Destaques
Aprendizado e equilíbrio
Posted onAuthorJoão Lacerda1 Comment
Aprender a equilibrar-se em duas rodas é a parte mais fundamental da arte de andar de bicicleta. Crianças estão sempre prontas a novas aventuras e têm facilidades de aprendizado. Na Europa, um tipo especial de bicicleta sem pedais é utilizada justamente para que os mais jovens possam, com grande naturalidade, treinar o equilibrio em movimento necessário para se andar de bicicleta.
Depois de sentirem-se seguras sobre duas rodas em movimento, pedalar torna-se mais fácil. Assim como caminhar, jamais nos esquecemos de como andar de bicicleta, basta apenas equilibrar-se e praticar.
O vídeo de 2007 da Transporte Ativo, mostra uma criança na orla carioca aprendendo a equilibrar-se.
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Para baixar o vídeo clique aqui.
- Mais:
Velowalker para aprender o equilíbrio.
Bicicletas inglesas de qualidade para crianças.
Moda Ciclística
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Primeiro foi uma grife “descolada” de “jovens urbanos” que lançou uma bicicleta com a sua marca. Uma urbana dobrável sem marchas e com freios à disco. Isso tudo somado a uma tranca que funciona como parte estrutural da bicicleta.
Uma grife mais tradicional comercializa também sua magrela de duas rodas. Nesse caso, nada de grandes inovações no desenho ou na funcionalidade. Trata-se de uma bicicleta híbrida feita por uma conceituada fabricante italiana. A cor é preta e os ternos ao redor ilustram o público alvo.
Por fim, um comercial para uma outra grife jovem ilustra uma realidade idílica em uma rua livre para as bicicletas. Menos de 30 segundos e um novo mundo é possível.
Publicitários são conhecidos pela necessidade profissional de comercializarem não produtos, mas idéias que transformem coisas em estilo de vida. Acertam em cheio ao fazer uso da bicicleta como um símbolo de um estilo ao mesmo tempo inovador e tradicional, que traduz prazer e liberdade em todas as suas variadas formas.
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Bicicleta em Estilo
Estilo Feminino
Rumo Definido
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Trem do Metrô Rio decorado paras os Jogos Panamericanos
O relatório mais recente do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC) apontou uma série de caminhos possíveis a serem tomados o quanto antes para mitigar os impactos das atividades humanas no meio ambiente.
Sérgio Abranches no o Eco resume:
Se as evidências de mudança climática que já estão se manifestando seguirem as previsões, é muito provável que a maioria dos países que hoje têm impacto significativo nas emissões de gases estufa adote medidas sérias de mudança. (…) Só uma coisa é certa. O mundo será muito diferente por volta de 2020.
Cidades ao redor do mundo serão o palco para a inteligência e os melhores usos das tecnologias. Tanto as que estão disponíveis hoje, quanto as ainda precisam ser aperfeiçoadas.
O setor de transportes é um dos grandes emissores mundiais de gases do efeito estufa (GEE) e responde pela maior parcela das contribuições urbanas para o agravamento do caos climático. Uma série de medidas são necessárias para diminuir as emissões geradas na locomoção de pessoas e bens dentro das cidades e entre elas.
Os investimentos devem se concentrar em tornar mais atraente o uso do transporte público e dos meios de transporte a propulsão humana. Afinal a bicicleta e os trens são os meios de transporte mais eficientes para locomover os habitantes das cidades.
Não podemos esperar que as pessoas descubram por si só as inúmeras vantagens de pedalar na cidade. Um aumento no uso da bicicleta, requer investimentos não só em infra-estrutura segregada, as ciclovias. A bicicleta e sua promoção envolvem uma abordagem mais ampla que leva em consideração o trânsito como um todo. São necessárias vias exclusivas, vias compartilhadas, cruzamentos com prioridade para os ciclistas, estacionamentos e paraciclos além de toda uma rede cicloviária integrada. Somente através de um olhar amplo para a mobilidade será possível enfrentar com uma velocidade adequada as melhorias necessárias para o bem do planeta.
> Ciência e evidência se impõem – Sérgio Abranches
> IPCC Grupo de trabalho III – Mitigação das Mudanças Climáticas
FOURTH ASSESSMENT REPORT OF WGIII IPCC ( MITIGATION)
Breve em Cartaz
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Estreará em breve o primeiro estacionamento subterrâneo para bicicletas no centro do Rio de Janeiro. O local é a Cinelândia, área cujo nome se deve ao grande número de cinemas que já existiram no local. Atualmente restam apenas 3 salas em 2 prédios. A região hoje concentra um grande número de escritórios, além do Theatro Municipal, a Biblioteca Nacional e o Museu Nacional de Belas Artes. Para os dias de lazer, os notívagos têm a Lapa bem próxima e para os que apreciam o dia o Passeio Público é a atração ideal.
Todas essas opções de trabalho poderão brevemente ser acessíveis para quem quiser se deslocar por bicicleta até lá. Tudo com a tranqüilidade de um estacionameto pago e 100% seguro 24 horas por dia. O serviço é pioneiro e, espera-se, será apenas o primeiro de muitos na cidade e no país. A conquista desse espaço não veio sem esforço, desde o ano passado a Transporte Ativo dialoga com os responsáveis pelo espaço para que ofereçam esse serviço, como foi estabelecido na licitação da prefeitura para a concessão do estacionamento subterrâneo.
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Para que o espaço dedicado as bicicletas seja finalmente inaugurado, resta apenas a instalação do gradil e a definição das tarifas. O início de junho é uma previsão realista.
> Ciclistas fazem vistoria em garagem no centro
(Jornal do Brasil – 13/Maio/2006)
> Operação Bicicletário Subterrâneo Cinelândia
> Em São Paulo:
Bicicletário é Esperança
O Tempo da Carruagem
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A bicicleta tem um papel importante na mobilidade urbana por ser a melhor forma de transporte individual. Quem pedala desconhece engarrafamento e está sempre em movimento mantendo velocidades médias iguais, independente do horário. As cidades do futuro necessariamente deverão encarar com seriedade esse meio de transporte que é herdeiro industrial do cavalo e necessita apenas da força humana para locomover-se por pequenas, médias e grandes distâncias.
Muitos já descobriram os benefícios de deixar o conforto da carruagem de lado em nome da mobilidade livre e a qualquer tempo que só a bicicleta é capaz de oferecer em nossas cidades. Um belo artigo de Ricardo Neves exemplifica, ainda que indiretamente, o papel dos ciclistas urbanos.
Pelo mundo afora já existem aqueles “pioneiros do tempo”, indivíduos que estão mudando, inovando e criando novos estilos de vida que vão lhes permitir ter maior controle sobre seus próprios destinos e maior qualidade de vida, incluindo formas de viver menos dependente do uso do carro.
Ou como escreveu Machado de Assis nas Memórias Póstumas de Brás Cubas:
“Um cocheiro filósofo costumava dizer que o gosto da carruagem seria diminuto, se todos pudessem andar de carruagem”.
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> Leia a íntegra do artigo:
“Quando todos tiverem carruagem”
> Dicas do autor para tornar-se menos dependente do automóvel.
Parte 1 de 5
Parte 2 – Usar taxi
Parte 3 – Alugar carros
Parte 4 – Testar o transporte público
Parte 5 – Calcule os custos de um carro

