Trânsito Holandês

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Foto Zé Lobo

A cidade de Utrecht na Holanda é exemplo de como a prioridade dada a bicicleta traz benefícios para todos. Em uma rua movimentada, o trânsito intenso de ciclistas deixa livre a rua para o deslocamento do transporte público e de quem precisa utilizar veículos motorizados.

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Baixe o vídeo do Trânsito em Utrecht.

Na rua tomada pelo fluxo de bicicletas, ouve-se o silêncio e quase se sente o vento.

Modernidade e a Mídia

Uma sociedade moderna é aquela que vive em função do futuro e não do passado. Essa é a definição de Anthony Giddens para um termo bastante difuso utilizado quase a exaustão. Pode-se no entanto, pensar o moderno como um impulso a seguirmos em frente.

O homem industrial modificou a Terra à exaustão. As conseqüências desse impulso podem ser vistas cotidianamente ao redor do planeta. Uma degradação ambiental e uma enorme perda de qualidade de vida a nível mundial.

Mudar o rumo da modernidade é apenas uma medida lógica a ser feita. Trata-se de fazer escolhas em nome do bem estar de todas as formas de vida em todos os continentes.

Na coluna “Mundo Sustentável” desse domingo na rádio CBN, André Trigueiro discutiu a implicação do aumento da frota de veículos automotores no Rio de Janeiro. Confira:

Rio de Janeiro já soma mais de 2 milhões de veículos. A cada mês, cidade sofre com o derrame de mais 5.500 novos carros nas ruas

  • Mais:

> No Blog:
Pela Simplicidade
Por um Mundo Sustentável
Bicicleta em Estilo

> Na Wikipedia:
Modernidade
Modernity – Social Thought

Indicadores do Trânsito

O Instituto Ethos publicou recentemente um extenso artigo que versa sobre a (i)mobilidade em São Paulo. O gancho foi o lançamento da Campanha do “Dia Mundial Sem Carro”. No entanto é possível visualizar com clareza uma mudança de perspectiva que ainda é necessária.

Indicadores citados para avaliação da qualidade do sistema de transportes:
– o número de dias em que o limite aceitável de poluição é ultrapassado,
– a média de congestionamento em horários de pico,
– o tempo médio que um veículo leva para deslocar-se entre determinados pontos da cidade,
– o total anual de mortes em acidentes de trânsito,
– a média de atropelamentos por ano,
– o número de automóveis particulares na cidade,
– o déficit de semáforos e de faixas de pedestres,
– o total anual de ocorrências de doenças respiratórias ligadas à poluição.

Certamente todos esses indicadores são de serventia quando se busca melhorar a mobilidade e por conseqüência a qualidade de vida de uma cidade. No entanto, é ainda mais importante uma simples troca nos termos a serem analizados.

Ao invés de medirmos o “tempo de deslocamento dos veículos”, seria de mais serventia aos cidadãos, medir o deslocamentos das pessoas nas cidades. Afinal, o modal de deslocamento é apenas um meio para se atingir um destino. Caso tenhamos um real desejo por cidades melhores é necessário pensarmos em como pensa-la sempre ao redor das pessoas e suas necessidades.

  • Mais:

> No Blog:
Sem Carro em São Paulo
> Instituto Ethos:
Dia Mundial sem Carro estimula reflexão sobre os impactos negativos dos veículos particulares e a necessidade de transporte público de boa qualidade