Pedalar em São Paulo

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foto luddista.

A cidade de São Paulo é um labirinto de grandes ruas e avenidas. Vários eixos viários conectam a cidade e favorecem o uso intensivo do automóvel particular. Os reflexos são conhecidos. Um impasse na mobilidade e na qualidade do ar da maior cidade do Brasil.

Faltam aos paulistanos as pistas segregadas para ciclistas, as ciclovias, que o Rio de Janeiro se orgulha de ter. No entanto, para quem está acostumado a compartilhar as ruas e pistas segregadas cariocas com todos os veículos, pedalar na capital paulista é uma experiência bastante diferente.

O trânsito no geral é mais lento e por não ser uma cidade litorânea, as ruas se espalham em todas as direções tendo na maioria dos casos alternativas mais tranqüilas as grandes avenidas. Situação impossível em diversos bairros do Rio de Janeiro, espremidos entre montanhas e o mar.

Apesar das dificuldades do paulistano de deixar o carro em casa parecerem ser grandes, um olhar mais atento descobre que é possível, prazeroso e eficiente pedalar na cidade quem tem 5 milhões de veículos automotores e 17 mil quilômetros de ruas.

Para quem quiser experimentar, a festiva bicicletada acontece toda última sexta-feira do mês na avenida Paulista, esquina com a rua da Consolação. A praça que oficialmente passou a ser “do Ciclista”.

Confira a re-inauguração informal realizada em julho de 2006 durante a revitalização da praça. Em outubro de 2007 o nome foi oficializado pela prefeitura.

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Baixe o vídeo “46ª Bicicletada SP” 9,2Mb – 5min

  • Saiba Mais:
  • > apocalipsemotorizado.net
    Raloim do Saci na Bicicletada de Outubro
    Por que as ciclofaixas foram pintadas?

    > escoladebicicleta.com.br
    experimentar sem errar

    > blog.ta.org.br
    Planejamento Cicloviário

    One thought on “Pedalar em São Paulo

    1. Salve salve irmão, voltou tranquilo pra casa? Gostoso pedalar em sampa, né? Só falta o mar… Mas com o aquecimento global, a gente chega lá.

      Duas correções: a praça foi inagurada em fevereiro de 2006, na 41a Bicicletada e não em agosto.

      E a 46a edição aconteceu em julho (não em agosto), data da revitalização da Praça que contou com a ilustre presença dos nobres colegas cariocas.

      PS: se quiser, pode apagar esse comentário depois de ler. Se não, deixa aí mesmo. 🙂

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