A importância de sonhar

paulicéia BICICLETAS EM SÃO PAULO from Céu D´Ellia on Vimeo.

 

A cidade dos sonhos será construída hoje com visão de futuro e ações que levem ao futuro almejado.

O vídeo acima é da São Paulo dos sonhos, mas em Portland, nos EUA, a Universidade Estadual do Oregon já desenvolve pesquisas para as cidades do século XXI. Iniciativas que trazem perguntas simples, como seu meio de transporte impacta seus padrões de consumo e outras.

Certamente uma das melhores é a que estuda o bem estar entre ciclistas, usuários do transporte público e motoristas em Portland. O resultado é definidor para defesa da cidade dos sonhos. As pessoas mais felizes são as que utilizam de transportes ativos para ir ao trabalho (especificamente os ciclistas e pedestres).

O gráfico acima ilustra, por ordem decrescente os meios de transporte que garantem mais felicidade a seus usuários. Da campeã bicicleta, passando pela caminhada, o ônibus expresso, os bondes modernos, caronas, ônibus comuns e por fim a direção solitária.

Os valores da pesquisa sobre a felicidade dos meios de transporte podem ser vistos aqui, mas o que o mais importante não são os números da pesquisa, mas a metodologia de buscar entender as dinâmicas humanas das cidades.

Quem promove a bicicleta no Brasil?

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Foram encerradas as inscrições para as Ongs e grupos interessadas em participar do Workshop “A Mobilidade por Bicicleta no Brasil“. A preponderância de inscritos das regiões Sul e Sudeste suscitou dúvidas e algumas perguntas.

No Sul e Sudeste, a questão da bicicleta parece mesmo estar mais presente e mais em discussão. A quantidade de pessoas em cidades grandes e médias talvez seja uma hipótese, mas insuficiente para resumir a questão.

O fato de sermos um país dividido e desigual é outro ponto. E, por fim, as origens do movimento em prol da bicicleta terem um grande vínculo com uma classe média intelectual urbana.

De toda forma, são apenas teorias, hipóteses para buscarmos entender em que pé está a promoção ao uso da bicicleta Brasil afora. Conforme o retrato que tivemos, de acordo com a origem das inscrições, ainda está tudo por demais centrado nos estados do Sul e Sudeste.

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Mapas urbanos

Estudo para novo lay-out do Mapa Unificado

Um mapa pode ser muito mais do que uma representação de um espaço, pode ser uma maneira de repensar e reconstruir uma cidade.

De maneira simples e direta, buscamos consolidar as infraestruturas e pontos de interesse relacionados ao uso da bicicleta no Rio de Janeiro para criar o mapa Ciclorio. O projeto segue firme, com atualizações constantes e até página no facebook.

Por conta do potencial transformador do Mapa Colaborativo, fomos chamados a contribuir com o projeto Novas Cartografias.

O projeto propõe trabalhar o mapeamento como instrumento criativo de reconhecimento, reflexão e ação sobre o território urbano. Com o patrocínio do programa Pró-Design da Prefeitura do Rio de Janeiro (IRPH e Centro Carioca de Design), o projeto atualmente desenvolve parcerias e pesquisas sobre mapas participativos que buscam ir além da simples representação do espaço físico da cidade, tendo como foco principal a cidade do Rio de Janeiro.

Participe, contribua e espalhe em prol de uma reconstrução do Rio de Janeiro.

Ciclovias, paradigmas de planejamento

Ciclovias: paradigmas de planejamento

Clique na imagem para ver a imagem completa.

Tem novidade na área de traduções do nosso site. Uma imagem simples, direta e que mostra quais caminhos seguir para um bom planejamento de uma infraestrutura cicloviária.

A arte foi feita originalmente em espanhol pelo amigo chileno do Bicivilizate, Claudio Olivares.

O texto é bem simples:

Ciclovias: Paradigmas de planejamento

  • Desenho centrado no automóvel

Localizadas em zonas de pedestres, áreas verdes e servidões, intermitentes, desconexas, com obstáculos, indiretas, estreitas, inconsistentes, confusas, sem preferência.

  • Desenho centrado no usuário

Localizadas na via no bordo direito, conectadas, amplas, consistentes, sem obstáculos, unidirecionais, com preferência e cruzamentos sinalizados.

As bicicletas do centro do Rio

Os números e locais das contagens no centro do Rio

Foram cinco contagens realizadas no centro do Rio de Janeiro para o projeto das ciclorrotas. Os números foram consolidados e comparados no relatório final.

Fizemos um comparativo entre as contagens, com dados e características mais marcantes de cada trecho, assim como uma apresentação dos resultados consolidados. Este estudo busca mostrar o elevado número de ciclistas já existentes na região e a necessidade de se adequar
as vias locais para otimização do uso deste modal já tão utilizado em nossa cidade.

Cabem alguns destaques:

Apenas 4% (122) de mulheres, em 3186 ciclistas

Grande número de viagens são entregas:

41% do total geral, 1304 ciclistas,  sendo destas 56.4% ou 736, triciclos.

Confira o relatório completo das contagens fotográficas do Centro do Rio de Janeiro.

Faça o download do relatório completo das contagens do Centro do Rio. Confira os demais relatórios.