Trancando a Bicicleta

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O furto de bicicletas é algo muito comum no mundo inteiro, quanto mais se usa, mais se furta. Apenas na Holanda, mais de 500 mil bicicletas são furtadas anualmente e eles estimam que apenas 1/3 dos furtos sejam reportados às autoridades. O problema é que furtar uma bicicleta ainda é algo fácil, então o ideal é que tomemos também nossas próprias providências ao trancar uma bicicleta na rua para evitar esse problema.

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Bicicleta “trancada” na Holanda.

São muitas as nuances e vertentes que envolvem um furto, mas a forma de trancar sua bicicleta pode ser a mais importante delas. É comum se ver boas trancas sendo mal usadas ou trancas que funcionam apenas na ficção. Trancar a bicicleta é uma arte, não bastam boas trancas ou um local firme. É necessário alguns pequenos detalhes que podem fazer a diferença na hora de impedir ou inibir o ladrão de levar sua bicicleta.

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Bicicleta trancada?

Pensando nisso a Transporte Ativo se baseou em algumas iniciativas europeias, seguindo como base um folheto de 2011 da Transport for London e lançou o guia “Prenda ou Perca“, com dicas para que você conheça os métodos mais utilizados pelos ladrões e como lidar com eles.

Dez mil folhetos serão distribuídos pelas lojas do Rio de Janeiro e a versão on-line está disponível clicando na imagem abaixo.

ADESIVO TRANSPORTE ATIVO

Por ocasião de um roubo ou furto de sua bicicleta não deixe de registrar um boletim de ocorrência na Delegacia e de registrar sua bicicleta furtada/roubada no Cadastro Nacional de Bicicletas Roubadas.

Retrospectiva 2016

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O ano que passou, foi repleto de desafios e conquistas, agora iniciamos uma nova rodada de 365 dias, veja abaixo um pouco do que rolou em 2016.

Foram 61 ações, em 14 cidades de 6 países; 28 palestras; 151 aparições na mídia, dentre elas TVs, Rádios, Impressos e Web. Participamos da revisão do Guía de ciclo-infraestruturas para cidades colombianas; do grupo de trabalho para elaboração do termo de referência para o Plano Diretor Cicloviário Carioca, diversos eventos dentre eles a participação do Projeto Ciclo Rotas Centro na Bienal de Arquitetura em Veneza, no Habitat III em Quito, Equador e no Museu do Amanhã no Rio, falamos sobre bicicletas e logística na Colômbia e na Suíça e sobre o Rio de Janeiro no Velo City Global em Taipei.

Seguimos em 2017 a busca por mais pessoas em mais bicicletas mais vezes e contamos com todos vocês para que isso aconteça a cada minuto deste novo ano que se inicia.

Confira os destaques de 2016 abaixo:
· Ciclo Rotas Centro na 15ª Bienal de Arquitetura em Veneza.
· Globo News: Cidades & Soluções – Mobilidade por Bicicleta no Brasil.
· Retorno do IMC – Introdução ao mundo Cicloviário.
· Participação como revisores do Guía de ciclo-infraestruturas para cidades colombiana.
· Pesquisa Perfil do Ciclista Brasileiro ganha traduções em diferentes idiomas.
· Atividades nos eventos internacionais, Velo City Taipei; Habitat III; RuedaLab; Low Carbon City; CarVelo Camp 2016 e V Fórum Mundial da Bicicleta.
· Seminarios realizados nos cursos de mestrado na PUC-Rio e PROURB-UFRJ.
· Membros do GT de elaboração do Termo de Referência para o Plano Diretor Cicloviário Carioca.

Para conferir toda a jornada da Transporte Ativo em 2016, clique aqui.

Food Bikes

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Food Bikes estão na moda, aparecem por todos os lados, isoladas ou em grupos em eventos. Embora muitas delas sequer sejam pedaladas e usadas apenas como display, se apossando da imagem da bicicleta. Mesmo assim elas mexem com o imaginário das pessoas sobre as possibilidades das bicicletas, de uma forma ou de outra, promovendo-as.

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Porém, muito antes do Hype Ciclístico atual bicicletas lanchonete e bicicletas bar povoam as ruas cariocas e de outras cidades brasileiras, nos finais de tarde e especialmente em grandes eventos, onde são parte da festa. No Rio basta caminhar alguns metros em qualquer evento para se alimentar ou tomar um drink nesta maquina econômico social e que ainda serve como meio de transporte, a Bicicleta!

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Pedalemos!!!

Brasileiros no Velo-City 2017

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O ano de 2016 vai chegando ao fim e os preparativos para 2017 se iniciam. Alguns brasileiros ja se preparam para ir ao Velo-City 2017 em Arnhen Nijmegen na Holanda e alguns deles vão mais felizes por saberem que seus resumos foram selecionados para serem apresentados no evento.

Ao todo 14 trabalhos enviados por brasileiros foram selecionados. Pessoas e grupos que acreditaram em seus trabalhos, enviaram o resumo e agora tem reconhecido o valor do que vem fazendo. Os trabalhos realizados no Brasil, sobre mobilidade por bicicletas e suas variantes, diferem em muito do que é feito na Europa. Para os estrangeiros é uma espécie de janela de novidades. Aqui é a sociedade civil que comanda essas ações, lá é o poder público. Essa diferença desperta nos europeus muita surpresa e curiosidade.

De 2012 para cá, os trabalhos de brasileiros sobre o tema vem se tornando cada vez mais volumosos, maduros e começam a conquistar o mundo. Em Viena-2013, Adelaide-2014, Nantes-2015 e Taipei-2016, trabalhos brasileiros começaram a se destacar. Em 2017 mostraremos na Holanda, uma breve apresentação do que temos e que iremos mostrar na íntegra ao mundo das bicicletas em 2018 no Rio.

O pré programa do Velo-City 2017 Arnhen Nijmegen já está disponível, confira aqui.

Workshop Pesquisa Perfil do Ciclista Brasileiro: Balanço, Possibilidades e Desafios.

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Realizada em 2015, a Pesquisa Perfil do ciclista Brasileiro nos trouxe um robusto banco de dados, que por si só já eram de extrema importância para conhecermos os usuários de bicicletas em algumas de nossas cidades e fazer comparativos entre elas. Como muitos cruzamentos de dados eram possíveis, convidamos pesquisadores das cidades participantes no projeto para escreverem artigos a partir do trabalho realizado.

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Doze artigos, de nove das dez cidades envolvidas na pesquisa, deram origem ao livro Mobilidade por Bicicletas no Brasil. A publicação apresenta diferentes visões, análises e formas de se utilizar o banco de dados da Pesquisa Perfil do Ciclista Brasileiro 2015.

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No mesmo dia do lançamento do livro, foi realizado um workshop com a presença dos autores e coordenadores do projeto, para se fazer um balanço e conhecer possibilidades e desafios encontrados na utilização dos dados. Durante a parte da manhã, cada autor apresentou quatro slides, com os seguintes temas: Principais resultados; Dificuldades no processo de apropriação dos dados; Como pensar a bicicleta a partir de sua interface com outros aspectos da vida urbana, novas lentes para uma próxima rodada da pesquisa e Apontamentos sobre a conjuntura política e cicloviária de cada cidade.

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Na parte da tarde, os participantes foram divididos em grupos para discutir as perspectivas para uma nova Pesquisa Perfil do Ciclista em 2017 e a formação de uma rede nacional de pesquisadores sobre o tema realizando uma breve apresentação do que foi discutido dentro dos grupos, antes de um debate geral.

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O objetivo principal do workshop foi analisar os pontos positivos e negativos da pesquisa realizada em 2015, para tornar a realiza-la em 2017, mais refinada, abrangente e com mais cidades. Se você tem interesse em realizar a Pesquisa Perfil do Ciclista 2017 em sua cidade, entre em contato e retornaremos assim que a chamada para cidades participantes se iniciar, com todas as informações necessárias.

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Ao longo do workshop rolou o tradicional Anouk Nic regado a Bike Café! Em seguida, um animado coquetel com distribuição de exemplares e o lançamento do livro Mobilidade por Bicicleta no Brasil. No mesmo coquetel foi lançado o livro Mobilidade e Cultura da Bicicleta no Rio de Janeiro de Gabriela Binatti. Os livros e o workshop foram realizados em parceria com LABMOB – Laboratório de Mobilidade UFRJ, Observatório das Metrópoles, financiamento do Banco Itaú e fotos de Marcela Kanitz.

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