Destaques
Mais Rápido de Bicicleta
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Imagens – Edu
Assim na vida como no trânsito, menos é mais. Um passeio no tráfego pesado do Rio de Janeiro ilustra a superioridade do transporte à propulsão humana no uso do espaço urbano. Devagar e sempre 3 ciclistas e uma câmera ilustram através de imagens em movimento que o bom uso das ruas é uma possibilidade tanto quanto uma necessidade.
Como diz o CTB, lugar de bicicleta é na rua. Ao compartilharmos o espaço, mostramos aos motoristas a fluidez possível em meio à imobilidade. Parafraseando Chico Science: uma pedalada a frente, e não estamos mais no mesmo lugar.
Clique para baixar o vídeo: “Vou mais rápido de Bicicleta“
Bicicleta Integrada
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Foto retirada do Apocalipse Motorizado
Integrar a bicicleta aos meios de transporte de massa é uma questão fundamental para a mobilidade das cidades. Em São Paulo, aos sábados e fins de semana isso já é possível. Uma video reportagem de Renata Falzoni ilustrou a recente inauguração.
No entanto, cidades no exterior, o acesso dos ciclistas aos trens é facilitado e permitido em qualquer hora. Naturalmente que ninguém têm a idéia infeliz de usar o metro lotado na hora do rush carregando sua bicicleta. Prevalecendo o bom-senso e uma infra-estrutura mínima dentro dos trens, bicicletas e transporte de massa tem muito a se complementar.
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Em São Francisco, a bicicleta tem espaço nos trens.
Foto de Jym Dyer
Imobilidade pode ser vício
De acordo com o autor suíço Siro Spörli, o automóvel é tão perigoso quanto uma droga e proporciona aos seres humanos uma forte sensação de poder, sedução e tesão. O carro então adquire um significado diferente, não mais apenas um mero meio de transporte, mas um simulacro de felicidade e prazer. Homens e mulheres tentam encontrar um momento de plenitude em suas vidas estressadas.
Nenhuma campanha que vise reduzir o uso do carro particular terá sucesso se não levar em consideração a “dependência automobilística”. São necessárias algumas das eficazes táticas de combate aos vícios empregadas em campanhas como o anti-tabagismo e o alcoolismo. Iniciativas apelativas, que apontam o dedo na cara dos “malvados motoristas”, podem ser contraproducentes, uma vez que a resposta típica das pessoas para os alertas de um futuro sombrio e condenando é sentir-se oprimido, com sentimentos do abandono e desespero.
Como se cura um vício?
Uma característica importante das campanhas anti-fumo foi o foco em crianças. Embora haja várias técnicas para se lidar com hábitos, a maioria dos peritos concorda que a melhor solução é nunca adquiri-los. Segue então que a melhor maneira de tratar o uso desnecessário do carro é, antes de tudo, nunca começar a usá-lo desnecessariamente.
Um estudo feito na Inglaterra em 1995 descobriu que as crianças são tão dependentes dos carros quanto seus pais, pois 90 por cento das meninas e 75 por cento dos meninos disseram que encontrariam dificuldade em ajustar seu estilo de vida sem um carro. Tentativas devem ser feitas para impedir que gerações futuras se tornem viciadas em carro, é importante ter como alvo as crianças que ainda não assimilaram a propaganda pró-carro. O estudo sugere que, quando crianças atingem 13 anos, já está demasiado tarde; por meio de condicionamentos sociais elas já foram influenciadas pela cultura do automóvel.
Estas e outras desafiadoras idéias estão presentes no artigo “Viciados em carros”, traduzido do original inglês “Hooked on cars”, que se encontra na Revista Carbusters.
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Há outros textos e artigos acadêmicos nesta mesma linha, que considera o uso do carro como vício.
Disponível na página da Transporte Ativo:
* Como Curar a dependência do Carro.
* Uma campanha que ensina a:
“Dieta de redução no uso do carro“.
Em Inglês:
* Autoholicos Anônimos.
* Dez Maneiras de Reduzir a Dependência do Automóvel.
Três indicações bibliográficas também em inglês:
* Kicking the habit – part 1
Kicking the habit – part 2
* The most dangerous addiction of all: the car
* Driving passion
Lua e Lazer
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Fotos Edu
Um sábado de verão, início da noite e um eclipse. Às margens da Lagoa Rodrigo de Freitas uma concentração de pessoas sentada na faixa compartilhada. Um espaço normalmente utilizado para circulação de pedestres e ciclistas obteve um novo e deslumbrante uso, observar o céu claro e a lua avermelhada, além da linda paisagem. Essa última, disponível todas as noites.
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A criação de áreas de lazer é um desafio para planejadores urbanos. No entanto, quando se tem sucesso são locais que concentram vida e contatos entre velhos amigos e desconhecidos. A grande riqueza das cidades não são seus prédios e áreas construídas, mas a diversidade humana que preenche os espaços e maximiza interações.
Cidades mais humanas são cidades que potencializam as interações prazeirosas entre seus habitantes.
Aniversário do Rio de Janeiro
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Primeiro de março é a data oficial de fundação da cidade do Rio de Janeiro, como presente de parabéns um jornal local brindou a população com uma reportagem sobre o que se está fazendo para que a Cidade Maravilhosa seja cada vez melhor.
Pedalar, certamente é contribuir para um Rio ainda mais lindo. Para os olhos, para o ar que se respira e pelo silêncio que usufrui a cidade. Que o ano que se inicia seja melhor que o que terminou e melhores sejam os que estão por vir. Uma pedalada de cada vez.
Segue a reportagem:
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