Vias Expressas

Um oportunidade única, pedalar dentro do túnel Rebouças no Rio de Janeiro. O fechamento aos veículos motorizados possibilitou a sua abertura para as pessoas. São 2.047 metros na primeira galeria e 772 metros na segunda. A ligação mais longa da Lagoa ao Cosme Velho não pode ser completa por conta das obras entre as galerias. Ainda assim foi possível pedalar na segunda galeria depois pelo elevado até chegar ao centro da cidade.

Confira o vídeo:

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Baixe o vídeo “Túnel Rebouças e elevado de Bicicleta”

O Rebouças foi construído como um “atalho” para os veículos motorizados entre as zonas Norte e Sul da cidade. Esse atalho e muitos outros incentivaram o uso do automóvel particular para os deslocamentos na cidade. A interdição do túnel mostrou a ineficiência desse modelo de mobilidade urbana e ressaltou a necessidade de oferecer alternativas.

Os ciclistas cariocas no entanto, puderam chegar sem problemas aos seus destinos. A propulsão humana novamente pôde mostrar seu valor.

O prefeito César Maia afirmou que “96% dos 190 mil veículos que passam pelas duas galerias são carros particulares.” Seriam portanto 182 mil automóveis com uma média de 1,2 e 1,4 pessoas por veículo. Algo entre 218 e 254 mil pessoas. Indagado sobre as vias expressas da cidade que se abrem aos pedestres e ciclistas aos domingos, o secretário de Transportes do município, Arolde de Oliveira, pediu a “população motorizada” que utilize outros meios de transporte. Segundo ele, o que ocorreu no Rebouças não pode prejudicar os que não usam carro.

Premiação

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A Transporte Ativo recebeu durante o salão Duas Rodas o Prêmio Pedala Brasil de Melhor Iniciativa em prol da Mobilidade por Bicicletas na categoria Movimento Cicloativista. O prêmio é uma iniciativa o IPB (Instituto Pedala Brasil).

No ano de 2005 a Transporte Ativo também foi premiada, mas o prêmio foi dado pela ANTP Abradibi. O IPB realizará a próxima edição em 2009.

  • Mais:

Vencedores do Prêmio IPB de Melhor Iniciativa em prol da Mobilidade por Bicicletas 2007.

Vencedores do Prêmio ANTP/ABRADIBI de Melhor Iniciativa em prol da Mobilidade por Bicicletas 2005.

Comodidade Ciclística

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Entrou em cartaz esta semana o bicicletário subterrâneo na Cinelândia, centro do Rio de Janeiro. Lá o ciclista que for trabalhar poderá estacionar seu veículo com total segurança e também tomar banho.

Agora é possível tanto pedalar ao escritório diariamente ou ir a uma ópera no Theatro Municipal sem se preocupar com a magrela ou com os dias de calor intenso.

A infra-estrutura é pioneira na cidade. Trata-se de um estacionamento de luxo para automóveis que tem a partir de agora também condições de atender com total segurança e conforto aos ciclistas.

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A conquista desse espaço é fruto de uma ação iniciada a 14 meses e que finalmente agora se conclui. Os preços praticados para a bicicleta são uma fração do preço cobrado para os automóveis. Quem estacionar a bicicleta durante o dia todo pagará o mesmo que um motorista pela primeira hora.

Abaixo a tabela de preços e o aviso aos ciclistas:
Placas_Bicicletario

Ao chegar ao estacionamento, o ciclista deve retirar o ticket na cancela e se dirigir ao caixa para pedir que abram o portão do bicicletário.

Na saída, dirigir-se ao caixa, pagar e um funcionário o acompanhará até o bicicletário para abrir o portão e liberar a bicicleta.

  • Mais:

> ta.org.br
Operação Bicicletário Subterrâneo Cinelândia
Ciclistas fazem vistoria em garagem no centro
(Jornal do Brasil – 13/Maio/2006)

Solidariedade sobre rodas.

Pedalar é saudável pra cidade e pra quem pedala. Saúde é um dos bens mais valiosos que o ser humano pode ter e, por vezes, nós a perdemos. Dentre as muitas doenças que podemos ter algumas das mais graves dependem da solidariedade humana para serem curadas.

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Foto Edu

Uma pessoa que use a bicicleta como meio de transporte costuma ter o sangue saudável e pode ajudar outras pessoas doando parte desse sangue.

Os hemocentros podem receber dois tipos de doação de sangue: total e aférese.
Na doação do tipo total retira-se uma bolsa de sangue com volume que varia de acordo com o peso e altura do doador. Este sangue é usado em cirurgias e tratamentos de doenças do sangue.
Aférese significa separação e é o sistema utilizado para separar as plaquetas dos demais elementos do sangue.
As plaquetas são responsáveis pela coagulação normal do sangue. São utilizadas durante o tratamento de pacientes com câncer, leucemia, anemia aplástica e outras doenças. Pessoas submetidas a cirurgias cardíacas, transplante de órgãos, de medula óssea e outros casos também necessitam de plaquetas.

Uma pequena quantidade de sangue é retirada da veia de um braço e passa por um equipamento que retêm parte das plaquetas. Depois o sangue volta para o doador com todos os outros elementos. O processo se repete algumas vezes, de acordo com o tamanho do doador, dura cerca de 2 horas e é seguro, pois os kits são usados por apenas um paciente.

Para doar de plaquetas é importante que você já seja um doador de sangue total do hemocentro de sua cidade. Aí é só ligar para lá e se informar sobre a aférese.

Uma doação por aférese contém 6 a 8 vezes mais plaquetas do que numa doação comum. Então um único doador é o suficiente para o atendimento de até 8 pacientes.

Importante:
* O organismo repõe as plaquetas doadas em 24 horas.
* A doação por aférese pode ser feita mensalmente.

Interessante:
* Se você mora perto de um hemocentro é possível ir e voltar pedalando, pois na aférese não há retirada de glóbulos vermelhos logo você não vai perder resistência.

  • Saiba Mais:
  • Agendamento e outras informações:
    Rio de Janeiro: Hemorio 0800 282-0708
    Ou procure o hemocentro mais perto de você na página da Anvisa

    Conheça também a iniciativa do grupo MTB-BH