Uma Semana Livre em Angra

“A Câmara Municipal de Angra do Heroísmo vai aderir, pelo sexto ano consecutivo, à “Semana Europeia da Mobilidade”. De 16 a 22 de Setembro, os carros deixarão de circular nas artérias principais da cidade Património Mundial.”

Jornal A União.

Essa notícia vem diretamente de Portugal e trata de uma cidade nos Açores, arquipélago português no oceano Atlântico. No Brasil temos também uma Angra, mas dos Reis. Além de diversas outras cidades históricas que poderiam se beneficiar da participação na Semana da Mobilidade. Para este ano, já são 24 cidades brasileiras inscritas.

  • Mais:

> European Mobility Week
Lista de cidades brasileiras participantes.

A notícia foi obtida via menos1carro.blogs.sapo.pt

Bicicletas em Pequim

A capital da China será em 2008 sede das Olimpíadas. Uma das grandes questões em qualquer grande evento é o transporte e em Pequim a questão é ainda mais crônica. Com o crescimento econômico a população passou a ter acesso a automóveis o que prejudicou a mobilidade e a qualidade do ar.

Uma série de medidas serão tomadas pelo governo chinês para diminuir a poluição e aumentar a fluidez no trânsito. Uma correção de rumo na trajetória de um país inteiro que tem cedido espaço para a mobilidade individual motorizada em detrimento das bicicletas.

  • Mais:

>Blog Cenas a Pedal:
Pequim terá 50 mil bicicletas de aluguer em 2008

>GloboEsporte
Ar menos poluído em Pequim
Pequim terá 50 mil bicicletas de aluguel

Trânsito Holandês

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Foto Zé Lobo

A cidade de Utrecht na Holanda é exemplo de como a prioridade dada a bicicleta traz benefícios para todos. Em uma rua movimentada, o trânsito intenso de ciclistas deixa livre a rua para o deslocamento do transporte público e de quem precisa utilizar veículos motorizados.

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Baixe o vídeo do Trânsito em Utrecht.

Na rua tomada pelo fluxo de bicicletas, ouve-se o silêncio e quase se sente o vento.

Indicadores do Trânsito

O Instituto Ethos publicou recentemente um extenso artigo que versa sobre a (i)mobilidade em São Paulo. O gancho foi o lançamento da Campanha do “Dia Mundial Sem Carro”. No entanto é possível visualizar com clareza uma mudança de perspectiva que ainda é necessária.

Indicadores citados para avaliação da qualidade do sistema de transportes:
– o número de dias em que o limite aceitável de poluição é ultrapassado,
– a média de congestionamento em horários de pico,
– o tempo médio que um veículo leva para deslocar-se entre determinados pontos da cidade,
– o total anual de mortes em acidentes de trânsito,
– a média de atropelamentos por ano,
– o número de automóveis particulares na cidade,
– o déficit de semáforos e de faixas de pedestres,
– o total anual de ocorrências de doenças respiratórias ligadas à poluição.

Certamente todos esses indicadores são de serventia quando se busca melhorar a mobilidade e por conseqüência a qualidade de vida de uma cidade. No entanto, é ainda mais importante uma simples troca nos termos a serem analizados.

Ao invés de medirmos o “tempo de deslocamento dos veículos”, seria de mais serventia aos cidadãos, medir o deslocamentos das pessoas nas cidades. Afinal, o modal de deslocamento é apenas um meio para se atingir um destino. Caso tenhamos um real desejo por cidades melhores é necessário pensarmos em como pensa-la sempre ao redor das pessoas e suas necessidades.

  • Mais:

> No Blog:
Sem Carro em São Paulo
> Instituto Ethos:
Dia Mundial sem Carro estimula reflexão sobre os impactos negativos dos veículos particulares e a necessidade de transporte público de boa qualidade

II Desafio Intermodal Carioca

Largada Desafio Intermodal

A segunda edição do Desafio Intermodal Carioca transcorreu perfeitamente e num dia sem trânsito os resultados foram bastante diferentes do ano passado. Além da atípica falta de retenções o número de participantes também aumentou, foram 13 modais e a participação de pedestres.

Antes do estudo completo dos resultados, já se pode concluir que bicicleta e metrô juntos são a melhor maneira de se percorrer grandes distâncias. Na parte em que o ciclista com a dobrável pedalou do Metrô Cantagalo até o Leblon foram apenas 9 minutos, contra 12 minutos do carro e 15 da moto.

Os resultados para um percurso com média de 15 km:
– Maior distância percorrida, Bicicleta pela Ciclovia 22,5 km;
– Menor distância 13 km pedestre.

Todos saíram da Central do Brasil e chegaram na Praça Antero de Quental no Leblon utilizando percurso a escolher, desde que pela estação Metrô Cantagalo (exceto pedestre).

Destaques para:
· O carro e o táxi levaram o mesmo tempo que o metrô na primeiro trecho do percurso, confirmando a fluidez do trânsito no horário.
· A Bicicleta dobrável em integração com o Metrô levou o mesmo tempo que o carro e a moto apesar de não haver trânsito.
· O Pedestre que fez o percurso correndo, levou o mesmo tempo que o carro no ano passado.

Seguem os tempos totais com os intermediários entre parênteses. Clique no tempo total ou no intermediário para conferir as fotos.

Carro 42 min (30)
Moto 42 min (27)
Metrô-Bicicleta 42 minutos (33)
Táxi 43 minutos (32)
Bicicleta Masculino 47 minutos (36)
Metrô-Skate 48 minutos (29)
Ônibus 54 minutos (44)
Metrô-Patins 56 minutos (29)
Metrô-Ônibus 58 minutos (24)
Bicicleta Feminino 58 minutos (42)
Metrô-Pedestre 67 minutos (29)
Bicicleta Ciclovia 69 minutos (50)
Pedestre 79 minutos

A conexão metrô-ônibus foi feita na estação Siqueira Campos e o corredor fez um trajeto mais curto sem passar por Copacabana (confira o caminho do pedestre).

Chegada Desafio Intermodal

Em breve o novo relatório, que terá dados comparativos entre os dois anos.

  • Mais:
  • > No site:
    Relatório Desafio Intermodal Carioca 2006

    > No Blog:
    Desafio Intermodal Carioca 2006