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Nova Iorque também conta bicicletas
Posted onAuthorJoão LacerdaLeave a comment
A cidade de Nova Iorque lançou em 2007 um amplo plano Cicloviário e tem ano a ano aumentado a infraestrutura cicloviária. A rede dobrou com os 320km adicionados entre 2008 e 2011 e o número de viagens em bicicleta também dobrou entre 2007 e 2011. Para completar, o DoT (Departamento de Transportes da cidade) espera ainda triplicar os deslocamentos em bicicleta até 2017.
O horizonte ciclístico novaiorquino é promissor, com a inauguração de um sistema de bicicletas públicas com 600 estações e 10.000 bicicletas a ser lançado em março de 2013.
Para colaborar com informações em relação ao fluxo de ciclistas, um grupo de alunos da Universidade de Columbia realizou uma contagem do trânsito de bicicletas na esquina da Broadway com a rua 116. A idéia é municiar com dados o Departamento de Transportes de Nova Iorque e o Campus de Morningside Heights da Universidade de Columbia.
Essa contagem certamente é motivo de orgulho para todos da Transporte Ativo e mostra como o esforço individual de alguns ciclistas, utilizando metodologias simples, é capaz de ir longe. Parabéns aos amigos estudantes e fica feito o convite para todos os interessados em adotar nosso método de contagem de ciclistas.
– Confira a íntegra do relatório da Contagem de Ciclistas em Nova Iorque (em inglês).
A metodologia utilizada em Nova Iorque está no Manual de Contagem disponível para download gratuito com instruções completas para que qualquer ciclista possa fazer o levantamento em sua cidade. Ele ainda conta com versões traduzidas para o inglês e espanhol realizadas em parceria com o ITDP.
Contagem de ciclistas na Praça XV
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A praça XV é destino pedestre, local de integração entre os dois lados da baía da Guanabara. Barcas e catamarãs partem e chegam diariamente. O grande fluxo são de pessoas vindas de Niterói e municípios vizinhos, com destino a seus locais de trabalho no centro do Rio.
Para conhecer e entender o fluxo de ciclistas nesse grande ponto de interligação de transportes da região metropolitana do Rio, a Tranporte Ativo, com o apoio de valentes voluntários realizou mais uma contagem de ciclistas. Parte do projeto das Ciclorrotas do Centro do Rio de Janeiro.
A contagem foi realizada na terça feira, dia 22 de novembro de 2012. O número de ciclistas foi baixo em relação a outros locais, mas um dado aponta uma tendência interessante, 20,5% do total de bicicletas eram dobráveis, um número muito acima da média de todas as outras contagens.
Esse retrato deixa evidente a importância da bicicleta como veículo de integração modal. Historicamente a dupla metrô-bicicleta dobrável é sempre eficiente nos desafios intermodais cariocas. Mas os DIs também nos ensinam que a bicicleta pública, quando presente, é ainda mais rápida e eficiente na integração com o metrô.
Ou seja, uma rede de estações de bicicletas públicas ao redor do centro certamente irá colaborar para uma maior utilização desse modal no total de viagens. Já que hoje a estação praça XV de bicicletas públicas ainda é isolada das demais estações.
Alguns números:
350 ciclistas em 12 horas, média de 29 ciclistas por hora.
72 Dobráveis 20.5%
241 homens 97.5%
9 mulheres, apenas 2.5% do total
Horário de Pico: 08 às 09 com 43 ciclistas
Horário de Vale: 10 às 11 com 14 ciclistas
Confira o relatório completo da Contagem de Ciclistas Praça XV – Centro
Ciclofaixas e ciclomodismo
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A Prefeitura do Rio de Janeiro anunciou que irá lançar ciclovias operacionais aos domingos, será inicialmente um corredor isolado por cones dedicado ao trânsito de bicicletas. O plano é conectar o Parque do Aterro do Flamengo na Zona Sul, à Quinta da Boa Vista na Zona Norte.
É importante no entanto entender o nascimento desse tipo de infraestrutura. O termo “ciclovia operacional” é mais conhecido pelo apelido paulistano “ciclofaixas de lazer”. Criadas em agosto de 2009 pela Secretaria Municipal de Esportes, com o apoio de um patrocionador, de imediato esse parque ciclístico teve um sucesso estrondoso, se espalhou por São Paulo e pelo Brasil.
Inspiradas em parte nas “Ciclovias” de Bogotá na Colômbia, a versão paulistana tem dois grandes diferenciais, sinalização horizontal e vertical permanente e o fato de ser exclusiva para bicicletas.
A capital colombiana iniciou nos anos 1970 uma política de estímulo as atividades ao ar livre. Diversas avenidas durante algumas horas aos domingos e feriados tornaram-se exclusivas para a circulação de pessoas em transportes ativos. Bicicletas, patins, skates, patinetes, pessoas a pé, todos circulando livremente em um sentido das avenidas enquanto no sentido oposto o trânsito motorizado seguia seu fluxo. Muito parecido com o que acontece todos os domingos e feriados na orla carioca. As pistas junto ao mar somente para pedestres e transportes ativos (exceto a bicicleta, que contam com a ciclovia) e as pistas junto aos prédios com o fluxo motorizado em um único sentido.
Ao traduzir para a realidade carioca a iniciativa paulistana, o Rio de Janeiro visa promover o uso da bicicleta como veículo de lazer, uma estratégia válida na valorização da bicicleta, mas que também parece desconhecer o histórico da cidade. As ruas de lazer são um enorme sucesso, avenidas abertas para pessoas, independente do veículo, são transformadoras.
As ciclovias operacionais são um enorme sucesso de público Brasil afora, mas a sinalização permanente confunde e deseduca ciclistas e motoristas durante a maior parte do tempo em que a iniciativa não está em operação. Além disso, concede um privilégio aos ciclistas em detrimento de skatistas, patinadores e principalmente pedestres. Afinal basta uma caminhada na Avenida Paulista em um domingo para ter a alegria de ve-la repleta de bicicletas em circulação e a tristeza de ver que as calçadas seguem lotadas demais. Pedestres, skatistas e patinadores certamente preferem ruas de lazer.
===== Leia Mais:
– Ciclistas do Rio vão ganhar corredores especiais aos domingos
– Editorial: Ciclomodismo
Gentilezas para ciclistas
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Grandes obras geram transtornos no sistema viário de qualquer cidade. Com um pequeno incentivo é possível que a devida sinalização seja também feita para alertar aos ciclistas que no lugar da ciclovia, há um canteiro de obras e é preciso trafegar na calçada.
Inicialmente o ciclista ficou esquecido nas intervenções em curso no Leblon, no Rio de Janeiro. Mas a Transporte Ativo já lançou o alerta e em breve a sinalização será colocada para alertar os ciclistas dos desvios.
Simulação das obras com sinalização para o ciclista.
Simulação da circulação dos ciclistas na calçada.
Sinalização para condutores de veículos automotores.
Atualização, menos 48 horas após o envio das imagens pela Transporte Ativo, a sinalização foi instalada, sinal de respeito ao ciclista, que se repita em todas as obras que esbarrem em infraestrutura cicloviária.
Sinalização instalada.
Contagem de Ciclistas na Avenida Chile
Posted onAuthorJoão LacerdaLeave a comment
Mais uma contagem de ciclistas parte do projeto das Ciclorrotas do Centro do Rio de Janeiro. Dessa vez o local, definido anteriormente em reunião com ciclistas cariocas, foi a avenida Chile.
Com patrocínio do Banco Itaú e em parceria com o ITDP, Studio X e ciclistas voluntários, foi realizada na quinta feira, dia 22 de novembro de 2012, uma nova contagem de ciclistas o objetivo é levantar dados de apoio as ciclorrotas, através de uma avaliação do centro do Rio.
Alguns números:
676 ciclistas em 12 horas, média de 56 ciclistas por hora.
355 Sentido Centro (52,5%)
321 Sentido Tijuca (47,5%)
656 homens 97%
20 mulheres, apenas 3% do total
Horário de Pico: 10 às 11 com 83 ciclistas
Horário de Vale: 13 às 14 com 40 ciclistas
Confira o relatório completo da Contagem de Ciclistas Avenida Chile – Centro








