Asfalto liso e propulsão humana

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Sábado de sol, estacionamento do Casa Shopping na Barra da Tijuca.

II Campeonato Carioca e Etapa Rio da Copa Brasil de Patinação de Velocidade.

Não são bicicletas, mas é também um meio de transporte ativo. As rodas são menores ficam presas aos pés, não existem freios. Show de destreza e equilíbrio em altas velocidades. Atletas profissionais são capazes de manter uma média de 40km/h durante uma maratona. Reles mortais passeiam e se deslocam a uns 20km/h pelas ruas ciclovias e áreas de lazer das cidades.

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Para baixar o vídeo.

Mais imagens do evento:
[1] [2] [3] e no fotolog Patinação InLine

Organização :
Erika Cordeiro
Rio Inline
Transporte Ativo

Pedestres somos todos

O Código de Trânsito Brasileiro – CTB, é de 1997 e ainda tem muitas partes desconhecidas. Todos somos pedestres até mesmo um ciclista, basta estar desmontado e empurrando seu veículo (art. 68 – § 1º). Além disso, “(…) os veículos de maior porte serão sempre responsáveis pela segurança dos menores, os motorizados pelos não motorizados e, juntos, pela incolumidade dos pedestres.” (art. 29 – parag. XII – § 2º.)

Todos podemos ser também educadores, basta diplomacia e o conhecimento das regras em vigor. Algumas condutas podem trazer bons resultados.

Dicas do Engenheiro E. J. Daros, especialista em Planejamento e Economia de Transportes além de membro da Associação Brasileira de Pedestres – ABRASPE:

o Art. 69 do código determina que, quando a distância for superior a 50 metros o pedestre terá de cruzar a pista no local e no instante que julgar conveniente. E nesse caso a sua presença na pista cria uma faixa virtual que deve ser respeitada, isto é, ele tem a preferência e os veículos devem parar. SE na saída da escola não existe faixa o pedestre pode cruzar a via nesse ponto. E para não ser atropelado, já que nossos motoristas não leram o código e não sabem que o pedestres SEMPRE TEM A PREFERÊNCIA (art.214, item IV), seria conveniente cruzar a via em grupo e carregando uma bandeira. (…) Além da autoridade de trânsito, a entidade geradora de trânsito de pedestres e a prefeitura também têm responsabilidade em dar-lhes condições de atravessar a via com segurança.

O grupo da Bicicletada de São Paulo já colocou uma massa crítica de pedestres em prática com bons resultados.

Duração: 4 min 50 seg

Paródias Educativas

Muita gente já ouviu “Marcha Soldado, cabeça de papel…” e outras músicas tão conhecidas quando era pequeno, agora essas e outras tem paródias diferentes.

A idéia é de Irene Rios da Silva, responsável pelo projeto “Transitando com Segurança – Educação para o Trânsito“, que através de paródias e narrativas infantis ensina crianças do ensino fundamental conceitos básicos de para diferentes modais e seus ocupantes.

São “informações relacionadas ao comportamento do passageiro de ônibus, do ciclista, da criança no automóvel, do pedestre e do motorista.”

ANDE CICLISTA
Música: Marcha Soldado

Ande ciclista,
Atento e devagar,
É pela ciclovia
Que deves pedalar.

Pedalar é um exercício
E um ótimo lazer,
Um meio econômico
De se locomover.

Ande ciclista,
Com determinação,
Sempre respeitando
A sinalização.

Com os pneus sempre cheios,
Espelho retrovisor,
Equipe a bicicleta,
Não seja infrator.

Não importa a distância

Primeiro engatinhamos, depois milagrosamente aprendemos a caminhar. Após anos de prática, alguns começam a se aventurar em outras maneiras de se locomover pelas suas próprias forças. Bicicleta, patins ou quem sabe até um monociclo.

Viver é um eterno aprendizado e para alguns um desafio. Pouco importa se só alguns metros ou por 864 km.

Videos de monociclagem

Primeiro Zé Lobo dá seus primeiros giros.
Duração: 26 seg.

Depois Rodrigo Racy dá seu giro.
Duração: 16 min 52 seg.

Programa exibido na ESPN Brasil acompanha o atleta Rodrigo Racy que percorre os 864 Km da rota francesa do Caminho de Santiago usando apenas um monociclo.

Dirigido pelo videomaker Renato Falzoni.

Parabéns ao atleta e a equipe que o acompanhou nos 31 dias de peregrinação.

Ps.: Caso o video não apareça, tente atualizar a página.

Na Chuva

Os últimos dias no Rio de Janeiro tem sido de chuva e água quando cai é problema para o ciclista. No entanto, nem sempre temos as circunstâncias ideais de que precisamos e devemos ser capaz de criá-las.

Qualquer um que se disponha à empreitada, o melhor é preparar a si mesmo e ao veículo. Deve-se olhar tanto para os aspectos físicos (o que ter a mão), quanto psicológicos (como se preparar emocionalmente).

A Bicicleta antes:
– Paralamas são fundamentais;
– Se possível, vá com sua magrela especial para enfrentar intempéries;
– Confira os freios, suas pastilhas vão gastar bastante;
– Sonhe com freios a tambor;
– Volte ao passado e deixe sua bike bem lubrificada;
– Por fim seja carinhoso com a magrela e peça desculpas.

O que levar:

– Alforjes ou uma mochila;
– Roupas extras (meias, camisa, calça e quem sabe um calçado);
– Uma toalha de rosto pra você;
– Um ou dois panos secos para a bicicleta;
– Tenha certeza que tudo isso estará à prova de chuva!

Vestimentas:
No mundo ideal, uma bela capa, um casaco impermeável com ventilações, calça e calçados impermeáveis. Infelizmente é vivendo que se aprende e não vivo no mundo ideal ainda. Copiar a solução dos motoqueiros tão pouco traria bons resultados, o suor encharcaria por dentro da roupa.

O que usei:
– Poncho apropriado para ciclistas e motoqueiros, cobre o guidom as mãos e metade das costas e deixa a lateral livre. Funcionou bem pela ausência de ventos laterais. Manter os controles e as mãos o mais secos possível é bem útil.
– Casaco de Nylon que aguenta um pouco de água.
– Calça de nylon no mesmo esquema.
– Tênis que aguenta um pouco d´água.
– Um par de sacos plásticos entre a meia e o tênis.
– Um colete refletivo.

Aspectos Psicológicos:

Existem diversos tipos de chuva. A perfeita para pedalar é a garoa leve que funciona como um ar-condicionado, refresca, não encharca nada e dá pra aguentar tranquilo uma distância considerável sem problemas. Versões mais intensas desse tipo são “enfrentáveis” por distâncias não muito longas. Antes de chegar a um temporal existe um universo de possibilidades e enfrentá-las pode ser um prazer.

Seja qual for a intensidade que a água cair, aproveite. O vento e uma leve garoa no rosto representam um prazer único de liberdade que só se pode ter numa bicicleta. Já uma enorme tempestade que te pegou previnido só para uma chuva fraca pode ser um bom desafio a seus brios de ciclista.

Atenção e concentração total são naturalmente fundamentais.

Resumo de uma aventura:
Quinta feira durante as pedaladas estive entre garoa fina, chuva forte e nenhuma água vinda do céu.

No total foram 4 deslocamentos:
– 1 – De casa até a casa da minha mãe – 3,1km – Garoa Fina
– Final da manhã – Nenhum problema nesse trecho.
– 2 – Casa da minha mãe até o trabalho – 5,7km – Intensidades variadas e constante de chuva
– Início da tarde – Várias lições e conseqüências. A falta de paralamas, não ter isolado bem os apetrechos no alforje produziram péssimas surpresas. Também o plástico furado entre a meia e o tênis ajudou menos do que o esperado. No entanto, a toalha de rosto e a meia extra provaram seu valor nesse trecho. A calça extra molhou irregularmente e não foi útil. A camiseta extra teria sido útil.
– 3 – Trabalho até o curso – 6,3km – Garoa fina eventual.
– Início da noite – Esse trecho foi um prêmio depois de uma tarde com direito a tempestade. Uma trégua perfeita de São Pedro para o ciclista persistente. Mesmo com uma passada pelo banheiro antes do curso, calçados secos e quem sabe até um casaco extra teria mostrado seu valor.
– 4 – Curso até em casa – 10,6km – Garoa fina e chuva média
– Noite – Depois de um dia cheio voltar pra casa sob qualquer condição climática não seria problema. Aproximadamente 35 minutos de exposição incessante a água e ao asfalto molhado cobram um preço. Cada perna da calça acumulou uma quantidade visível de sujeira que normalmente não se percebe, algo semelhante a areia. Os alforjes sofreram ainda mais do que das outras vezes, pelo menos a proteção com sacos plásticos funcionou para o conteúdo deles. Guardar a bike, secá-la, livrar-se das roupas sujas e molhadas e banhar-se são as providências finais.

Um chocolate ou um chá quente são um excelente prêmio.