Metrópoles e Qualidade de Vida

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Foto Pablo

Um estudo da Organização para a Cooperação Econômica e o Desenvolvimento (OCDE) chamado de Cidades Competitivas na Economia Mundial (baixe resumo em português), buscou analizar as necessidades e a importância da urbanização crescente. Além de tornar claro o desafio que representa a sustentabilidade das metrópoles para a humanidade.

São Fransciso, a cidade norte americana de ruas estreitas que sinaliza que os ciclistas têm direito à faixa, foi apontada pelo estudo como a metrópole mundial com a melhor qualidade de vida. Bondes e respeito aos ciclistas são certamente dois importantes pontos a favor da cidade.

Um video, em inglês, reporta a concorrência entre as aglomerações urbanas cada vez mais competitivas entre si. A conclusão, é que as cidades com melhores condições de vida para sua população, serão as mais bem sucedidas no futuro. Meios de transporte mais humanos e eficientes que resolvam o problema dos congestionamentos são certamente uma parte da solução.


Mais informações no site da OCDE
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Promover a Troca

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Esse resumo para blog foi uma colaboração de Lourdes Zunino, bem como a tradução do sumário do estudo em questão.

Criar vias exclusivas para pedestres e ciclistas mais curtas e agradáveis que as compartilhadas com veículos motorizados é uma maneira de incentivar a troca de modal.

Um projeto desenvolvido na Europa entre 1996 e 1998 para incentivar o uso da bicicleta ou viagens a pé em vez de usar o carro para pequenos deslocamentos afirma que:

“Muitos dos deslocamentos de carro são curtos e podem significar 50% de todos os deslocamentos deste modal, na maioria das cidades da Europa. Viagens consecutivas representam apenas uma parte destes deslocamentos. Outras razões, como transportar coisas e pessoas, são mais importantes neste tipo de deslocamento. Se as viagens por automóvel menores que 1km fossem feitas a pé, o uso do carro seria reduzido em 15%. Caso o limite aumentasse para 2 km, a redução seria de 30%. Considerando deslocamentos de até 5 km, incluindo o uso de bicicletas, a redução do uso de carros passaria para 50%, na maioria das cidades européias.”

> Para mais detalhes sobre a pesquisa clique aqui.
> Fonte foto:
DULLAERT, I. (coord.) (2000) The European Greenways Good Practice Guide: Examples of Actions Undertaken in Cities and the Periphery. Association Européenne des Vois Vertes. Bélgica, Namur: European Greenways Association.
Disponível em http://ec.europa.eu/environment/cycling/greenways_en.pdf.

Bicicleta em estilo

Em semana de Fashion Rio, a bicicleta é destaque também no mundo da moda. Um engarrafamento na passarela, posam em destaque as beldades e suas belas máquinas à propulsão humana.

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Só faltou o motorista particular com uniforme e cap. Como ilustra a charge de Miguel Paiva do início dos anos 1990.

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A direção e o cenário do desfile ficaram a cargo de Bia Lessa, parabéns a ela.

Ultrapassagem

 

Uma boa segurança no trânsito para os ciclistas também depende dos motoristas. Por isso, o artigo 201 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB) diz que:

Deixar de guardar a distância lateral de um metro e cinqüenta centímetros ao passar ou ultrapassar bicicleta:

Infração – média;

Penalidade – multa.

Já o artigo 220:

Deixar de reduzir a velocidade do veículo de forma compatível com a segurança do trânsito:

(…)

XIII – ao ultrapassar ciclista:

Infração – grave;

Penalidade – multa;

XIV – nas proximidades de escolas, hospitais, estações de embarque e desembarque de passageiros ou onde haja intensa movimentação de pedestres:

Infração – gravíssima;

Penalidade – multa.

Em ruas muito estreitas, com passagem para um só veículo, a bicicleta tem, portanto, direito a tomar a faixa. Naturalmente a gentileza de ceder passagem assim que possível ameniza o convívio com os motoristas.

As placas que ilustram esse post buscam reforçar o bom senso que é sempre o foco em qualquer legislação de trânsito. O veículo mais pesado deve zelar pela segurança do mais leve.

“Biciclistas têm direito à faixa inteira. Mude de faixa para ultrapassar”.

Redescoberta da Energia Humana

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Imagem: Bicyclopolis

As emissões de CO2 tem sido atacadas principalmente através do Protocolo de Quioto, que a União Européia anunciou que cumprirá. No entanto, a humanidade terá de rumar firme para um futuro mais limpo numa integração mais saudável com o meio ambiente.

Em um exercício de futurismo é difícil imaginar a civilização humana em uma era pós-petróleo. Mesmo para os que não lêem inglês, vale conferir o site Bicyclopolis. Desenhos sombrios mostram um futuro de cidades desertas cobertas de escombros. Asfalto, concreto e aço sem brilho. Mas em meio ao caos, resplandece a tão querida magrela movida a propulsão humana. O meio de transporte do futuro, até mesmo mesmo em um futuro sombrio.