Contar ciclistas nas ruas sempre foi um prazer e com as contagens fotográficas passou a ser também um caminho para promover a bicicleta junto ao poder público. Com as fotos para comprovar o fluxo de ciclistas, ficava mais fácil demonstrar aos técnicos da administração municipal o fluxo cicloviário em uma determinada via.
Foi em 2007, durante o Velo-City Munique que conhecemos (e nos apaixonamos) por um aparelho que conta automaticamente o fluxo de bicicletas em um determinado local. Em 2014 fizemos uma parceria com os representantes no Brasil e pudemos testar o funcionamento nas vias de Copacabana. Finalmente em 2015 recebemos como doação do Itaú o contador de bicicletas.
Testado in loco (como mostra a foto deste post), o contador transmite os dados em tempo real via Bluetooth para o notebook. Ou pode simplesmente ficar lacrado na caixa computando ciclistas e mais tarde enviar os dados finais.
Ao conhecer o fluxo de bicicletas em determinadas vias (e ciclovias), será possível entender e mensurar os impactos da infraestrutura cicloviária (ou a falta dela) no número de ciclistas em circulação. Munidos de dados, é sempre mais simples incidir junto à prefeitura do Rio para que possa agir para atender os melhores interesses de quem pedala. O objetivo afinal é valorizar os atuais ciclistas e atrair mais pessoas para optarem pelas magrelas em seus deslocamentos cotidianos.
Saiba mais:
– Manual de contagem fotográfica de ciclistas
– Contagem automática e fotográfica de ciclistas em Copacabana
Pessoal, o equipamento só serve para ciclovias, certo? Se colocar em uma via onde passem também outros veículos, ele funciona?
OI Kiko,
este equipamento funciona em vias compartilhadas com outros veículos também, contando apenas as bicicletas.
Há também um modelo mais sensível para contar grandes quantidades de bicicletas apenas em ciclovias (ou passeios ciclísticos).