Metrópoles e Áreas de Influência

Antes das eleições para o segundo turno, os cicloativistas André Pasqualini e Felipe Aragonez conseguiram duas entrevistas exclusivas com os candidatos à prefeitura de São Paulo. O objetivo foi direto, conhecer a opinião de cada um sobre a bicicleta e a importância do Transporte Público.

Muito mais do que as perguntas, ambos os vídeos servirão como um registro histórico do compromisso de ambos os políticos com a bicicleta. A capital paulista concentra o maior número de eleitores no país e quem vencer aqui, irá afetar a política de todo o país.

Enquanto isso, em Nova Iorque, o espaço público é visto com a devida importância pelo departamento de trânsito. Uma cidade de influência sobre o planeta inteiro certamente pode ser usada como exemplo para qualquer outra metrópole de influência local ou nacional. A esperança é que possamos realizar a máxima de cantada por Frank Sinatra de que se você obtém sucesso em Nova Iorque, você é capaz de ser bem sucedido em qualquer lugar. Que assim seja com as políticas de valorização do espaço público e dos pedestres.

Nova Iorque é a cidade com a menor taxa de veículos automotores por habitante dos Estados Unidos. Por lá, não vale a pena ter seu próprio carro. O metrô está espalhado pela cidade e além disso os engarrafamentos estão lá para não deixar os carros se moverem. Mas a cidade nunca dorme e não pode parar. Assim, as entregas expressas de documentos e pacotes é feita pelos “bici-mensageiros” com suas bicicletas fixas. Até mesmo executivos engravatados pedalam pela cidade.

Como inspiração, Gene Kelly, Frank Sinatra, e Jules Munchin cantam uma “outra” Nova Iorque.

Saiba Mais:
Entrevistas sobre bicicletas com os candidatos à prefeitura de São Paulo.
Uma Conversa com a comissária Janette Sadik-Khan do Departamento de Trânsito nova-iorquino
O que Esperar dos Prefeitos?

2 thoughts on “Metrópoles e Áreas de Influência

  1. Caro, li o post e achei bem interessante, bem como o Blog como um todo. Acho importante a iniciativa da busca por métodos “alternativos” de transporte. Creio, inclusive, que será o próximo grande problema de nossas cidades num futuro muito próximo. Acredito na bicicleta como um meio de transporte válido, mas que requer um grau alto de civilidade, onde todos enxerguem os ciclistas como usuários válidos das vias de tráfego, e não meros “padalistas” (inventei o termo agora – riso -) a passeio.
    Creio, também, que eliminar o carro não é uma solução totalmente válida, se adotada sozinha. O problema está no uso desenfreado que fazemos dele.
    Bem, estou à disposição para o debate, caso o queira.

    Abraço,
    Rodrigo de Oliveira Gonçalves
    Graduando de Arquitetura e Urbanismo.

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