Destaques
Em busca de soluções
Posted onAuthorDenirLeave a comment
O situação caótica do trânsito em nossas cidades é quase um tabu. Tanto os órgãos oficiais municipais, estaduais e federais, quanto as pessoas acreditam que chegamos a um ponto tal onde não há solução. Mas a ótica é que precisa ser mudada, parados defronte ao muro, precisamos saber olhar para os lados.
O caos se auto-financia e beneficia grupos que lutam pela manutenção do status quo. Definir um problema como “sem solução” é justifica-lo e estabelecer que tudo deve se manter como está. Ainda que o caminho seja rumo ao caos absoluto.
A bicicleta precisa ser mais valorizada por seu papel fundamental como veículo particular ideal para viagens curtas e como alimentador do transporte público de massa. A solução pode estar defronte aos nossos olhos e talvez não sejamos capazes de vê-la.
Um vídeo de 2006 ilustra como o trânsito de automóveis pode parecer irremediável num simples cruzamento:
Mas basta saber como agir em prol do bem de si mesmo e de todos para que o rumo mude.
História do Surgimento da Bicicleta
Posted onAuthorZe Lobo6 Comments
Tudo começou em 1790 quando DeSivrac inventou o celerífero. Eram apenas duas rodas e uma base. Nada de jogo de direção, pedais ou freios.
Em 1817 o Barão Von Drais incrementou o projeto do celerífero. Foram adicionados o freio e o jogo de direção. Nascia a Draisienne.
A terceira geração de veículos com duas rodas data de 1839 com as Michauxdine dos Irmãos Michaux. Surgiam os pedais, ainda na roda dianteira.
Como forma de melhorar o rendimento e a velocidade das Michaudines, vieram as “Big Wheels”, quanto maior as rodas, maior a velocidade. Mas em pouco tempo isso se tornou um problema de segurança. As magrelas se tornaram um veículo perigoso e difícil de se montar. Mas logo o dilema entre conforto, segurança e velocidade foi resolvido.
O ano de 1880 marca o nascimento da bicicleta tal como a conhecemos hoje. Surgia a Rover Safety Bike, primeira bicicleta com transmissão por corrente e quadro “diamante”. Elas se chamavam “safety bike” por conta da segurança que proporcianavam em comparação as “Big Wheels”. A transmissão possibilitava que as rodas tivessem o mesmo tamanho, o que variava era o tamanho da coroa na dianteira e do peão na traseira. Unidas pela corrente essa peças podiam levar o ciclista a distâncias nunca antes imaginadas e com total segurança. Tudo isso sem contar o rendimento energético, a força aplicada ao pedal rendia muito mais a cada pedalada por conta do sistema de corrente.
O tempo e a massiva utilização marcaram o sucesso das “Rover” que permanece até hoje como a estrutura fundamental do que é uma bicicleta. Houveram depois das Rover, as reclinadas, mas isso já é outras história.
Vale lembrar que, em 1493, um desenho dos estúdios de Leonardo da Vinci esboçava uma bicicleta muito parecida com as atuais. Foram 400 anos para que o belo desenho italiano tomasse às ruas.
Uma Massa Crítica
Posted onAuthorJoão Lacerda1 Comment
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São Paulo, sexta-feira 29 de fevereiro de 2008. Uma noite memorável para os que sonham com cidades mais humanas, com ar mais puro e mais qualidade de vida. Aproximadamente 150 “celebridades” unidas com um único propósito: Pedalar pela maior cidade do Brasil.
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Uma megalópole onde tudo é imenso, principalmente os problemas. Mas o próposito do grupo não era o ataque aos problemas, mas defender o prazer de uma solução possível. A bicicleta, esse veículo tão antigo merece mais espaço nas ruas da capital paulista em nome de mais qualidade de vida para todos, seja qual for o meio de transporte que utilizem.
Muitos ciclistas estavam presentes pela primeira vez no encontro que tem um caráter acima de tudo lúdico. Uma oportunidade mensal de comunicar em silêncio a quem quiser ver que andar de bicicleta em São Paulo é possível e prazeiroso. Uma outra São Paulo que se constrói uma pedalada de cada vez.
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– Mais fotos da Bicicletada Bissexta Paulistana
– Fotos da versão carioca no album da Transporte Ativo.
– Bicicletada de todas as tribos (apocalipse motorizado.net)
– Fotos Luna Rosa (slide show no flickr)
– Bicicletada de fevereiro, a caminho dos 4 dígitos (ciclobr.com.br)
– O que é Massa Crítica (no blog)
Bicicleta automática.
Posted onAuthorZe Lobo2 Comments
Para aqueles que ainda não pedalam, é bom saber que uma boa bicicleta, bem regulada, é capaz de fazer coisas incríveis com andar sozinha e completar corridas à frente do próprio dono. Confiram abaixo:
Pedalar pela Tijuca.
Posted onAuthorZe Lobo2 Comments
O Grupo de Planejamento Cicloviário do Rio de janeiro, promoveu um seminário onde foram apresentadas as propostas de projetos existentes para a Tijuca, bairro da Zona Norte carioca.
Famoso por seu trânsito caótico e violento, com apenas 1,8 kms de infraestrutura voltada ao ciclista. Andar de bicicleta por lá não é nada fácil mas mesmo assim, segundo o PDTU 2004, são mais de 2500 viagens/dia e a coordenadoria de trânsito local costuma receber muitas queixas sobre o comportamento dos motoristas, vindas de ciclistas.
As Secretarias de Transportes, Meio Ambiente e Urbanismo apresentaram suas propostas para a região, algumas já aprovadas pelo Grupo de Planejamento Cicloviário da Cidade, e a Sociedade Civil através da Transporte Ativo que levou as propostas do cicloturista Thiago, morador do bairro, que há muitos anos tem esboçado um projeto muito semelhante a proposta da SMTR e da Isabela Ledo que apresentou seu projeto final em andamento no curso de Arquitetura e Urbanismo da UFRJ.
O seminário foi excelente para que as partes envolvidas e interessadas tomassem conhecimento de tudo o que se pensa para a região. Um ponto interessante foi a similaridade entre as propostas o que denota coerência nas rotas e necessidades.
No dia em que tudo o que foi apresentado estiver fora do papel, nas ruas, a Tijuca será um lugar maravilhoso para se pedalar.
- Veja mais fotos do seminário clicando aqui.
