
Circular de bicicleta nas cidades tem seus atalhos, dicas que os ciclistas experientes compartilham com os novatos. Dentro dessa lógica, a Transporte Ativo disponibilizou, em parceria com o Banco Itaú a rede de apoio às bicicletas públicas.
Agora esse rede está disponível na versão mais recente do aplicativo BikeRio. Além de permitir ao usuário acessar o sistema de compartilhamento de bicicletas a um toque do celular como destravar a magrela ou consultar as estações disponíveis para retirada e devolução, a nova versão traz sugestões de rotas seguras demarcadas em laranja no mapa.
Os trechos em cor verde representam a infraestrutura cicloviária existente, podendo ser ciclovias, ciclofaixas ou faixas compartilhadas, consideradas totalmente seguras.
Nas vias que não possuem ciclofaixas, balões com as cores amarela e vermelha sinalizam parcialmente seguro e pouco seguro respectivamente. A definição dos trajetos levou em consideração as rotas entre estações já utilizadas por ciclistas no dia a dia.
A rede é uma contribuição da Transporte Ativo para que os trajetos dos ciclistas que já estavam em uso sejam consolidados ainda mais e no futuro sejam somados à infraestrutura cicloviária da cidade. De laranjinha ou em bicicletas particulares, é pedalando que a cidade se tornará mais amigável a circulação humana.




Jujubinha, foi o primeiro bicicletário carioca, contemporâneo das ciclovias da orla, poucos pneus cabiam ali. A bicicleta ficava apoiada apenas pela extremidade de uma das rodas podendo cair e danificar facilmente, além da argola para passar a tranca que fica muito longe do quadro dificultando o uso de vários tipos de trancas.
Logo surgiu o Amsterdã, com os mesmos problemas do modelo anterior, mas já com uma haste que permitia trancar a bicicleta pelo quadro com mais facilidade.
Depois veio o “M”, será que coloco a bicicleta assim ou assado? Apesar da evolução, sem canaletas limitadoras e com tubos onde é possível escolher como trancar, não pegou, os postes eram bem mais práticos.
Modelo Praia, foi instalado ao longo da orla e depois tomou a cidade, trouxe de volta a dificuldade para manter a bicicleta bem apoiada e trancar pelo quadro, para um modelo praiano a impossibilidade de se estacionar bicicletas com cestinhas ou rack para pranchas de surf acabou tirando-o do mapa dos bicicletários instalados.
Veio então o paliteiro, difícil de identificar, pior que o anterior onde pelo menos era possível passar a tranca pela barra do suporte apenas. Como neste modelo cada barra é individual, existe um furo pra passar a tranca, mas nem todos os modelos de tranca são compatíveis com o furo do suporte.
E agora eis que nos surge o “pente”! Design refinado em material nobre, aço inox, mas muito difícil de compreender e estacionar com segurança a bicicleta, talvez o menos prático de todos os seus antecessores.