A bicicleta é basicamente a mesma desde o século XIX, as dificuldades são notáveis para trazer algo de verdadeiramente novo a máquina mais perfeita de transformação de energia em movimento. Atrás da moda das bicicletas que tem varrido o mundo, uma pequena marola tem vindo atrás com as “bicicletas elétricas”. Veículos de propulsão mista, essas mobiletes sem barulho tem ganho espaço face a necessidade de diminuição dos impactos dos transportes na poluição local e global.
No entanto, uma bicicleta com acelerador na manopla deixa automaticamente de ser uma bicicleta e passa a ser outra coisa. Uma moto extremamente leve e com motor elétrico? Uma scooter que aceita ser pedalada? Uma moto com alforges de íon-lítio que plugam na tomada? As opções são muitas, mas nenhuma delas define uma bicicleta.
Em uma tentativa de promover a mobilidade sustentável cientistas desenvolveram a bicicleta eletro-assistida com sistema de recuperação de energia. O nome é longo, mas define uma bici com uma roda traseira bem pesada e imãs dentro do cubo. Quando o ciclista freia e durante as pedaladas, o sistema armazena energia e devolve quando o ciclista precisar. Tudo sem baterias ou cabos.
Certamente temos aí um uso inteligente para a alta tecnologia e bicicletas. Tudo é controlado pelo iPhone que também traz informações sobre performance, quilometragem, condições de trânsito, poluição, usos do espaço, etc. A idéia é que os usuários da bicicleta eletro-assistida possam também informar aos planejadores urbanos suas rotas preferidas e pontos de interesse. Tudo não passa de um protótipo, mas vale pela tentativa de dar um empurrãozinho para as magrelas mundo afora.
Saiba mais sobre a “Roda de Copenhague” no site e confira o teaser do projeto em inglês: