Seminário Dreams on Wheels

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O dossiê resultante do seminário Dreams on Wheels, realizado pelo Instituto Cultural da Dinamarca, em junho, no Rio de Janeiro, foi entregue semana passada pelo embaixador da Dinamarca no Brasil, Svend Roed Nielsen, ao coordenador de relações internacionais do Rio, Stélio Amarante.
O documento apresenta as conclusões a que chegaram os participantes do seminário, como uma forma de incentivar o Rio a desenvolver a cultura das bicicletas como meio de transporte, e já está disponível on line.

Clique aqui para conferir.

Dreams on Wheels

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A exposição Dreams on Wheels, que roda o mundo, continua em cartaz no Rio. Varios eventos paralelos à exposição estão acontecendo, dentre eles a pedalada com palestra sobre bicicletas ao final e um seminário técnico onde Prefeitura e Sociedade Civil estiveram juntas discutindo soluções para o planejamento cicloviário da cidade. Confira mais detalhes do seminário no site LETSEVO.

Bicicleta, a máquina

O cara é amigo de uma máquina, um objeto de metal, plástico e borracha, frio e sem vida…

Objetos inanimados são realmente, só objetos. Mas podem representar algo a quem os vê e usa, de acordo com as experiências e percepções sobre ele. E muitas vezes essa percepção é conflitante.

A Estátua da Liberdade, que representava a premissa da nação americana há séculos, pode, hoje, estar associada à guerra. Já o Muro de Berlim que já foi o símbolo da máxima opressão, derrubado, se tornou um marco na luta pela liberdade.

A bicicleta, por sua vez, nunca foi conflitate e sempre levou liberdade pra perto de quem a usa. E não é só isso. Na bicicleta vemos um brinquedo, uma forma de se exercitar, de se locomover, de viajar. Podemos usá-la pra experimentar altas doses de adrenalina ou para relaxar num suave passeio. Ela serve ao transporte de coisas, muitas coisas, qualquer coisa. Pode também servir a propósitos nobres: como é um veículo ágil pode ser polícia, ambulância, carro pipa e até socorro mecânico.

A bicicleta pode muito e pode surpreender ao te levar a lugares inusitados e a experiências incríveis, diria até inesperadas, mas destaco que ela pode fazer com que grandes amizades comecem.

Sou amigo da bicicleta e o Amigo da Bicicleta é meu amigo. Fico realmente muito feliz por ter amigos tão especiais e que eles sejam melhores amigos.

Relacionados:
A bicicleta
Símbolo de Liberdade

Sete Mandamentos Cicloviários

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1. Sempre tome partido dos projetos de reurbanização ou construção de novas vias que já serão feitos de quaquer maneira neles incluindo a infraestrutura cicloviária.

2. Nunca deixe o projeto cicloviário a cargo de engenheiros e arquitetos não ciclistas.

3. O sistema cicloviário precisa ser constantemente ampliado e aperfeiçoado em particular com pequenas intervenções.

4. Conservação é crucial. Mantenha sempre um bom e flexivel contrato de conservação.

5. Na hora de começar o faça sempre pelo ponto de maior visibilidade da cidade.

6. As Ciclovias entendidas com espaço exclusivo e fisicamente protegido por uma mureta, defensa ou meio-fio, são, apenas, um tipo de tratamento do sistema cicloviário.

7. Na hora de contabilizar as viagens de bicicleta para poder compor o perfil de uso dos vários modais de transporte em uma cidade e não aceite que os técnicos rodoviaristas contabilizem como deslocamentos de transporte em bicicleta apenas os percursos residência-local de trabalho.

Texto retirado do blog do Alfredo Sirkis. Ex-secretário de Meio Ambiente e Urbanismo do Rio de Janeiro, Sirkis durante seu mandato como vereador colaborou para a inclusão de ciclovias no projeto de reurbanização da orla carioca. A medida teve uma repercussão negativa na mídia, mas contou com o apoio de 88% da população em um pesquisa realizada posteriormente. Além disso, a inclusão da bicicleta como meio de transporte no Plano Diretor de 1992 contribui para o fortalecimento das magrelas como o importante modal de deslocamentos no Rio.

O texto completo é: Apresentando as ciclovias cariocas.