Qual Cidade Queremos?

Ribeirão Preto no interior de São Paulo é uma das cidades mais ricas do estado. No entanto essa riqueza tem produzido um efeito nefasto para seus cidadãos. Ao invés de mais qualidade de vida para todos, o crescimento econômico tem trazido enormes transtornos.

O motivo é muito simples, o crescimento do transporte individual motorizado somado a diminuição do número de viagens no transporte público. As conseqüências são famosas, congestionamentos, poluição, horas perdidas e piora na saúde da população.

A única maneira de não fazer do crescimento econômico um problema crônico para a mobilidade urbana é através da priorização do transporte público, dos pedestres e ciclistas. Uma cidade onde se caminha e onde andar de moto ou automóvel é apenas mais um opção é uma cidade melhor para todos.

Fica a esperança de que Ribeirão Preto siga pelo caminho do crescimento sustentável, da priorização da qualidade de vida da sua população, essa sim, a maior riqueza de qualquer cidade.

Mais:
RP “desiste” do transporte coletivo.
Velha Mobilidade.

Sacode Ossos

Um Pouco de história segundo a Escola de Bicicleta:

James Starley, um apaixonado por máquinas, decidiu repensar o biciclo e criou um modelo completamente diferente.

Tinha construção em aço, com roda raiada, pneus em borracha maciça e um sistema de freios inovador. Sua grande roda dianteira, de 50 polegadas ou aproximadamente 125 cm, fazia dela a máquina de propulsão humana mais rápida até então fabricada.

Isso foi nos idos de 1868 e essas velozes máquinas fizeram sucesso sacudindo os ossos dos homens ricos que podiam pagar oito libras pelas excêntricas “Big Wheels”. O preço era equivalente a mais ou menos 6 meses de salário de um operário inglês da época.

Na Austrália intépridos ciclistas ainda competem nesses inseguros veículos de duas rodas.

Via: Ecovelo

Quem é o Pedivela?

Triciclo TA em Ação

A língua falada muitas vezes corrompe a língua escrita. Quando se fala de bicicletas, um termo logo vem a mente. O pedivela. Na língua inglesa não importa se com as mãos ou com os pés, o nome é crank. Já em português à peça que se aciona com os pés deu-se o nome de pedivela, fundamental para impulsionar a bicicleta. Afinal uma manivela com pedais merecia um nome melhor.

Por conta da sonoridade da palavra, muitas vezes o pedivela acaba se tornando um pé de vela. Palavra que se prestarmos atenção não faz o menor sentido. Poderia no máximo se tratar da base de uma vela, mas nunca de um dispositivo de tração.

Para sanar qualquer dúvida, podemos usar o termo de Portugal: pedaleira.

Mais:
Glossário de peças de bicicleta.

– A discussão segue nos comentários abaixo.