casa não carregaram quase nada. Foi tudo em uma dia, só com bike (com exceção de um colchão de casal enorme, que só foi no carro de uma amiga, 1 dia depois).

Originalmente publicado no blog pessoal do Pablo.

Lua e Lazer

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Fotos Edu

Um sábado de verão, início da noite e um eclipse. Às margens da Lagoa Rodrigo de Freitas uma concentração de pessoas sentada na faixa compartilhada. Um espaço normalmente utilizado para circulação de pedestres e ciclistas obteve um novo e deslumbrante uso, observar o céu claro e a lua avermelhada, além da linda paisagem. Essa última, disponível todas as noites.

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A criação de áreas de lazer é um desafio para planejadores urbanos. No entanto, quando se tem sucesso são locais que concentram vida e contatos entre velhos amigos e desconhecidos. A grande riqueza das cidades não são seus prédios e áreas construídas, mas a diversidade humana que preenche os espaços e maximiza interações.

Cidades mais humanas são cidades que potencializam as interações prazeirosas entre seus habitantes.

Aniversário do Rio de Janeiro

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Primeiro de março é a data oficial de fundação da cidade do Rio de Janeiro, como presente de parabéns um jornal local brindou a população com uma reportagem sobre o que se está fazendo para que a Cidade Maravilhosa seja cada vez melhor.

Pedalar, certamente é contribuir para um Rio ainda mais lindo. Para os olhos, para o ar que se respira e pelo silêncio que usufrui a cidade. Que o ano que se inicia seja melhor que o que terminou e melhores sejam os que estão por vir. Uma pedalada de cada vez.

Segue a reportagem:

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Bicicleta na estrada

Muitos usuários da bicicleta como meio de transporte acabam, mais cedo ou mais tarde, caindo na estrada com a magrela. Uma viagem turística ou apenas de deslocamento soa, para muitos, como loucura. É verdade que a velocidade dos veículos automotores é muito maior nas estradas e os acidentes costumam ser graves. Porém há estradas e estradas. Parte do processo de viajar de bicicleta inclui o planejamento das distâncias, paradas e a escolha da rodovia. Estradas secundárias com acostamento e pouco trânsito são as mais seguras e prazerosas aos que viajam a pedal. Mesmo estradas principais podem ser uma boa escolha quando já conhecidas pelo ciclista por sua tranqüilidade e pela sinalização.

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Rodovia Santos Dumont (Rio – Teresópolis).
Foto Edu

Um atrativo a mais é a solidariedade que se pode encontrar na estrada, principalmente de caminhoneiros, que ao entenderem que aquela bicicleta com alforjes está sendo usada numa viagem se identificam com o ciclista que tem gosto pela estrada. A bicicleta, aliás, é muito mais querida na estrada do que na cidade e é um cartão de visita capaz de quebrar barreiras de comunicação e aproximar as pessoas do viajante.

Para quem quer começar a dica é escolher estradas mais calmas e procurar um companheiro mais experiente. Depois é só curtir os finais de semana em viagens curtas no entorno de sua cidade.

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Estrada secundária na região de Vassouras RJ.
Foto Edu

Se o ciclista já estiver acostumado com a sua bicicleta pode experimentar uma viagem curta sozinho, se bem planejada será uma viagem memorável. Quando já estiver mais tarimbado pode começar a se aventurar em viagens mais longas, com alguns dias de duração e por lugares inóspitos onde o contato com a natureza e o auto-conhecimento são ainda maiores. Para isso o planejamento deve ser ainda mais detalhado e a companhia de amigos já conhecidos de outras pedaladas é muito importante pra concluir a viagem sem aborrecimentos e com boas histórias e fotos para mostrar.

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Travessia da Praia do Cassino no Rio Grande do Sul.
Foto Marcelo Kulevicz Bartoszeck

> Saiba mais em: www.clubedecicloturismo.com.br