Convite para a Ciclofaixa de Lazer

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A Ciclofaixa de Lazer é uma forma de trazer vida as ruas de grandes avenidas, com a segregação espacial de pistas para o fluxo de pedestres, ciclistas, patinadores e skatistas. O percurso inicial irá ligar o Parque das Bicicletas ao Parque do Ibirapuera e ao Parque do Povo. Todo domingo, das 7h às 12h. Será possível ir com total tranquilidade de um parque a outro, sempre de bicicleta num circuito de 10 km.

O projeto por hora não irá beneficiar diretamente quem já pedala em São Paulo, mas irá certamente deixar um gostinho de “quero mais” nos milhares de neo-ciclistas que irão tomar as ruas nas manhãs de domingo.

O Informe oficial divulgado pela Secretaria de Esportes informa:

Objetivos da Ciclofaixa de Lazer:

– Promover o bem-estar, a convivência e a conscientização ambiental com o uso dos espaços públicos por pedestres e ciclistas.
– Possibilitar um olhar diferente sobre a metrópole, em que os paulistanos conheçam a cidade pedalando.
– Oferecer às famílias lazer seguro e saudável nos finais de semana.
– Fazer com que o paulistano conheça os equipamentos públicos de lazer, recreação e meio ambiente.
– Fomentar o uso da bicicleta como lazer e, consequentemente, como meio de transporte.
– Congregar ciclistas, corredores, caminhantes, famílias, crianças

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Pedalada Inaugural – Cerimônia Oficial de Inauguração

Dia: 30 de Agosto, Domingo.
Horário: 10h30

Local: Parque das Bicicletas

Destino: Parque do Povo (5 km de percurso), com chegada prevista para 11h30.

Para Ganhar as Ruas

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São Paulo tem nas garagens uma frota de milhões de bicicletas cobertas de poeira e que anseiam por ganhar as ruas. Os motivos para o abandono de bicicletas perfeitas para a circulação são inúmeros e as maneiras de traze-las de volta a vida também.

A melhor forma de levar mais paulistanos em suas bicicletas para as ruas é tornar as pedaladas momentos agradáveis, algo que pode parecer simples para quem já se acostumou a pedalar na capital dos engarrafamentos motorizados no Brasil.

Os milhares de ciclistas apocalípticos paulistanos já fazem dos 17 mil quilômetros de ruas e avenidas de São Paulo suas “ciclofaixas”. Mas os deslocamentos em bicicleta na cidade precisam aumentar e o primeiro passo é aumentar o desejo pelas pedaladas. Aumentar o prazer quase indescritível de percorrer distâncias como se estivesse voando, ter o poder de ir e vir em silêncio e movido pelas próprias forças.

Um projeto piloto capitaneado pela Secretaria Municipal de Esportes de São Paulo irá a partir do próximo domingo 30 de agosto aumentar imensamente o poder de atração de algumas grandes avenidas paulistanas. Um circuito de 10 km de pistas segregadas para a circulação exclusiva de transportes ativos.

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Mais detalhes no blog “Vá de Bike” e no blog do secretário Walter Feldman.

Uma Imagem de Futuro

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Um muro em São Paulo. Asas para o futuro.

Dentro dos grandes aglomerados urbanos de muitos caminhos possíveis, um novo olhar de futuro se faz necessário. Mais do que ver e tentar resolver problemas pontuais, nossas cidades precisam ser repensadas pelo que poderiam ser, uma construção plural de sonhos, ambições e cotidianos. Um espaço onde muitos garantem sua sobrevivência financeira, mas que sabe valorizar o bem estar coletivo acima de interesses individuais.

Repensar nossas cidades é mais do que um desejo de promoção a qualidade de vida, trata-se de uma necessidade real de sobrevivência. Os problemas e dificuldades de locomoção e abastecimento nos grandes centros provam isso diariamente. Sejam em quilômetros de congestionamentos motorizados ou a crescente distância percorrida pela água que abastece os moradores.

A vida humana nos grandes centros depende dos rumos construídos hoje. Cidades com ar limpo, fácil mobilidade e qualidade de vida para todos, não brotam espontâneamente. Precisam ser pensadas e planejadas com metas claras a serem cumpridas hoje, amanhã e nos anos que virão.

O primeiro passo precisa ser dado e ser claro, definir com clareza a cidade dos sonhos de cada um. E a partir dos sonhos coletivos dos moradores, construir a realidade possível no dia a dia.

Debate sobre Pedestres em São Paulo

A mobilidade dos pedestres em São Paulo precisa ser pensada e repensada. Inserir o caminhar como o importante meio de locomoção que é, deve ser cada vez uma vontade política dos paulistanos. Como forma de contribuir para o debate, a Associação Nacional dos Transporte Públicos (ANTP), convidou o arquiteto Gustavo Partezani para uma palestra. A iniciativa em parceria com a Universidade Cruzeiro do Sul visa divulgar o curso de pós graduação lato sensu de Mobilidade Urbana.

Gustavo Partezani afirma que a cidade de São Paulo, maior metrópole da América Latina, tem promovido uma série de iniciativas para a melhoria de seu sistema de mobilidade. Tal desafio vem sendo enfrentado por meio de uma série de iniciativas que combinam a infra-estrutura, o transporte e o desenho urbano. (…) Partezani vai explicar por que a cidade de São Paulo precisa encorajar modos seguros de transporte dentro de uma política em que o pedestre deve ter prioridade. E por que, em complementação a isso, é também necessário criar um ambiente urbano em que os diferentes modos de transporte possam co-existir, sendo a aplicação do desenho universal a principal ferramenta para alcançar estes objetivos.

Proposto o debate, resta aos interessados comparecer para conhecer o que tem sido feito e principalmente reforçar a importância de que cada vez mais a cidade de São Paulo dê a importância merecida para quem caminha. Afinal a única condição permanente para todos os cidadãos é ser pedestre. Ainda que muitos possam estar eventualmente na condição de motoristas, ciclistas, passageiros.

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Local e data: dia 23 de julho de 2009, a partir das 19h30, na Unidade Liberdade da Universidade Cruzeiro do Sul (Rua Galvão Bueno, 868, Liberdade. Próximo a Estação São Joaquim do Metrô).

Mais sobre a palestra e o palestrante no Site da ANTP.

Pontes Paulistanas

O planejamento urbano e viário para o pedestre na cidade de São Paulo não está a altura da grandeza da metrópole, haja vista o número expressivo de viagens a pé segundo a pesquisa Origem/Destino do Metrô. Em mais de um terço das viagens realizadas na região metropolitana diariamente, o paulistano caminha.

Mesmo sendo um “meio de transporte” largamente utilizado, o ato de caminhar tem alguns pontos em que são necessárias melhorias urgentes. Recentemente a repórter Renata Falzoni afirmou em seu blog que não existe nenhuma ponte paulistana sobre os rios Tietê ou Pinheiros onde o pedestre possa cruzar com segurança. Os rios nesse caso acabam representando verdadeiras barreiras geográficas para quem vai a pé ou de bicicleta em São Paulo.

A falta de atratividade para se caminhar de uma margem a outra nos grandes rios paulistanos contribui para aumentar a pressão sobre o sistema de transporte de ônibus, já sobrecarregado e também incentiva um número maior de viagens motorizadas.

Repensar as pontes paulistanas é uma solução que irá trazer enorme benefícios para a mobilidade urbana da cidade. Priorizar o fluxo de pedestres e ciclistas que cruzam diariamente os grandes rios paulistanos é resolver um grande nó para o fluxo dos transportes ativos. Ao mesmo tempo irá passar a clara mensagem para toda a população sobre o valor que o pedestre e o ciclista tem para a cidade.

Mais:
Álbum de fotos na Ponte Cidade Universitária – ta.org.br
O Valor Econômico de Andar a Pé – blog.ta.org.br

As reportagens no blog da Renata Falzoni:
Boas Noticias do Cicloativismo
Tecnologia a serviço da cidadania