Bicicletas em São Paulo

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Foto Zé Lobo

Foi oficializada ontem a criação do Plano Cicloviário da cidade de São Paulo após ser sancionado o projeto de lei 599-05, aprovado pela Câmara Paulistana em 2006.

Trocando em miúdos, a lei 14.266 funcionará com um ponto de partida e uma linha mestra para a condução das futuras políticas de inserção da bicicleta como meio de transporte na capital paulista. Principalmente pelo fato de não haver qualquer punição.

Aos poucos os legisladores brasileiros estão agindo em prol da maioria de usuários de bicis do país. De acordo com dados da Abraciclo, 53% do mercado nacional de bicicletas é para transporte. A frota total é de aproximadamente 60 milhões de veículos, com uma produção anual de 5 milhões de unidades, o que nos torna auto-suficientes em relação a produção de bicicletas. O Brasil é o terceiro maior produtor mundial e o quinto maior consumidor.

> Maiores informações sobre a lei:
Secretaria Municipal de Verde e Meio Ambiente (SVMA)
Apocalipse Motorizado.

No rumo certo

Um reflexão sobre tendências a moda e o futuro no “apocalipse motorizado”. Complementado por vídeos que ilustram cidades melhores, seja pela intervenção humana direta, seja pela imaginação que contempla a natureza e espaços de interação humana.

2007 é o ano da bicicleta. Não porque as montadoras pretendem reduzir a venda de carros, mas porque até um marciano percebe que a prioridade exclusiva ao transporte motorizado individual é absolutamente insustentável.

Leia o relato completo.

Do mesmo blog, uma reportagem tardia de jornalistas em formação sobre o Dia Mundial sem Carro de 2006 em São Paulo. Atenção às palavras finais. Cada vez mais pessoas sensíveis em relação a necessidade do transporte sustentável.Por fim um video que mostra o Zé Carioca em sua primeira aparição ao público. As maiores riquezas brasileiras, sua natureza e o carinho de sua gente. Além do famoso calçadão de Copacabana, histórico espaço de interações humanas na cidade do Rio de Janeiro.

Exemplo Privado em São Paulo

No Rio de Janeiro shoppings centers e hiper-mercados devem oferecer a seus clientes estacionamento para bicicletas (Mais informações no site da TA).

Numa postura pró-ativa, o Continental Shopping na cidade de São Paulo mantém em funcionamento um excelente serviço de estacionamento de bicicleta. Aqui cabe uma diferenciação entre um paraciclo e um bicicletário. O primeiro é apenas uma estrutura simples onde se pode trancar a bicicleta, já o segundo é efetivamente um serviço de estacionamento dedicado às bicicletas.

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Toda a infra-estrutura para as magrelas, no caso do Continental Shopping, é separada do restante do estacionamento. O ciclista tem seu acesso controlado e na entrada efetua um cadastro além de receber a chave de uma “vaga”.

No momento da retirada, a recepcionista solicita os dados para confirmação e recolhe o cartão, acompanhando o ciclista até que ele retire sua magrela.

Segundo alguns relatos, o estacionamento começou com aproximadamente 10 vagas (o espaço de um automóvel particular), mas mostrou-se tão vantajoso, que a administração do shopping optou por ampliar o espaço para a as bicicletas. Atualmente a capacidade total do bicicletário corresponde a 47 magrelas, com perspectiva de ampliação em virtude do grande uso diário.

Quem puder conferir, visite o local e informe a administração do shopping o que achou do serviço prestado. Que mais bons exemplos se multipliquem Brasil à fora.
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***notícia enviada pela Ninki de Porto Alegre. Texto original aqui.