A diferença

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Campanha

Campanha

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Estas peças publicitárias foram criadas e produzidas por Mikael Corrêa.

Publicitário em Bauru-SP, e também adepto da bicicleta como meio de locomoção, ele desenhou a campanha como proposta de fazer um comparativo, por meio de imagens, entre o transporte motorizado e o transporte humano, e suas consequências não só ambientais mas na vida da própria pessoa.

Mikael gentilmente doou os três cartazes e anúncios para a Transporte Ativo.

Achamos a campanha genial, de uma inteligência sutil e um humor fino, e ficamos extremamente agradecidos. Assim como o Mikael, há tempos nossas ações se focam em contribuir para a conscientização do maior número de pessoas.

E você, já fez o teste comparativo no seu dia-a-dia?

Mil folhetos em dobro

6 Jogos de Bicicleta

O folheto 6 Jogos de Bicicleta já é o campeão do mês na lista de downloads do site da TA, em apenas 3 dias.

Além da edição online, a Transporte Ativo, com recursos próprios, mandou imprimir mil folhetos, a cores, em papel especial e impressão gráfica de alta qualidade. A impressão foi feita pelo bureau de serviços gráficos Primeira Impressão, em Brasília.

Como ações positivas atraem ações positivas, o Grupo Tecnolta, do qual a Primeira Impressão faz parte, imprimiu mais mil folhetos de graça para a TA!! Recebemos a doação com muita alegria e agora temos 2 mil folhetos, que serão distribuídos preferencialmente em escolas e para educadores e professores.

Agradecemos de público a generosidade da Tecnolta.


Tecnolta

Esperamos, com estes folhetos, fazer valer aquela velha e conhecida máxima de Sêneca: Muitas vezes uma pequena oferta produz grandes efeitos.

Da mobilização nas ruas à mudança de paradigma

Já escrevemos aqui antes condenando a pequena capacidade dos movimentos de Massa Crítica de implementar mudanças reais nas cidades. Mas no olho do furacão que passou por Porto Alegre cabe abrir uma nova porta, visualizar um lado positivo e principalmente um caminho para o futuro.

A imagem que ilustra esse post mostra o lado mais positivo. Ciclistas em Buenos Aires prestarem solidariedade aos brasileiros é indício de uma integração multilateral possível, necessária e ainda incipiente.

Por conta de um ato criminoso, classificado de tentativa de homicídio pela justiça, um único homem inspirou revolta de milhões e ações de milhares. No curto espaço desde a sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011, um fato negativo envolvendo o trânsito de bicicletas nas cidades ficou em evidência. Felizmente nenhum assunto é o mais comentado para sempre. A pauta da mobilidade em bicicleta acelerou bastante, mas é devagar e sempre que chegamos longe.

A impunidade no Brasil não se muda em dias e, principalmente, não se constrói mobilidade urbana sustentável com “arroubos de velocidade” dependentes de cobertura midiática.

Outros acontecimentos virão e seguiremos. Se nada for feito para que um “code de la rue” seja implantado, o que leva tempo e requer trabalho dedicado, terá sido apenas mais uma semana de bicicletadas e posts. Só nos resta confiar que o exercício da cidadania consiga ir além das palavras e passeatas.

Ao que tudo indica quem promove a bicicleta no Brasil tem sido capaz de se apropriar muito bem da pauta negativa para gerar debate e comoção. O maior desafio para o futuro é qualificar a discussão e promover a bicicleta de maneira positiva. Afinal, toda vez que falamos em acidentes e motoristas insandecidos corremos o risco de desincentivar uma grande massa de ciclistas em potencial a temerem a bicicleta.

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