Destaques
Manual para pedalar ao trabalho
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Foi ainda em 2008 que, juntamente com o pessoal do Mountain Bike BH, elaboramos o manual “De Bicicleta para o Trabalho”. Nele estavam respondidas todas as dúvidas que empregados e empregadores sempre quiseram saber sobre como incentivar o uso da bicicleta como veículo para os deslocamentos ao trabalho.
Agora, quatro anos depois e também logo após a semana da mobilidade, lançamos a versão impressa do manual que contou com o patrocínio do Banco Itaú. Foram apenas 500 cópias dessa excelente ferramenta de promoção ao uso da bicicleta que serão “cirurgicamente” distribuídas. Lembrando que temos ainda a versão em espanhol, lançanda em 2009.
Cordialidade urbana em versão impressa
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Existem regras para a utilização de espaços urbanos comuns que os tornam mais agradáveis para todos. Os principais pontos de etiqueta urbana que os ciclistas devem observar foram selecionados e colocados em dois folhetos que a Transporte Ativo publicou em 2011 e que agora, com o apoio do Banco Itaú, ganhou versão impressa.
A idéia central dos folhetos é conscientizar o ciclista sobre a importância da cordialidade para a valorização da bicicleta como veículo urbano. Afinal, com todo ciclista urbano sabe, a bicicleta é um veículo de transformação pessoal, natural portanto promover uma outra ética urbana baseada no respeito ao outro.
Já foi dito que o brasileiro é um povo “cordial”, talvez o ciclista seja capaz de trazer uma nova luz sobre essa tal cordialidade brasileira.
Desafio intermodal, um histórico
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Trajeto de deslocamento do “Desafio Intermodal” no Rio de Janeiro.
O Desafio Intermodal é uma excelente ferramenta para divulgar a necessidade de alternativas de deslocamentos para os cidadãos. Mais do que medir o tempo dos deslocamentos urbanos, ele mede as diferenças de custo e eficiência dos deslocamentos das pessoas, independente de qual modal.
No Brasil essa idéia nasceu no Rio de Janeiro, no século XX, mais precisamente em 28 de janeiro de 1993. O nome “Desafio Intermodal” só veio depois, em 2006, e vem de uma tradução livre do termo “commuter challenge”, iniciativa feita no exterior com o mesmo propósito.
Muita coisa mudou nas cidade ao longo de todos esses anos, principalmente em relação a necessidade de equacionar de maneira mais inteligente os congestionamentos. A realidade urbana das grandes cidades brasileiras é bastante similar. Em diferentes graus, todas enfrentam congestionamento e perda de qualidade de vida crescentes.
Dentro desse contexto, é natural que os desafios intermodais tenham ganho tanto espaço no século XXI. A primeira edição dessa segunda etapa histórica, teve início em 2006, no Rio de Janeiro, recebeu enorme visibilidade midiática e iniciou uma tradição, no mesmo ano São Paulo e Santo André realizaram os seus. Desde então os resultados tem sido bastante similares, a bicicleta é sempre mais eficiente, econômica e sem emitir poluentes.
Quais são as novidades? Em São Paulo já teve até helicóptero e ainda assim a bicicleta chegou antes. Na edição de 2012 o helicóptero chegou apenas 2 minutos antes da bicicleta, mas certamente os custos financeiros, ambientais e sociais continuam proibitivos.
Alguns desafios persistem e ainda não foram equacionados, o maior deles é deixar claro que o evento não é uma corrida, mas sim um desafio cotidiano. Sendo assim, importa menos quem chega primeiro, mas sim o resultado geral e a comparação com anos anteriores bem como a detecção de distorções urbanas que precisam ser corrigidas.
Dentro dessa lógica, é mais importante medir velocidades e lançar luz sobre as dificuldades enfrentadas por pedestres, cadeirantes, ciclistas e usuários de transporte público. A única vitória possível para um desafio intermodal é que o cidadão seja privilegiado e que a circulação urbana seja cheia de opções, seguras, confortáveis, econômicas e sustentáveis.
Anel Cicloviário da Ilha em construção
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O planejamento cicloviário colaborativo feito na Ilha do Governador já começou a ganhar as ruas, já tem sinalização sendo colocada em algumas ruas do bairro.
Confira um pouco mais sobre como foi o planejamento do Anel Cicloviário da Ilha.
Bicicletas e contrafluxo
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Foto: Rafael
Uma pequena placa na praça da Sé no centro de São Paulo pode parecer misteriosa, ou até mesmo surreal, mas o que ela indica é simplesmente algo que já é previsto no Código de Trânsito Brasileiro e praticado em inúmeras cidades européias. Bicicletas podem circular pelo contrafluxo motorizado, basta a oficialização do poder público.
A oficialização por parte do poder público dessa circulação das bicicletas no contrafluxo se traduz em adequar a cidade para a circulação e compartilhamento seguro das vias. Ruas e avenidas com sentido único de circulação são uma conveniência à segurança e conforto dos condutores dos veículos motorizados, uma distorção urbana que instintivamente ciclistas tendem a não reconhecer.
Afinal, movidos pela própria energia, ciclistas e pedestres buscam sempre o caminho mais curto, plano e direto até seu destino. Ruas e avenidas que desrespeitam essa necessidade dos ciclistas desconsideram a necessidade humana nos deslocamentos urbanos. Ou seja, para ser completa, uma via precisa garantir que pedestres e ciclistas possam segurar em ambos os sentidos com segurança, já o ordenamento do trânsito motorizado pode continuar operando por sua lógica, mas sempre garantindo a segurança e conforto das pessoas que circulam sem o apoio de motores.
Abaixo os exemplos europeus de ruas de bairro com circulação de bicicletas em ambos os sentidos da via.











