Nova vida para uma bicicleta antiga

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foto Zé Lobo

Uma bicicleta parada pode ser revivida apenas com seu uso. Um pneu calibrado e algumas poucas gotas de lubrificante já fazem milagres.

No entanto, alguns tostões em peças e uma lata de tinta podem representar uma nova bicicleta. A dica é pensar não só no conforto de um bom selim, um guidom na posição certa, mas também na confiabilidade do veículo. Parar é também uma necessidade para uma bicicleta. Bons freios são sempre uma excelente idéia de compra.

Oferta e procura

Quando um bem ou serviço é escasso ele passa a valer mais. Tendo essa noção em vista, Singapura e Londres foram as cidades pioneiras a estabelecer “pedágios urbanos”. A idéia é que a ruas das grandes cidades são um bem escasso e seu uso tem um preço.

Para acessar uma determinada área durante um horário pré-estabelecido veículos automotores particulares devem pagar uma tarifa. O sistema de cobrança é parte mais complexa. No entanto a arrecadação tem sempre um destino comum, melhorias nos sistemas de transporte público e em sistemas cicloviários.

Estocolmo, na Suécia, ao que tudo indica irá efetivamente estabelecer o seu sistema de pedágio urbano ainda na primeira metade de 2007. Leia a notícia.

Mais informações em inglês sobre “Economia dos Transportes“.

Reviva uma bicicleta

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foto Zé Lobo

Uma bicicleta por si só não passa de um conjunto de metais soldados e diversos outros materias. Quem dá vida a esse veículo tão simples e eficiente é seu usuário.

Um olhar atento é capaz de descobrir preciosidades esquecidas num canto de garagem. Metais oxidando podem facilmente se tornar material circulante. Basta ao ciclista solidário algumas horas de dedicação ou entregá-la à oficina mais próxima.

Um ciclo constante, o movimento de pedais e rodas a girar, devagar e sempre, essa deve ser a vida da bicicleta, de todas elas.

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Uma série de fotos de bicicletas abandonadas em Nova Iorque retrada o que não deve ser uma bicicleta. O fotolog Coletivo “Sadbikes“, ou bicicletas tristes, traz ainda mais exemplos.

Bicicleta e Cordialidade

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foto Zé Lobo

A bicicleta é um veículo humanizador de ambientes. Nada ao redor do ciclista o separa do mundo. Não há o lado de fora e o lado de dentro.

O ciclista durante todo seu trajeto, faz parte do espaço público que são as ruas.

“A rua, em oposição à casa, que é o local dos espaços demarcados, é um lugar de competição. A casa está definida por laços de sangue e hierarquia e, na rua, as pessoas têm um espaço de igualdade”.

Roberto DaMatta – Estado de Minas

Pedalar é estar à vontade, “em casa”, em qualquer parte. Quanto mais ciente da sua inserção nas ruas, no espaço público, mais o ciclista irá poder olhar nos olhos a vida dos que transitam. Partilhar do belo ao seu redor.

Reportagem do Estado de Minas discute a incordialidade que pode acometer aos que utilizam as ruas no Brasil.

Diversidade Ciclística

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Foto Zé Lobo

Uma senhora e seu cãozinho na cesta. O alforje no bagageiro traseiro para levar as compras, um livro, seja o que for.

Uma cena de Copacabana, Rio de Janeiro.

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foto Pablo

Uma mãe e suas duas crianças. Vão pra creche, pra escola, voltam pra casa. Ninguém sabe.

É o meio de transporte mais eficiente na cidade, qualquer cidade. Cena de Amsterdam, na Holanda.

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Foto Zé Lobo

Um domingo de sol, orla da praia de Copacabana. A brisa do mar. Pedalando rasgam o vento.

Para passear, levar os filhos à escola ou para ver o mar. Cidades são lugares melhores para quem está de bicicleta.