Esporte e Transporte

A bicicleta além da simplicidade conta também com a diversidade. As mesmas duas rodas que são esporte, podem ser um meio de transporte. No entanto esses dois usos tem necessidades distintas no que se refere ao comércio de bicicletas. As necessidades de um ciclista que vai e volta para o trabalho diariamente são bem diversas das de quem treina para competições ou simplesmente para manter a forma física.

O ciclista profissional Lance Armstrong lançou em 2008 uma loja especializada que visa incentivar e facilitar a vida de quem utiliza a bicicleta para se transportar na cidade de Austin nos EUA.

Abaixo uma propaganda de um dos patrocinadores do atleta que mostra o prazer e a superação do treino e também os distintos usos das duas rodas.

No site da Transporte Ativo uma área dedicada do site a bicicleta como veículo promotor da saúde.

As bicicletas avançam!

Bicicletas auxiliam agentes de saúde em Nova Iguaçu

Mais uma iniciativa oficial envolvendo o uso de bicicletas.

Agora os agentes de saúde de Nova Iguaçu-RJ farão o atendimento do Programa Saúde da Família (PSF) mais rápido. A Secretaria de Saúde entregou 400 bicicletas, que ficarão em 26 unidades de saúde do município. Até o fim do mês, 100 agentes de epidemiologia do Centro de Controle de Vetores (CCV) também ganharão bicicletas.

“Nossa meta é agilizar o trabalho e atingir mais famílias com o serviço”, explicou a secretária de Saúde, Marli de Freitas, que entregou 14 bicicletas ao posto de saúde do bairro Corumbá.

Atualmente, o Programa Saúda da Família atende 200 mil pessoas em Nova Iguaçu. De acordo com Marli de Freitas, as bicicletas também poderão ser usadas por outros profissionais de saúde lotados nas unidades, como médicos e enfermeiros.

Publicado em O Dia.

Uma Mobilidade mais Saudável

Investir em melhorias na mobilidade dentro e fora das cidades é também uma necessidade de saúde pública. Os motivos extrapolam a qualidade do ar urbano. Precisamos cada vez mais investir em maneiras de transportar melhor não só as pessoas e bens dentro da nossa cidade, precisamos de meios que exponham a população a um risco menor de se envolver em acidentes rodoviários.

No ano de 1896 ocorreu a primeira morte por acidente automotivo no mundo. Hoje são 1,2 milhão de vidas humanas perdidas anualmente nas ruas e estradas do planeta. São dados da Organização Mundial de Saúde. No Brasil, aproximadamente 35 mil vítimas todos os anos, mais de 80% do sexo masculino e metade do total tem até 25 anos.

Além da perda de vidas, no ano de 2006 os custos econômicos e sociais dos acidentes de trânsito no Brasil chegaram a R$ 24,6 bilhões. A solução para o problema requer uma mudança de paradigma na mobilidade. O fator humano é o maior responsável pelo aumento do número de acidentes de trânsito. É fundamental portanto educar a população em geral e os motoristas em particular acerca da responsabilidade de manejar um veículo automotor. Compartilhar a rua, zelar pela segurança de trânsito é dever de todos.

O Código de Trânsito Brasileiro já estabelece que cabe ao veículo de maior porte zelar pela segurança dos menores e todos, pela segurança dos pedestres. Já temos os requisitos legais, o caminho a seguir é reforçar a importância de cumprir-se a legislação de trânsito.

  • Mais

> Agência Brasil:Acidentes de trânsito são uma das principais causas de mortes no país, aponta pesquisa.
> Organização Mundial da Saúde:
Semana Mundial de Segurança no Trânsito
World Youth Assembly meets to tackle road safety