As bicicletas avançam!

Bicicletas auxiliam agentes de saúde em Nova Iguaçu

Mais uma iniciativa oficial envolvendo o uso de bicicletas.

Agora os agentes de saúde de Nova Iguaçu-RJ farão o atendimento do Programa Saúde da Família (PSF) mais rápido. A Secretaria de Saúde entregou 400 bicicletas, que ficarão em 26 unidades de saúde do município. Até o fim do mês, 100 agentes de epidemiologia do Centro de Controle de Vetores (CCV) também ganharão bicicletas.

“Nossa meta é agilizar o trabalho e atingir mais famílias com o serviço”, explicou a secretária de Saúde, Marli de Freitas, que entregou 14 bicicletas ao posto de saúde do bairro Corumbá.

Atualmente, o Programa Saúda da Família atende 200 mil pessoas em Nova Iguaçu. De acordo com Marli de Freitas, as bicicletas também poderão ser usadas por outros profissionais de saúde lotados nas unidades, como médicos e enfermeiros.

Publicado em O Dia.

Rio – O Estado da Bicicleta

O Governo do Estado do Rio de Janeiro, está elaborando um programa para incentivar o uso de bicicletas como meio de transporte no estado. O foco principal é a integração das bicicletas com o transporte público.
Boas novas estão por vir, aguardem.

Saiba mais em:
Transportes debate uso intensivo da bicicleta
“Rio – o Estado da Bicicleta” está em fase final

Uma Semana Livre em Angra

“A Câmara Municipal de Angra do Heroísmo vai aderir, pelo sexto ano consecutivo, à “Semana Europeia da Mobilidade”. De 16 a 22 de Setembro, os carros deixarão de circular nas artérias principais da cidade Património Mundial.”

Jornal A União.

Essa notícia vem diretamente de Portugal e trata de uma cidade nos Açores, arquipélago português no oceano Atlântico. No Brasil temos também uma Angra, mas dos Reis. Além de diversas outras cidades históricas que poderiam se beneficiar da participação na Semana da Mobilidade. Para este ano, já são 24 cidades brasileiras inscritas.

  • Mais:

> European Mobility Week
Lista de cidades brasileiras participantes.

A notícia foi obtida via menos1carro.blogs.sapo.pt

Flanemos

Uma excelente crônica de Zuenir Ventura no Jornal O Globo faz um convite a reflexão sobre nossas cidades e a maneira que nos deslocamos nelas.

PRIMEIRO CADERNO – 08/09/2007

A ditadura das quatro rodas

Outro dia, dois amigos vieram andando a pé, à noite, da altura do Posto 4, em Copacabana, até o Posto 9, em Ipanema. Percorreram uns quatro ou cinco quilômetros conversando, olhando a paisagem, sem cansaço e sem medo. Só fizeram isso porque não são daqui, são de Porto Alegre. O carioca já foi definido como o ser urbano que pega o carro, anda uns mil metros, demora a estacionar, desce e então caminha dois, três quilômetros no calçadão. Não lhe passa pela cabeça aproveitar o trajeto de sua casa até a praia para se exercitar. Não que ele seja sedentário ou ocioso; até que se agita muito, é aerobiótico.

Basta observá-lo numa manhã de sol ao ar livre, mexendo braços e pernas, fazendo exercícios, correndo.

O que ele não sabe mais é flanar, um verbo que, se não foi inventado pelos franceses, é certamente sua especialidade. O que é flanar? Pergunta João do Rio, nosso cronista maior do início do século passado e um grande “flaneur” pela “alma encantadora das ruas”. Ele mesmo responde: “Flanar é ser vagabundo e refletir, é perambular com inteligência, é ter o vírus da observação ligado ao da vadiagem. Flanar é ir por aí, de manhã, de dia, à noite”. Sei que há várias alegações para não se fazer mais isso, como a insegurança da cidade. Mas o verdadeiro vilão é o automóvel, com toda a cultura que o acompanha e que dela nos faz dependentes: o culto da velocidade, a obsessão de ultrapassar, a pressa de chegar. O engraçado é que no dia-a-dia cada vez mais se obtém o efeito contrário: a lentidão dos engarrafamentos, a demora, o estresse.Sem falar que os acidentes transformaram o automóvel num dos principais instrumentos de morte nas grandes cidades brasileiras.

Por isso é que uma notícia como a dessa semana deveria acender um sinal vermelho junto ao governo. Se o Rio ganha 5.500 carros novos por mês, se há um automóvel para cada três habitantes, se a nossa frota já é de 2 milhões de veículos e se nada se faz para compensar essa explosão _ nem novas vias, nem medidas de ordenação do caos _ pode-se prever o que nos espera para breve. São Paulo instituiu o rodízio, outras cidades investiram em transporte público e criaram o pedágio urbano, Paris, Amsterdam, Barcelona, Bogotá, entre outras, adotaram a bicicleta como solução alternativa. O Rio parece que se rendeu mesmo à ditadura das quatro rodas.

Existe uma idéia, bem radical, que tem muitos adeptos, inclusive o ex-prefeito Luiz Paulo Conde, que
chegou a lançá-la, mas não a levou adiante: implodir o viaduto sobre a Praça 15. Isso mesmo. Bum! E
assim comemoraríamos os 200 anos da chegada da família real ao Brasil. A medida de saneamento urbano não só devolveria à cidade um de seus espaços mais bonitos, como seria o marco simbólico de uma nova era. Serviria para mostrar ao mundo que no Rio, daqui pra frente, o pedestre vale mais do que o automóvel

Há que se discordar do nobre cronista acerca da “rendição” do Rio de Janeiro. Cada vez mais ciclistas tomam as ruas e aos poucos a cidade caminha também para a humanização dos espaço público, basta procurar os exemplos.

  • Mais:

Calçadas e Democracia
A Liberdade da Propulsão Humana

Modernidade e a Mídia

Uma sociedade moderna é aquela que vive em função do futuro e não do passado. Essa é a definição de Anthony Giddens para um termo bastante difuso utilizado quase a exaustão. Pode-se no entanto, pensar o moderno como um impulso a seguirmos em frente.

O homem industrial modificou a Terra à exaustão. As conseqüências desse impulso podem ser vistas cotidianamente ao redor do planeta. Uma degradação ambiental e uma enorme perda de qualidade de vida a nível mundial.

Mudar o rumo da modernidade é apenas uma medida lógica a ser feita. Trata-se de fazer escolhas em nome do bem estar de todas as formas de vida em todos os continentes.

Na coluna “Mundo Sustentável” desse domingo na rádio CBN, André Trigueiro discutiu a implicação do aumento da frota de veículos automotores no Rio de Janeiro. Confira:

Rio de Janeiro já soma mais de 2 milhões de veículos. A cada mês, cidade sofre com o derrame de mais 5.500 novos carros nas ruas

  • Mais:

> No Blog:
Pela Simplicidade
Por um Mundo Sustentável
Bicicleta em Estilo

> Na Wikipedia:
Modernidade
Modernity – Social Thought