Destaques
Pedalar no Escuro
Posted onAuthorJoão LacerdaLeave a comment
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Foto Zé Lobo
A noite é agradável companheira do ciclista urbano. Principalmente nos dias de semana. Ruas livres, mais silêncio e uma aprazível solidão. Aos que conhecem e admiram a cidade, sair de bicicleta com a benção das estrelas é um prazer inigualável.
O horário varia de acordo com as vias escolhidas. Pedalar na madrugada
A segurança viária e pessoal são fatores importantes. Enquanto durante o dia a possibilidade de ser “colhido por trás” por um automóvel varia em torno de 1%, durante a noite esse tipo de acidente passa a ser estatisticamente relevante e medidas preventivas devem ser tomadas. Refletivos e luzes na bicicleta, além de um colete reflexivo no corpo. Tudo para ver e ser visto. Em relação a segurança pessoal, seguir pelo trânsito normal dos motorizados é a melhor atitude. Num ritmo constante e silencioso, a bicicleta torna-se imune a ação de gatunos. Atenção as paradas e trechos estreitos.
Há uma maneira diferente de pedalar no escuro disponível para um grupo mais restrito. Os deficientes visuais tem sempre a possibilidade de pedalar em uma tandem, como foi relatado anteriormente. No entanto, um grupo norte-americano chamado de “Time Morcego” (Team Bat), é capaz de praticar o Mountain Bike sozinho na sua própria bicicleta. Para isso, eles utilizam o princípio da ecolocalização, ou biosonar. Através dessa técnica, os deficientes visuais tornam-se capazes de realizar atividades não esperadas.
A bicicleta serve não só para ter um olhar diferente sobre a cidade, mas também pode ser usada para abrir um mundo de possibilidades e visualizações.
Inclusão Social sobre Duas Rodas
Posted onAuthorEdu5 Comments
O último passeio noturno de uma loja de bicicletas no Rio de Janeiro teve uma novidade socialmente engajada. O deficiente visual Geraldo, 52 anos, interno da Associação Aliança dos Cegos participou pedalando. O feito é fruto de uma parceria da loja com Pedro Zöhrer, projetista de reclinadas que tem entre seus produtos um modelo tandem. Trata-se de uma bicicleta para duas pessoas, gentilmente cedida para a ocasião.
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Ao piloto da magrela de 2,50m e 26 kg coube a importante missão de conduzir o co-piloto com segurança nos cerca de 30 km pelas ciclovias da Zona Sul do Rio de Janeiro.
Para agradável surpresa de todos os presentes ao passeio Geraldo não só se adaptou rapidamente às pedaladas como fez todo o trajeto sem demonstrar cansaço, desconforto ou sensação de insegurança. O tamanho e o peso do conjunto não são um problema na hora de pedalar, mas em meio a outros 50 ciclistas havia um receio, não confirmado, de que ocorresse algum choque com outro participante.
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O novo ciclista adorou a experiência e não parava de repetir que isso devia estar sendo filmado. Pela experiência bem sucedida a noite agradável, própria para um passeio ciclístico ganhou cores, sons, odores e sensações especiais tanto para os que enxergam quanto para o novo amigo e colega de pedaladas.
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Piloto, co-piloto e Thiago, responsável por juntar esta equipe.
A Importância dos Estacionamentos
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Não basta a paisagem.
Foto Edu
A falta de confiança na bicicleta como meio de transporte tem basicamente dois grandes motivos: a insegurança no trânsito (e aqui se incluem maus motoristas, incivilidade do brasileiro, falta de ciclovias) e a ausência de locais seguros para guardar a bicicleta. Este segundo problema é o mais fácil de ser atacado tanto pelo poder público quanto pela iniciativa privada.
Contudo, mesmo quando há boas intenções e a prefeitura ou loja/escola/clube instala um paraciclo, o que temos geralmente é uma péssima tradição de instalar suportes mal-feitos, uns trem bem xinfrim e pobrim, feitos de vergalhão e que mal prendem o pneu da frente de uma bicicleta.
Como ativistas e defensores, devemos bater firme nesta tecla e divulgar a cultura não só de “ciclovias” mas de paraciclos bem feitos e bem instalados. O suporte tipo inglês (ou Sheffield) é aprovado por associações de ciclistas tanto na Inglaterra quanto nos EUA. Para irmos na mesma linha, foi traduzido o folheto “Bicicletários” do Sustran-UK. Com a mesma intenção, já foi iniciada a tradução de outro texto técnico semelhante: o folheto da Associação Americana de Pedestres e Ciclistas Profissionais, cujo original em inglês já está na página da TA.
Estes dois folhetos contém tanto explicações claras e precisas sobre o que fazer e o que não fazer, bem como trazem especificações técnicas muito úteis para que possamos sair do bla-bla e ajudar efetivamente na prática. O que me falta apenas é saber qual seria o custo de um suporte deste, aqui no Brasil. Antes de finalizar a próxima tradução, irei numa serralheria para colher preços aproximados. Se tivesse preços de outras cidades, poderíamos fazer uma média nacional e adaptarmos os folhetos para nossa realidade, que tal?
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Paraciclo adotado como padrão pela Prefeitura do Rio de Janeiro.
Foto do dia em que foi apresentado à TA.
Bicicletas e Doações
Posted onAuthorJoão Lacerda2 Comments
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Os parceiros do Mountain Bike BH, promovem até o dia 10 de fevereiro a campanha “Quem doa sangue, doa vida”
Aos que por ventura estejam na capital mineira, basta comparecer ao Hemominas (Rua Alamenda Ezequiel Dias 321, Santa Efigênia), fazer a doação e informar a participação na campanha do MTB-BH. Essa informação é fundamental para que sejam contabilizados o número de doadores alcançados.
Para o dia 10 de fevereiro, está marcada uma pedalada leve antes da doação e caronas solidárias para os doadores.
Mais informações. Ou no blog do grupo.
Capacetes e Cabelos
Posted onAuthorJoão Lacerda5 Comments
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Os ciclistas que utilizam o capacete costumam apresentar pequenas deformações no penteado. A expressão para traduzir esse inconveniente poderia ser “Cabeça de Capacete” (CC), ou “Helmet Head” em inglês. Para resolver o problema foi criada a revolucionária loção “Preparado CC”, ou “Preparation HH”. O vídeo abaixo é em inglês, mas as imagens falam por si.
Depois de 20 milhas sem a loção, o cabelo fica uma droga. Ao usar o preparado antes das pedaladas, tudo muda de figura e o penteado permanece perfeito.
Assista em quicktime:
Uma produção Biketv.org. Mais vídeos aqui.
Também disponível no Youtube.
