Pedalada Entre Museus Acessíveis – Julho

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A terceira rodada da Pedalada Entre Museus Acessíveis bateu nosso recorde de público. No último sábado de julho, 39 pessoas em 28 bicicletas, triciclos e tandens (bicicletas de 2 lugares) cumpriram o trajeto de cinco quilômetros entre o Museu do Amanhã, na Praça Mauá e o Museu da República, no Catete, zona sul carioca.

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Com 14 guias, 2 intérpretes de libras, 1 historiador e 2 educadores do Museu do Amanhã nosso grupo pôde compartilhar com pessoas surdas e cegas o prazer da pedalada, pontilhada por pequenas e importantes aulas e reflexões sobre a história do Rio de Janeiro e do Brasil, aproveitando que nesse curto roteiro ainda há registros de passagens importantes de nossa cidade e do País.

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A chuva da véspera nos deixou apreensivos sobre a presença do nosso público, mas o tempo ficou apenas nublado e nos proporcionou uma manhã agradável para pedalar e ouvir o historiador David. Os guias das tandens fazem a áudio descrição das belas paisagens históricas e naturais ao longo do caminho, mas sem dúvida, o ponto alto é ver e sentir a satisfação de quem normalmente não está tão incluído no esporte, na cultura e no lazer.

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Agradecemos aos voluntários, intérpretes, educadores do Museu do Amanhã e principalmente aos participantes, que nos deram a oportunidade de refletir sobre limitações e como superá-las.
Sem dúvida vivenciamos mais uma manhã em que a bicicleta foi a catalisadora de uma sociedade mais inclusiva, solidária, humana e justa.

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Serão mais 4 eventos até novembro, sempre no último sábado do mês, o próximo está programado para o dia 27 de agosto.
Programação e inscrições pela página do Museu do Amanhã clicando neste link.

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Pedalada Entre Museus Acessíveis – Maio

 

No último sábado de maio participamos de um evento muito especial: a pedalada do Projeto Entre Museus Acessíveis. Idealizado pelo Museu do Amanhã, que nos convidou para organizar a parte ciclística, o projeto integra o Museu do Amanhã e o Museu da República, proporcionando visitas guiadas e a ligação por bicicleta para pessoas com deficiência visual ou auditiva. No caminho paradas estratégicas para pequenas e interessantes aulas ao ar livre sobre a história do Rio de Janeiro.

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Na primeira rodada tivemos 12 deficientes auditivos e 2 deficientes visuais que foram conduzidos em bicicletas duplas (tandens) por ciclistas especializados. Proporcionar essa experiência foi muito empolgante para todos, sejam condutores ou conduzidos.

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Se você conhece alguém com necessidades especiais indique essa oportunidade que é gratuita e aberta a todos.

Serão 7 eventos até novembro, sempre no último sábado do mês. Programação e inscrições pela página do Museu do Amanhã clicando neste link.
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Rede de Mobilidade por Bicicletas Carioca

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Faz mais de uma década que as gestões do Prefeito Eduardo Paes deixam algum legado no 22 de Setembro, data da celebração do Dia Mundial sem Carros. Desde os citados no link anterior, passando pela “Lei do Poste”,  Decreto nº 34481 de 22 de SETEMBRO de 2011 que dispõe sobre locais para estacionamento de bicicletas. Chegamos ao ano de 2021, em nova gestão, após 4 anos praticamente sem ouvirmos falar em planejamento Cicloviário. A data tem um Decreto marcante, o RIO Nº 49461 DE 21 DE SETEMBRO DE 2021 , que dispõe sobre a ampliação da Rede de Mobilidade por bicicleta (RMB) do Município do Rio de Janeiro.

Desde o início do ano que trazemos aqui as possibilidades que vem se abrindo para as bicicletas na cidade, com as publicações: Buscando Transformar o Rio de Janeiro, Participa.Rio, A Revisão do Plano Diretor do Rio está em andamento. Cariocas, participem!, Bicicletas no Plano Estratégico do Rio de Janeiro.  O decreto dá sequência ao descrito nestas postagens, assunto que já vem sendo debatido e elaborado desde 2015, como no  Encontro para discutir mobilidade urbana no Rio de Janeiro. No atual decreto, podemos encontrar uma das principais diretrizes em um documento pré eleições, que já citava os principais desafios para a construção de uma rede cicloviária Carioca: “Conexão entre as infraestruturas existentes e integração com terminais de transporte público”. É isso que contém o novo decreto, que pode ser visto aqui, a partir da página 3. São 123 trechos, descritos e mapeados no documento que, se levados a sério, poderão realmente fazer a diferença para tornar a cidade mais pedalável, com segurança e dignidade!

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É uma felicidade muito grande para nós ver este texto publicado no Diário Oficial da Cidade. Esperamos que a meta de 360 dias para se concluir o Plano Cicloviário saia do papel. A previsão é de que até 2029 a malha cicloviária aumente 35%, acrescentando 160km aos atuais 450km construidos, que também carecem de muita manutenção. Esta ampliação ajudará a tornar o uso de bicicletas, em todas as suas vertentes, mais seguro e atraente na Cidade Maravilhosa!

E as contagens de ciclistas seguem nos alimentando com dados!

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Em agosto, completamos as 10 contagens realizadas em parceria com ITDP Brasil, Labmob e a CET-Rio, e ainda realizamos mais uma em parceria com a Tembici. Esse dados irão alimentar alguns projetos cicloviários em andamento na Prefeitura do Rio.

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Pelo sétimo ano consecutivo nosso contador automático de ciclistas foi para Niterói, para em parceria com o Programa Niterói de Bicicleta seguir com a série histórica de contagens. Isso propicia uma excelente leitura da movimentação dos ciclistas locais e mostra a importância das ciclovias e ciclofaixas neste processo.

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Na terça-feira, dia 10 de agosto, contagens aconteciam simultaneamente na Av. Chile no Centro do Rio e na Av. Roberto Silveira, no bairro de Icaraí em Niterói, ambas com 12 horas de duração (7 às 19 hs).

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Temos mais uma contagem agendada para setembro, os números já coletados ainda estão sendo analisados e, quando somados aos da próxima contagem, nos trarão muitos dados e novidades para apresentar e ajudar a compreender nossos ciclistas!

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A Volta das Contagens

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A Transporte Ativo, em parceria com o ITDP Brasil, Labmob e a CET-Rio iniciaram neste mês a realização de uma série de contagens de ciclistas nos acessos ao centro da Cidade do Rio de Janeiro. A região central foi escolhida para realização da atividade por conta do projeto em andamento, da criação de uma zona de baixa emissão de poluentes, o Distrito de Baixa Emissão,  coordenado pelo Escritório de Planejamento – SMFP, que inclui a expansão da malha cicloviária local.

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As contagens serão realizadas entre os meses de maio e setembro e buscam conhecer como são os deslocamentos de ciclistas na região, para um planejamento baseado em fatos, que leve em consideração o que acontece nas ruas. Já estamos em campo e até o final do ano apresentaremos um relatório completo do que encontramos por lá.

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A pandemia de Covid-19 reforçou o uso de bicicletas como uma forma eficiente de circular, devido ao seu baixo risco de contaminação e alta eficiência energética de baixo custo. A ampliação da infraestrutura segura para o uso de bicicletas no centro reforça o comprometimento da cidade com a redução de emissão de poluentes rumo a um futuro mais sustentável e de baixo carbono.

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Nestas rodadas das contagens, estamos contando com algumas novidades, como medidas das caixas de rua e calçadas de um lado ao outro da via, de parede a parede e também aferindo as velocidades médias de carros, ônibus e bicicletas com um radar móvel.

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