A síndrome de hamster

Há algum tempo atrás, nasceu o termo “geração saúde”, eram pessoas que buscavam alimentação saudável, exercícios físicos, uma vida ativa.

As academias de ginástica souberam “explorar esse mercado”. Daí para invenções bizarras e adaptações de exercícios físicos ao ar livre foi uma evolução gradual e que desnudou um processo negativo de transformação das pessoas em “hamster de laboratório”.

A bicicleta perdeu rodas e virou ergométrica, a corrida passou a ser feita em uma esteira eletrônica e até inventaram uma máquina de subir escadas sem sair do lugar, o transport.

Claro que existem diversos pontos positivos em lugares fechados para a prática de atividades físicas. No entanto é de fundamental importância que as pessoas possam usufruir de espaços públicos e abertos para a prática de esportes ou atividades físicas.

O horizonte de possibilidades é vasto e cada corredor amador que treina depois do trabalho pelas calçadas do bairro ou o ciclista solitário que se lança veloz por estradas e pistas expressas são a representação de uma demanda reprimida.

Investir em espaços públicos ajuda a melhorar a mobilidade e a saúde da população. Investimento de duplo retorno para o poder público e que de quebra combate a síndrome de hamster.

O futuro já está sendo da retomada das ruas. Não é de se estranhar que até mesmo máquinas de simular subir escada possam ganhar rodas e serem usadas para o deslocamento.

Vídeo via: Update or Die!

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One thought on “A síndrome de hamster

  1. Engraçado que eu estava comentando exatamente isso ontem…

    “Chama uma pessoa dessas pra andar de bicicleta pra vc ver… ‘ai não agente transpira’

    ?!!?!?!!?!?!?!!?!?”

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