O sistema de bicicletas públicas em Paris vai completar 2 anos, os números indicam um estrondoso sucesso. Ao olhar friamente os números, é possível diagnosticar algumas tendências e caminhos.
– 53 milhões de viagens
– 36.5 com passes anuais
– 16.5 milhões com passes semanais ou diários
– Os terminais de Vélib já emitiram 7 milhões de bilhetes
– Aumentou o uso integrado com o sistema de transporte público
– Estações estão sendo aumentadas em pontos com grande demanda
– Há o monitoramento contínuo e a realização de melhorias nas bicicletas, estações, na distribuição e no software.
– Aumento na manutenção e redistribuição noturnas
– As principais bandeiras de cartão de crédito são aceitas (Visa, MasterCard, Europay, American Express e JCB)
– As estações passaram a contar com instruções completas em inglês, espanhol, alemão além de francês (por vezes ainda necessário)
– Quando não há vagas ou bicicletas em uma estação, pressione 5 depois 6 no terminal. Será mostrada a disponibilidade de vagas e de bicicletas nas estações mais próximas.
– Tem Vélib no iPhone
Novas comunas ao redor de Paris passaram a contar com o sistema
– 17 já tem estações Vélib abertas entre abril e Junho
– 136.556 viagens nas novas áreas
– O programa tem ramificações em 30 comunas ao redor de Paris (algumas são cidades com leis próprias)
Para mais informações em francês http://velib.centraldoc.com/newsletter/
Fico sempre entusiasmado e animado quando vejo o sucesso de um empreendimento como este. Mas o mais interessante foi a velocidade com que se deu tal transformação – 2 anos. Copenhagen, 40 ANOS ATRÁS, era uma cidade tão “carrófila” quanto qualquer outra no mundo…Levou um período muito maior para passar a ser outra cidade onde 55% da população escolhe usar a bicicleta, 37% na grande área metropolitana. Acredito que foi muito mais difícil. Quando será que o poder público vai acordar que as vezes é preciso tomar uma medidas “impopulares” para o bem comum a longo prazo. Lerner, de Curitiba, parece ter sido o último político com alguma capacidade de atuar pelo bem da cidade, independente da opinião DO MOMENTO. Quem sabe os atuais não se espelham no que ele fez lá e tentam reproduzir em todo o país açoes que nos levem a ter, ESPERO QUE EM MENOS DE 40 ANOS, cidades como Copenhagen ou Paris. É ficar de olho na hora de votar!