Do guidão para a saúde

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foto Zé Lobo

A bicicleta além de um meio de transporte extremamente eficiente, é também não poluente. Uma reportagem divulgada hoje no Jornal do Brasil mostra que, segundo a FEEMA, 77% da poluição do ar no Rio de Janeiro é causada pelo trânsito.

Fica implícita a necessidade de mais deslocamentos movidos a feijão com arroz para termos uma população mais saudável e o ar da cidade mais limpo. A matéria faz parte de uma série de reportagens chamada: “Trânsito, o inferno é aqui”. No entanto, para quem pedala transitar é também uma forma de chegar ao paraíso no dia a dia. Uma vida mais saudável em uma cidade mais humana.

O ciclista respira ainda um ar sempre renovado e, por isso, mais limpo. É o que comprova um estudo de 1995 chamado “A exposição de ciclistas, motoristas e pedestres a poluentes causados pelo tráfego” (em inglês). Além disso, a poluição dentro dos carros, prejudica o coração segundo reportagem da Folha de S. Paulo.

Não importa a idade da frota de bicicletas, nem dos ciclistas. O uso das magrelas abre caminho para cidades com ar mais limpo e pessoas mais saudáveis.

Leia a matéria do JB na íntegra.
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Foto Rafael Moraes – JB

Pedale, seu corpo e sua cidade agradecem.

Eficiência nas ruas

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stencil paulistano

Uma bicicleta além de energeticamente eficiente representa também bom uso do espaço público. Ruas, como os rios, tem “vazão”. Enquanto um corpo d´água quando excede seu limite, transborda, o mesmo não acontece com uma rua, muitos veículos e nada mais flui.

A largura de uma ponte para que 40.000 pessoas possam cruzá-la em uma hora pode variar entre 10 ou 136 m depende apenas de qual meio de transporte essas milhares de pessoas optem por utilizar:

– Bicicleta: 10m
– a pé: 20m
– Ônibus: 38m
– Carro: 136m

A biblioteca do site da TA conta com uma série de documentos analisando a questão. Um deles mostra as “Vantagens da Bicicleta sobre o Automóvel” (arquivo DOC).

Uma exemplificação visual está no vídeo feito na Avenida Niemeyer no Rio de Janeiro. Quem optou por ocupar mais espaço está parado, nada flui. A bicicleta por sua vez, desliza.

Admire:

A Media Player is required.

Duração: 5 min 34seg

Para baixar o vídeo (WMV). Ou no youtube.

Download the english version (WMV). Also on youtube.

Durante esse vídeo foram ultrapassados 117 carros. Um a cada 2,7 segundos.

Freiburg, Alemanha

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foto retirada do Wikipedia

Freiburg na Alemanha tem atraído a atenção de especialistas na área de mobilidade. O motivo é simples, ao contrário da maioria de outras regiões ao redor do mundo, a cidade apresenta um número decrescente de deslocamentos por automóvel particular.

Não por coincidência, existe na cidade um bairro “modelo de sustentabilidade”, o maior da Europa. Chama-se Vauban e está localizado a 4 km do centro. São 5.000 habitantes numa área anteriormente ocupada por uma base militar francesa.

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foto retirada do Wikipedia

Mais informações em inglês:

Um relatório sobre transporte e vida sem carro em Freiburg.
O autor é Steve Melia da UWE-Bristol.

Freiburg na Wikipedia.

Site oficial em inglês de Vauban e página na Wikipedia.

Na Garupa dos Ciclistas

Saiu hoje uma bela matéria no caderno de veículos do jornal Estado de Minas sobre as articulações pró-bicicleta ao redor do país. Transporte Ativo, Bicicletada Poa, MountainbikeBH e Apocalipse Motorizado.

O acesso ao jornal é só para assinantes, mas o jornalista Daniel Camargos postou uma cópia em seu blog. Como ele mesmo diz: “A reflexão sobre o uso do automóvel no Brasil segue na garupa dos ciclistas.”

Camargos também foi o autor do célebre artigo com Tatiana Schor que discute a mobilidade urbana e a deterioração das relações sociais nas cidades.

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recebido por email do :.apocalipse motorizado.

Exemplo Privado em São Paulo

No Rio de Janeiro shoppings centers e hiper-mercados devem oferecer a seus clientes estacionamento para bicicletas (Mais informações no site da TA).

Numa postura pró-ativa, o Continental Shopping na cidade de São Paulo mantém em funcionamento um excelente serviço de estacionamento de bicicleta. Aqui cabe uma diferenciação entre um paraciclo e um bicicletário. O primeiro é apenas uma estrutura simples onde se pode trancar a bicicleta, já o segundo é efetivamente um serviço de estacionamento dedicado às bicicletas.

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Toda a infra-estrutura para as magrelas, no caso do Continental Shopping, é separada do restante do estacionamento. O ciclista tem seu acesso controlado e na entrada efetua um cadastro além de receber a chave de uma “vaga”.

No momento da retirada, a recepcionista solicita os dados para confirmação e recolhe o cartão, acompanhando o ciclista até que ele retire sua magrela.

Segundo alguns relatos, o estacionamento começou com aproximadamente 10 vagas (o espaço de um automóvel particular), mas mostrou-se tão vantajoso, que a administração do shopping optou por ampliar o espaço para a as bicicletas. Atualmente a capacidade total do bicicletário corresponde a 47 magrelas, com perspectiva de ampliação em virtude do grande uso diário.

Quem puder conferir, visite o local e informe a administração do shopping o que achou do serviço prestado. Que mais bons exemplos se multipliquem Brasil à fora.
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***notícia enviada pela Ninki de Porto Alegre. Texto original aqui.