Home Office, experiênciasTA

Dentre todas as mudanças provocadas pela quarenta devido a pandemia do coronavírus, uma que tem se destacado é a nova onda de trabalho em casa (Home Office). A TA trabalha há 17 anos exclusivamente em Home Office, todo mundo sem exceções. Jamais tivemos uma sede física e isso nunca foi um problema. Pelo contrário, sempre nos levou a ir além do que esperávamos. Abaixo alguns depoimentos sobre o trabalho em Home Office de alguns importantes colaboradores e parceiros da TA.

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João Lacerda,
“Trabalhar de casa pra mim começou como uma atividade voluntária que eu fazia depois de chegar do trabalho. Era sempre no começo da noite que eu sentava no meu próprio computador e redigia planos e desenvolvia projetos em parceria com os amigos espalhados pelo Brasil e pelo mundo. Foi do meu canto de trabalho doméstico que criei o blog da Transporte Ativo, foi de casa que escrevi meu primeiro livro e coordenei todo o esforço de diagramação e até o lançamento. Hoje, quando a parcela da humanidade que trabalhava sentada em escritórios é forçada a embarcar na aventura do home office, apenas lembro do meu computador que ficava dentro do meu quarto qndo ainda morava com meu pai. Já são mais de 15 anos em que casa e trabalho sempre estiveram juntos”.

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Gabriela Binatti,
“Trabalhar de casa, além de facilitar a organização do nosso dia e colaborar com a mobilidade (menos deslocamentos), nunca foi impeditivo para a interação e produtividade do grupo. Requer disciplina e organização, mas é compensador. Grande parte da minha trajetória de trabalho junto a TA aconteceu a milhares de quilômetros de distância da maioria do grupo, o que não nos impediu de cruzar fronteiras e internacionalizar o impacto do nosso trabalho. Mesmo sendo nas ruas onde encontramos e observamos as bicicletas, nossa paixão, sempre interagindo com elas e observando seu uso cotidiano, é trabalhando de casa que criamos e geramos projetos de impacto coletivo.”

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Eduardo Bernhardt,
“Logo que comecei a colaborar com as ações da Transporte Ativo o termo home office era um ilustre desconhecido. É  fascinante que as pessoas praticamente  só se reúnam para as ações. Tudo mais é feito à distância desde combinar detalhes, datas, horários e dividir responsabilidades até a avaliação posterior. Com uma reunião presencial anual, quase todas as demais são confraternizações, o que deixa o relacionamento mais leve e o trabalho mais eficiente. Trabalho à distância também permite outras atividades profissionais dos envolvidos, mas é na gestão que se destaca, pois é caro e complexo manter uma sede  que é dispensável para os objetivos da ONG. Trabalhar assim é inspirador, libertador, eficiente e agradável.”

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Zé Lobo,
Coordenar uma equipe em Home Office pode ser tão fácil ou difícil quanto coordenar uma equipe num escritório comum. Algumas pessoas rendem mais trabalhando em casa, fazendo seus horários e cumprindo metas muitas vezes antes dos prazos, outros precisam ser cobrados, pois se perdem na liberdade. Mas tudo é uma questão apenas de direcionamento e cumprimento de metas. Existem muitas vantagens no trabalho em casa, como nunca precisar ir para casa pois o filho pequeno está com dor de dente ou porque um cano d’água estourou. Já estando lá, a solução virá mais rápido e a volta ao trabalho também. E há desvantagens, como nunca sair do ambiente de trabalho, portanto acima de tudo é preciso saber equilibrar as atividades para a vida seguir andando bem, igualzinho a uma bicicleta!”

Em qualquer lugar, seja na cidade ou no campo, no Brasil ou no Exterior, seja você bagunceiro ou arrumadinho, sempre há espaço para a eficiência de um bom Home Office!

Caso algum de vocês precise de alguma dica para se iniciar neste tipo de escritório, por favor fiquem à vontade para entrar em contato, teremos prazer em compartilhar nossa experiência.


Conheça a publicação da organização colombiana Despacio, de Bogotá, sobre o assunto.
Qué hemos aprendido del teletrabajo, confira clicando aqui.

 

Bicicletas na Quarentena.

Bicicletas tem sido valiosas ferramentas em momentos de desafios e emergências pois sua facilidade de uso, velocidade e eficiência fazem delas um dos veículos mais resilientes na superfície do planeta. Foi assim no Tsunami de 2011 no Japão e no Terremoto de 2017 na Cidade do México. Nessas ocasiões e em outras semelhantes como nas crises de petróleo, nas duas grandes guerras e até mesmo na greve dos caminhoneiros no Brasil em 2018, lá estavam elas, salvando vidas, transportando cargas e pessoas através das dificuldades de cada um destes momentos.

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Com a atual crise devido à Pandemia do Coronavírus, as bicicletas reafirmam seu papel como importante ferramentas de mobilidade para aqueles que seguem precisando se deslocar, apesar das quarentenas, e ao mesmo tempo precisam manter uma distância segura de outras pessoas para evitar contágio, algo difícil no transporte público. Algumas cidades priorizaram o transporte por bicicletas como Bogotá, que ampliou sua malha cicloviária e outras consideraram as oficinas de bicicletas como serviços essenciais durante a crise. Por aqui, a Aliança Bike conseguiu o mesmo, incluir as oficinas de bicicletas entre os serviços essenciais e uma coalizão de grupos de ciclistas de São Paulo conseguiu também que o Metrô SP e a CPTM ampliassem os horários em que as bicicletas são aceitas em seus vagões.

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As bicicletas compartilhadas também tem cumprido um importante papel durante a pandemia e várias operadoras mundo afora estão oferecendo descontos e cuidando de suas frotas de maneira especial. Veja no vídeo abaixo como a Tembici, operadora do Sistema Bike Itaú tem cuidado de suas bicicletas em todas as praças que opera, durante a quarentena.

Fiquem bem e lembrem-se de manter suas bicicletas em boas condições e por perto, ela sempre poderá nos ajudar em todos os momentos.

Clique aqui para saber como manter sua bicicleta em boas condições.

 

Promovendo as Bicicletas de Carga

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Em junho, durante a 6º Conferência Internacional de Ciclologística em Dublin, Irlanda, a European Cycle Logistics Federation, lançou como parte de seu atual projeto CCCB City Changer Cargo Bike, quatro guias que promovem o uso de bicicletas cargueiras em diferentes setores; Crianças e Família, Prefeituras, Revendedores e ainda 20 Razões para usar. Os guias fazem parte da estratégia para aumentar as vendas e o uso de Bicicletas de Carga na Europa.

Bicicletas de carga tem se destacado como uma excelente ferramenta para lidar com mudanças climáticas e novos problemas urbanos do Século XXI. A Transporte Ativo já vem lidando com o assunto ao mesmo tempo em que traduz artigos e materiais importantes ainda pouco divulgados por aqui. Então imediatamente entramos em contato com a European Cycle Logistics Federation, pedindo autorização para traduzir este importante material. Autorização dada, o trabalho se iniciou e agora temos o prazer de divulgar aqui o lançamento das versões online dos 4 guias em português.

Clique na imagem acima ou aqui para acessar os guias.

Encontros sobre Mobilidade Ativa – Bicicleta e Micromobilidade

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Micromobilidade, um termo novo ainda incerto e questionável, foi o tema do segundo encontro sobre Mobilidade Ativa, uma parceria da TA com o Museu do Amanhã. O convidado desta rodada foi o Professor Victor Andrade, coordenador do LABMOB– UFRJ, que nos deu uma aula sobre tendências, possibilidades, barreiras e minúcias da mobilidade urbana e além, que ao mesmo tempo que possibilitam, impedem mudanças no setor.

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Os encontros tem sido gratificantes e valiosos para os que participam, as edições já realizadas contaram com entre 12 e 30 participantes, confira abaixo as próximas datas.
Museu do Amanhã – Terreiro de Curiosidade
24/09Bicicleta e Saúde: com Janaina Amorim da Metrics Mobilidade e Marconi Gomes da Sociedade Mineira de Medicina do Exercício e do Esporte.
01/10Bicicleta e Meio Ambiente: com Eduardo Bernhardt da Transporte Ativo.
08/10Bicicleta e Economia: com Juliana DeCastro do Planett COPPE UFRJ e Daniel Guth da Aliança Bike.
Sempre às 16 horas.

Encontros sobre Mobilidade Ativa – Bicicleta e Inclusão Social

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Qual é o futuro da mobilidade nas grandes cidades? Haverá uma maior mobilidade nas próximas décadas? Quais serão as alternativas possíveis? A Transporte Ativo em parceria com o Museu do Amanhã , realiza no mês da mobilidade cinco encontros para debater com o público a situação das bicicletas nos dias atuais e as tendências para o futuro. Sempre as terças feiras às 16 horas, de 10/09 à 08/10, diferentes temas que envolvem as bicicletas serão abordados. O primeiro já aconteceu e o tema foi Bicicleta e Inclusão Social, com a participação de Clarisse Linke do ITDP Brasil, que falou sobre suas experiências em Moçambique e Namíbia, e Andressa Dias do Pedala Queimados, que nos apresentou  o que vem sendo feito em Queimados, na região metropolitana do Rio de Janeiro.

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O roda de conversa rolou em um verdadeiro clima de bate papo, com muitos aprendizados e trocas de ideias. O que é exatamente um dos objetivos dos encontros, trocar informações para conhecer cada vez mais as possibilidades, oportunidades e retornos que a bicicleta pode gerar, para então pensarmos novas soluções para uma inclusão cada vez maior das bicicletas, com todos os seus benefícios, em nossas cidades e dia a dia.

Veja a programação:
Museu do Amanhã
10/09Bicicleta e Inclusão Social:  com Clarisse Linke do ITDP Brasil   e Andressa Dias do Pedala Queimados-   realizado!
17/09 Bicicleta e a Micromobilidade: com Victor Andrade do LABMOB UFRJ
24/09Bicicleta e Saúde: com Janaina Amorim da Metrics Mobilidade e Marconi Gomes da Sociedade Mineira de Medicina do Exercício e do Esporte.
01/10Bicicleta e Meio Ambiente: com Eduardo Bernhardt da Transporte Ativo.
08/10Bicicleta e Economia: com Juliana DeCastro do Planett COPPE UFRJ e Daniel Guth da Aliança Bike.
Sempre às 16 horas.