3º Encontro Bicicletas e Meio Ambiente | Bicicletas, Políticas Públicas e Meio Ambiente

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A ideia de que o que é público não tem dono não poderia ser mais equivocada. A Rua não tem um dono, mas é de todos. O espaço mais democrático e de maior convivência das cidades precisa de atenção constante e de reformas e atualizações na forma como ela é projetada, construída, reformada e usada.
Uma das melhores formas de se fazer essa evolução começar e ser concluída no tempo adequado é através de políticas públicas. Estas são ações e programas que são desenvolvidos pelo Estado para garantir e colocar em prática direitos que são previstos na Constituição Federal e em outras leis. São medidas e programas criados pelos governos dedicados a garantir o bem estar da população. (Fonte: Stephanie Macêdo – Rede Alese)
O aspecto mobilidade é apenas um dos que podem melhorar nos espaços urbanos através de boas políticas públicas. O atual modelo de mobilidade, baseado no transporte motorizado não consegue mais atender às necessidades de movimentação de pessoas com segurança, qualidade, baixo custo e impacto ambiental. É preciso repensar, reprojetar, vencer desafios modernos para promover a sustentabilidade nas ruas, nos transportes e na mobilidade urbana.

Já a alguns anos que Niterói tem investido em redesenhar sua organização espacial em busca de alcançar o século XXI na mobilidade e muito do que vem sendo proposto e implantado vem do Programa Niterói de Bicicleta. Filipe Simões, arquiteto, urbanista (e ciclista, claro) é o atual coordenador do Programa e esteve no último sábado na Toca, no Rio de Janeiro para debater com mais 23 cidadãos cariocas e fluminenses como tornar nossas cidades mais humanas através da promoção ao uso da bicicleta e como nossa qualidade de vida e o meio ambiente podem melhorar com os impactos positivos de Niterói ter mais bicicletas nas ruas.

Ouvindo seus relatos pudemos entender que o desafio é imenso, mas que é preciso estar presente na administração pública para debater, propor e ir de encontro a essa cultura motorizada ultrapassada, que ainda não enxerga a mobilidade ativa como relevante e digna de investimentos para que as pessoas circulem melhor pela cidade. Há resistência em cada esquina, mas há conquistas sólidas e inquestionáveis que reforçam a certeza de que cidades como Niterói e Fortaleza seguem a rua certa para garantir o crescimento no uso da bicicleta como meio de transporte, esporte, lazer ou negócio.

Em breve, novos Encontros sobre Bicicletas e Meio Ambiente serão marcados, sempre com apoio do Itaú Unibanco. Fique atento para comparecer, conversar, trocar ideias e nos ajudar a tornar nossas cidades mais cicláveis, mais humanas e ambientalmente equilibradas.

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