Destaques
SP: Metrô e CPTM liberam acesso de usuários com bicicletas
Posted onAuthorZe Lobo3 Comments
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Foto: Flávio Xavero no Apocalipse Motorizado
Novidades em SP!
Os ciclistas poderão circular, a partir de sábado, com bicicletas no Metrô de São Paulo e nos Trens da CPTM. Eles poderão entrar nas estações aos sábados, das 15h às 20h, e aos domingos e feriados, das 7h às 20h. A bicicleta deverá ser transportada ao lado do corpo, não sendo permitido montá-la durante a permanência nas dependências das estações, incluindo passarelas e rampas de acesso.
Leia a matéria completa no Notícias Terra
E ainda no ültimo segundo. E no site da CPTM.
Que sirva de exemplo para outras cidades brasileiras, inclusive o Rio de Janeiro, aonde nos Trens não é permitido, no Metrô já é permitido aos domingos e feriados, desde que não haja “clássico” do futebol no Maracanã, não permitem aos sábados e não tem nenhuma sinalização indicativa ou educativa.
Uma Nova Bicicleta em Sampa
Posted onAuthorJoão Lacerda1 Comment
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Foto Zé Lobo
Impressões sobre a chegada de uma nova Dahon em São Paulo.
Descobri duas coisas. Que tem um lugar chamado Café Galícia no fim da Consolação que faz uns sucos inacreditáveis. Uva verde com água de coco, nesse naipe! Pretendo voltar com certeza.
(…)
Como o funcionário do metrô Anhangabaú que me perguntou:
– É estrangeira ela né? Inglesa? Americana?
– Americana.
– Ah…E é pra competição?
– Hã..Não…Competição?
– É que ela dobra desse jeito, pra que serve?
– Pra entrar no metrô?…
Escrito por Pedalero.
Via Apocalipse Motorizado
A vida é feita de simples prazeres. Vento no rosto e total liberdade de ir e vir. Veículos leves a propulsão humana clarificam que “menos é mais”.
Um vídeo de integração modal das Dahon. Dobradas elas se integram à ônibus, trem, metrô, barco e avião. Desdobradas, desbravam.
Pesquisa Ciclística
Posted onAuthorJoão LacerdaLeave a comment
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Uma empresa de comunicação está fazendo um levantamento sobre o ciclismo urbano com a intenção de quantificar as necessidades e os hábitos de todos aqueles que objetivam viver numa cidade com menos tráfego, menos poluição e menos violência.
Aos que pedalam, ou gostariam de pedalar mais em nossas cidades, fica o convite para responder a um breve questionário.
Fúria Automobilistica
Posted onAuthorZe Lobo4 Comments
Um carro, importado com almofadinha de camisa social rosa, causa pequena colisão por trás com bicicleta em cruzamento.
O ciclista pede ao motorista para descer para verificarem os danos.
O motorista diz “Sai da frente que estou com pressa”.
O ciclista então se senta ao capô do carro dizendo que não sai da frente e que o motorista não pode fugir do local do acidente. O motorista avisa que vai passar por cima e arranca com o ciclista sentado no capo, tomando o cuidado de desviar da bicicleta para não danificar o carro.
Durante a arrancada, o ciclista começa a esmurrrar o capô do carro e o motorista “ziguezagueia” para tentar derrubá-lo, nisso o ciclista desliza para a lateral e se agarra ao espelho retrovisor e ao limpador de pára-brisas para não cair. O motorista já tomado pela “road rage” não pára e segue por meio quarteirão parando apenas devido aos gritos da esposa dentro do automóvel.
Descontrolado, o motorista desce do carro e começa a esbravejar que tem que ir embora o ciclista diz que não antes de pedir desculpas e compreender que estava errado.
– Você é o que MALUCO fica andando de bicicleta no meio da rua, disse o motorista.
Vale dizer que se tratava de uma rua residencial, com carros estacionados em ambos os lados e apenas uma faixa de rolamento. Eu vinha pedalando poucos metros à frente, estávamos em velocidade totalmente compatível com a via e o motorista já havia buzinado.
Esbravejando, o motorista ainda acusou o ciclista de estar drogado, citando o nome de várias drogas. Confusão formada o carro parado no meio da rua, a multidão, o engarrafamento que se formou atrás. Cidade grande no final da tarde.
A primeira coisa que o ciclista disse depois do “surfe rodoviário involuntario” foi: “Tire o seu carro do meio da rua pois está atrapalhando o trânsito e estas pessoas nada tem a ver com isto”. O motorista continuou com seu “ataque”.
Chegou a autoridade, um PM do batalhão de Turismo que pegou o documento do ciclista mas não pegou o do motorista. Surgiram vários personagens nesse meio tempo, a grande maioria inclusive pedestres dava razão ao motorista inclusive um com jeito de segurança particular que tomou logo as dores do motorista e disse que “qualquer coisa tô ali na isquina“. Alguns poucos transeuntes, que se aproximaram mais para dar sua opinião pessoalmente, defendiam o ciclista com vários argumentos corretos, como: “ele não pode agredir uma pessoa com seu carro”.
Digno de nota a presença de um senhor francês de bicicleta, testemunha ocular de tudo e que dizia:
“Tudo para o almofadinha de rosa e nada para nós ciclistas”. Ele ainda repetia cada xingamento e dizia” *#@# anote isto, e &*###% anote isto também ele além de atentar contra sua integridade física ainda está te xingando e fazendo acusações, anote a placa dele”. Disse tudo isto na maior tranqüilidade enquanto o ciclista tentava explicar o incompreensível. Levou um “totó”por trás tentou dialogar, o motorista tentou fugir, ele sentou no capo para tentar impedir e foi arrastado pelo automóvel.
O soldado PM pediu que alguém chamasse um colega na esquina para proceder com a ocorrência. A esta altura o policial do Batalhão de Turismo já havia percebido quem estava fora de controle e tentava sem sucesso acalmar o motorista. Este, sem nunca acalmar-se chegou a despeitar o militar e por isso foi severamente repreendido.
O PM e o segurança do Hotel em frente tentavam promover uma conciliação. Buscavam demover o ciclista da idéia de proceder a ocorrência. Durante essa negociação o motorista soltou “Mas ele não teve dano material algum, prejuízo zero e veja meu capô!”. Certamente ele se esqueceu que havia ofendido e difamado publicamente o ciclista. Além de ter colocado sua vida em risco.
A PM de trânsito não chegava, a multidão se dispersou, o ciclista tentou em vão uma reconciliação, pedindo desculpas quando quem deveria estar se desculpando era o motorista. Que não aceitou o pedido de reconciliação assim como não admitiu estar errado.
O ciclista insistia em ir a delegacia, mas O PM o segurança do hotel e um amigo o aconselhavam a deixar de lado e evitar toda a apurrinhação que viria a seguir, com resultados dúbios e a longo prazo. Fomos todos embora e o local voltou a normalidade.
O ciclista saiu abatido por ter sido agredido física e moralmente e o motorista sai com um bom prejuízo material que vai lhe custar alguns poucos milhares reais, mas continua achando que tinha razão. Possivelmente na próxima vez que ele se aproximar de um ciclista, pense duas vezes antes de tomar qualquer decisão.
> “Road Rage” é um termo que pode gerar reflexões, como as do Apocalipse Motorizado.
Ou pode ser definido em vídeo.
> Exemplo definitivo e real:
> Exemplo cômico:
> Exemplo Dramatizado até as últimas conseqüências.
Alguns casos que se tornaram famosos:
Ciclista surrado em Ponte e Pancadaria em Kensington.
Rio de Janeiro e o Aquecimento Global
Posted onAuthorJoão Lacerda1 Comment
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Foto Edu
O Diário Oficial do Município do Rio de Janeiro publicou hoje uma notícia sobre o “Protocolo de Intenções do Rio”. Através desse documento, a prefeitura promete unir esforços no combate ao aquecimento global.
O setor de transportes é um dos pontos prioritários para as ações da Prefeitura que, para reduzir a emissão de gases que promovem o aquecimento global, vai criar redes especiais de integração formadas pela Supervia (trens), Metrô e corredores especiais para ônibus de alta capacidade, além de outras medidas para racionalizar o serviço de ônibus.
Um menor número de ônibus circulando certamente irá contribuir para a diminuição da poluição nas cidades. São aproximadamente 8 mil ônibus à diesel que realizam mais de 5 milhões de viagens diariamente. Trata-se do meio de transporte motorizado mais utilizado para o deslocamento dos cariocas. Os automóveis particulares infelizmente não entraram na conta da prefeitura. São quase 2 milhões deles emitindo uma quantidade muito maior de CO2 por passageiro por quilômetro..
Fica a sugestão para que a Prefeitura busque não apenas racionalizar a frota de ônibus da cidade do Rio de Janeiro, mas também, criar incentivos para que cada vez mais motoristas usem menos seus carros. Afinal, segundo dados oficiais, a frota ciclística é de aproximadamente 4 milhões que realizam menos de 700 mil viagens por dia.
Não se trata de uma campanha “anti-automobilista”. Esses cidadãos são também consumidores e parceiros na mudança da realidade urbana que se faz necessária. Têm portanto direito a voz num debate sobre a mobilidade na cidade. Eles precisam ser ouvidos para que possam ajudar a definir soluções para seus problemas. Têm também que obter ajuda para superar o medo de romper barreiras que aumentariam a qualidade de vida de todos. Dada as enormes perdas geradas pelos congestionamentos hoje, buscar alternativas não é tarefa difícil. Basta que se criem condições adequadas para a reflexão e a transição para o uso de meios de transporte mais sustentáveis e menos danosos ao meio ambiente.
> A biblioteca da Transporte Ativo traz alguns artigos que complementam a discussão acerca do tema. Dois deles merecem destaque:
– O papel da bicicleta para a mobilidade urbana e a inclusão social – do saudoso Sergio Bianco
– Os Automóveis e o Meio Ambiente – Fábio Angeoletto e Patrícia Pinheiro
> Confira a notícia sobre o decreto da Prefeitura no DO.
> A íntegra do “Protocolo de Intenções do Rio“.
