Parabéns São Paulo

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Foto Eduardo Green

Apenas uma celebração das ruas como espaço de convivência. Isso é a bicicletada. Nesse feriado de 25 de fevereiro em comemoração aos 454 anos da fundação de São Paulo, teve edição especial.

Dos quatro cantos da cidade ciclistas partiram rumo ao ponto de encontro oficial, a “Praça do Ciclista”.

A mensagem é um só em todas as edições:

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Foto Eduardo Green

A bicicleta também faz parte do trânsito e os motoristas devem saber compartilhar, para o bem da vida na cidade.

Mais no blog apocalipse motorizado:
São Paulo é de todos.

Uma bicicleta a mais em São Paulo

Apesar das dificuldades, a capital paulista já tem algumas milhares de viagens/dia de bicicleta. São trabalhadores que se deslocam para o trabalho, jovens que vão estudar, pais que levam os filhos para o colégio. Os motivos são os mais diversos, mas o fato é que na capital brasileira dos engarrafamentos de veículos motorizados, a bicicleta é uma pequena peça que faz a diferença para mover a vida de seus usuários em uma cidade tão acostumada a ficar parada no trânsito.

Desde o dia 01 de janeiro a cidade passou a contar com mais uma bicicleta cruzando as ruas diariamente. Para ir e voltar do trabalho, visitas ao supermercado, saídas noturnas paras as inúmeras “baladas”. A cidade foi repensada nos últimos 50 anos para atender as demandas do uso do automóvel particular, isso criou dificuldades para os usuários de outros meios de transporte, mas não é um impedimento para o uso da bicicleta.

Os milhares de quilômetros de ruas em São Paulo funcionam ao mesmo tempo como um enorme labirinto para quem não conhece, mas também como uma série de atalhos. No caso dos ciclistas, cortar caminho não necessariamente é uma necessidade, mas apenas escolher a ladeira menos íngreme ou o caminho que cruze por ruas mais tranquilas.

São Paulo ainda não é uma cidade amiga da bicicleta, mas é possível a um ciclista viver nela.

Pedalar, pedalar, pedalar, pedalar…

Tem gente que adora pedalar e usufruir de tudo o que a bicicleta propicia. Além dos já conhecidos benefícios de melhorar a saúde, reduzir o barulho e a poluição e ocupar menos espaço nas ruas, as longas pedaladas permitem realmente conhecer outros lugares, pessoas, culturas e vivenciar outras sensações.
São algumas das razões para se fazer cicloturismo. Viajar de bicicleta proporciona muitos benefícios. Mas desde o início da existência da bicicleta teve gente que se empolgava demais e cobria longas distâncias a pedal.
Na europa do início do século XX grupos de ciclistas percorriam centenas de quilômetros em grupo, sem competir, apenas pela distância. Pedalavam distâncias cada vez maiores até chegarem aos 1200 km que hoje é a distância máxima deste tipo de desafio. Não há ordem de chegada ou ranking, todos que completam dentro de um limite de tempo recebem um certificado de conclusão. Para essa distância o limite é de 90 horas ou 12,5 km/h de média, muito abaixo de competições ciclísticas.
Assim nasceu o Ciclismo de Longa Distância, conhecido por Randonneurs ou Audax.

A prova mais famosa do mundo é a que vai de Paris a Brest na França e volta pra Paris. Ocorre a cada 4 anos. Em 2007 teve mais de 5 mil ciclistas, sendo 16 brasileiros. Quatro deles terminaram dentro do tempo limite.

Para chegar lá é preciso conquistar os Brevets (atestados de capacidade) em 4 provas, cada uma com um tempo limite pra terminar, baseado na média de 15 km/h:
200 km (13 hs 30 min)
300 km (20 horas)
400 km (27 horas)
600 km (40 horas)

No Brasil as provas oficiais começaram a ser disputadas em 2003 em Queluz, SP. Hoje, RS, PR, SP, DF e RJ tem várias provas homologadas no calendário do Audax Club Parisien. Em terras cariocas duas provas serão realizadas neste ano
Audax 200 km num percurso inédito dentro da cidade no dia 15 de março.
Audax 300 km entre Niterói e a Região dos Lagos no Rio de Janeiro no dia 26 de abril.

As inscrições vão ser abertas na próxima semana.

Saiba mais sobre as provas no Rio e em outros estados: Audax Rio
Relato de um brasileiro que completou o Paris-Brest-Paris

Mulheres pedalando.

A caminho da praia, da faculdade, das compras, levar crianças ao colégio ou até mesmo para uma ida a loja de sucos, é cada dia maior o número de muheres que podem ser vistas pedalando no Rio de Janeiro. São de todas as idades, tipos e classes sociais.

Elas estão invadindo às ruas, na descoberta desta solução para deslocamentos de curta distância, que contribui para a qualidade de vida na cidade.

Mais sobre mulheres no blog:
Estilo Feminino

Bicicleta é seguro.

Rio e São Paulo já contam com um serviço de primeiro mundo. A Porto Seguro iniciou um serviço de atendimento ao cliente feito por bicicletas o Bike Socorro.
Bicicletas de primeira qualidade, super bem equipadas estão prontas para atender rápidamente aos clientes motorizados que tenham algum problema mecânico pelo caminho.
A seguradora está de parabéns por levar uma idéia tão ousada e moderna adiante e por procurar consultoria especializada no assunto, feita brilhanemente pela Escola de Bicicletas.

Que outras empresas, de todos os ramos se mirem neste exemplo e passem a adotar a bicicleta em seu dia a dia.

Saiba mais .