Visual novo

Algumas das imagens do nosso cabeçalho

Algumas das imagens do nosso cabeçalho

Até os mais desatentos devem ter reparado que nosso blog mudou de visual. Mas não é só isso, agora o blog e o site da Transporte Ativo estão integrados e integram um canal único.

Basta dar uma olhada lá em cima ou na lateral direita e navegar por todo o conteúdo disponível no site. Há ainda uma busca customizada para ajudar, e claro, quem quiser entrar em contato tem um formulário lá no topo também para falar conosco.

Esperamos que as novidades tenham agradado e contamos com comentários, sugestões e críticas para melhorar a navegação e o conteúdo do nosso novo site. Afinal a missão é sempre a mesma, por mais pessoas em mais bicicletas mais vezes. E para que isso aconteça, estamos sempre em movimento.

Secretaria de Transporte em bicicleta

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O Secretario de Transportes, Carlos Osório, abriu o seminário.

No final de 2012 a nova diretoria da Secretaria Municipal de Transportes do Rio (SMTR) Rio, nos chamou para dar dicas de soluções rápidas, fáceis, efetivas e de baixo custo para as bicicletas na cidade.

Oferecemos algumas opções e dentre elas, estava informar os tomadores de decisão sobre o mundo das bicicletas e da mobilidade.

Ficou decidido que haveriam seminários mensais para discutir mobilidade.  O objetivo era municiar os profissionais convidados com informações para que possam fazer uma boa gestão.

Fomos chamados para a abertura com o tema “Mobilidade por Bicicletas“. Na apresentação, falamos sobre como o Rio de Janeiro chegou ao estágio atual, o que existe por aí e dados e fatos sobre o cidade.

Para complementar nossa apresentação, convidamos o ITDP para falar sobre os princípios da mobilidade sustentável e pra encerrar Tiago Leitman, do Rio Cycle Chic, falou sobre o estilo de vida carioca

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Foram dois dias de apresentações, primeiro com os técnicos da SMTR e da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (SMAC). No segundo dia, compareceram funcionários da Empresa Olímpica, Metrô-Rio, Secretaria Municipal de Conservação e Serviços Públicos (Seconserva), Supervia e outros.

A cada novo passo, a cada evento, a cidade do Rio de Janeiro descobre o potencial e a alegria da bicicleta e em como construirmos uma cidade para seus cidadãos.

A apresentação na SMTR está disponível em nosso site.

Conhecimento em prol da bicicleta

Bicicletário da PUC, lotado diariamente

O Brasil e o mundo vivem um boom no uso da bicicleta e no aumento da infraestrutura cicloviária. Mas todo crescimento precisa vir acompanhado do devido saber teórico.

Desde 2006 a cadeira de jornalismo ambiental, ministrada pelo jornalista André Trigueiro na PUC-Rio tem sempre bicicletas em sala de aula. E todos os semestres nós da Transporte Ativo fazemos uma visita para um bate-papo sobre bicicletas e sustentabilidade. O resultado são trabalhos jornalísticos dos alunos que abordam a mobilidade humana.

Mais do que a presença na sala de aula de bicicletas e trabalhos acadêmicos, as visitas regulares tem rendido bons profissionais sensibilizados para saber lidar com o fenômeno das bicicletas. Com a vantagem de que a cada dia aumenta o número de alunos ciclistas na PUC, em todos os cursos.

No ano de 2012 a cadeira de jornalismo ambiental não foi ministrada. Mas nem por isso as bicicletas ficaram de fora da sala de aula. Esse ano elas fizeram o caminho para além das ciclovias do entorno e do bicicletário da universidade. Fomos convidados para a mesa avaliadora do trabalho final de graduação (TFG) em Arquitetura e urbanismo da aluna Marcella  Kertzman e ainda para um seminário especial no curso de Mestrado Profissional em Engenharia Urbana e Ambiental.

O TFG da Marcella foi a elaboração de um plano cicloviário completo de Madureira e nós fomos o avaliador externo na banca do orientador Pierre-Andre Martin. O projeto surpreendeu e teve como seu maior mérito o respeito aos ciclistas e as suas necessidades, algo que ainda faz falta a muitos planejadores urbanos.

Já a palestra “Bicicleta e o Futuro das Cidades” mostrou para os mestrandos em engenharia Urbana e Ambiental a importância da bicicleta para a sustentabilidade urbana. O convite partiu do coordenador Celso Romanel, foi inspirador estar próximo aos alunos e poder transmitir a simplicidade fundamental da bicicleta para as pessoas e a vida nas cidades.

As bicicletas do centro do Rio

Os números e locais das contagens no centro do Rio

Foram cinco contagens realizadas no centro do Rio de Janeiro para o projeto das ciclorrotas. Os números foram consolidados e comparados no relatório final.

Fizemos um comparativo entre as contagens, com dados e características mais marcantes de cada trecho, assim como uma apresentação dos resultados consolidados. Este estudo busca mostrar o elevado número de ciclistas já existentes na região e a necessidade de se adequar
as vias locais para otimização do uso deste modal já tão utilizado em nossa cidade.

Cabem alguns destaques:

Apenas 4% (122) de mulheres, em 3186 ciclistas

Grande número de viagens são entregas:

41% do total geral, 1304 ciclistas,  sendo destas 56.4% ou 736, triciclos.

Confira o relatório completo das contagens fotográficas do Centro do Rio de Janeiro.

Faça o download do relatório completo das contagens do Centro do Rio. Confira os demais relatórios.

Lições de Ano Novo nas ruas

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O Ano Novo em Copacabana é festa de milhões, na virada para 2013 estima-se que foram no total quase 2,5 milhões de pessoas na Orla para conferir a queima de fogos e celebrar a chegada do novo ano.

Garantir aos pedestres a exclusividade na circulação em todas as ruas do bairro provou-se uma medida acertada. O horário inclusive teve de ser aumentado. Inicialmente Copacabana estaria só para pedestres das 22h do dia 31 às 4h do dia 01, mas o horário foi entendido até as 5:15h para garantir a fluidez e segurança das pessoas.

Houve exceções, claro, com alguns motoristas particulares circulando no horário proibido. A Prefeitura informou que os infratores serão multados. Mas nem isso apagou a tranquilidade nas ruas, a massa de pedestres obrigou a todos a manterem velocidades seguras, afinal, as ruas voltaram a ser, ainda que por algumas horas, das pessoas.

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Algo para melhorar em relação ao próximo ano é a logística de abastecimento e limpeza da festa. Proibidos de circular desde as 18h dentro de Copacabana, os caminhões de gelo não foram levados em consideração, junto com seus parceiros inseparáveis, os triciclos de carga. No próximo ano esse produto tão necessário à festa precisa ser levado em consideração. Basta separar um espaço de estacionamento de caminhões de gelo dentro do bairro até as 18h e outro fora após as restrições de circulação.

Já em relação as sobras da festa, pouco ou nada mudou. A quantidade de resíduos aumentou e a dependência dos caminhões nas ruas e tratores nas areias permaneceu a mesma. Encerrada a festa, já na manhã do dia 01, entra em cena a marcha dos garis, responsável pela remoção de toneladas de resíduos, muitos deles recicláveis, direto para os aterros sanitários da cidade.

Uma festa tão grande, com tanta alegria não deveria acabar com tanta sujeira. É possível manter o bairro todo para a circulação humana e investir na limpeza ainda durante a festa, sem esperar os caminhões, mas com triciclos de carga também para o transporte de resíduos para fora do bairro para facilitar a reciclagem e manter o bairro limpo ao invés de remediar as consequências.

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