Celebração da bicicleta no Dia Sem Carro

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Nesta segunda 18 bicicletas levaram a idéia do uso da bicicleta para as ruas cariocas

A Bicicletada Carioca teve uma versão nesta segunda-feira, por ocasião do Dia Mundial ‘Na Cidade Sem Meu Carro’. Vinte e uma pessoas compareceram ao ponto de encontro, sendo que três estavam a pé. As dezoito bicicletas fizeram um roteiro diferente desta vez, saindo em outra direção, mas o movimento está cada vez mais centrado no objetivo de celebrar a bicicleta como meio de transporte num movimento horizontal, sem lideranças, mas com muita disposição.
Ao longo do percurso muitos motoristas e pedestres gostaram do passeio descontraído.

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Concentração para começar a pedalada
Veja algumas fotos

Sexta-feira tem mais uma. Concentração 18 horas no início da Rua São Clemente.

Mover-se pelas Próprias Pernas

Dia 22 de Setembro é o “Dia Mundial Sem Carro”. O nome varia, mas o mote é sempre o mesmo, comemorar e defender uma outra cidade possível. A iniciativa veio da Europa, onde faz parte da Semana da Mobilidade. No Brasil, mais tem sido feito por organizações da sociedade civil do que pelo poder público. Diversos eventos comemorativos, reportagens especiais na mídia. Mas ainda não se tem claro a efetividade da data.

Para quem caminha, pedala ou usa o transporte público nada muda. Já os motoristas dos automóveis particulares ainda não foram devidamente sensibilizados para conhecer alternativas, nem que durante um dia apenas. Haja vista os enormes engarrafamentos em São Paulo que ocorreram apesar do “Dia Sem Carro”.

As bicicletas estão cada vez mais em evidência no mundo e os eventos de “mídia de guerrilha” em prol das magrelas se espalham Brasil afora. O Desafio Intermodal já se chamou um dia “Commuter Challenge“, as Vagas Vivas nasceram “Park(ing) Day“, a Critical Mass virou Massa Crítica e se naturalizou Bicicletada. Cada uma dessas três idéias foi adaptada para o Brasil e sua difusão ajuda a evidenciar cada vez mais a importância de se repensar a mobilidade em nossas cidades e o papel da bicicleta nesse contexto que está sendo construído.

Mais Rápido de Bicicleta

O Desafio Intermodal é um estudo empírico que visa medir o tempo de deslocamento dos diferentes modais de transporte disponíveis em uma cidade. São Paulo realiza a sua terceira edição hoje, dia 18 de setembro. Não é preciso estar presente para saber o resultado.

Quem pedala pela cidade sabe que a média de velocidade varia entre 15 e 22 km/h. Não existe engarrafamento nem atrasos. O trânsito motorizado no entanto não tem essa previsibilidade. Nos últimos anos os veículos a motor tem alcançado médias cada vez mais baixas. Segundo dados da Secretaria Municipal de Planejamento e Arquivo, durante o “Pico da Tarde”, a velocidade era de 16,8 km/h em 2006 (Como o trânsito parou São Paulo).

Desafio Intermodal São Paulo 2008:
Partida: Praça General Gentil Falcão, no Brooklin, Zona Sul.
Destino: Prédio da Prefeitura (Viaduto do Chá), Centro.

Esse ano em Curitiba já foi comprovado: Bicicleta é meio de transporte mais eficiente.

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– Mais sobre Desafio Intermodal no blog.
– Mais sobre trânsito no Estadão.

Executivos de Bicicleta

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Foto luddista.

A Bicicletada Paulistana de Agosto foi a edição dos executivos. Ternos, gravatas, saltos tudo em estilo fino. A massa cresce e os sentidos múltiplos são cada vez mais evidentes. Perdidos em meio a uma multidão de bicicletas cada ciclista sempre em frente, cria por si o sentido para o que é o movimento.

Da multiplicidade uma verdade, pedalar não exige trajes de esportistase é sempre trazer alegria a quem pedala, não importa com que roupa.
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Foto Igor.

Mais sobre a Bicicletada de Agosto de 2008.

Intervenção nas Ruas

A ação trata-se de uma intervenção urbana de uma marca de artigos esportivos. Ainda assim, o que se anuncia é a felicidade que toma as ruas quando saem as máquinas e entram as pessoas. A inspiração claramente advém de eventos como o Carnaval e a Bicicletada. Peca apenas pela presença de carros ao final do desfile.

Ciclistas, pedestres, skatistas, patinadores, dançarinos, seres humanos. São estes os responsáveis pela alegria e a vida das cidades.