Analise do fluxo de ciclistas apoia o Plano Cicloviário do Rio de Janeiro e o Distrito de Baixa Emissão

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Ao longo de 2021, realizamos uma série de contagens no Centro do Rio em parceira com ITDP e Labmob. O objetivo era identificar o volume e fluxo de ciclistas nos principais acessos ao Centro do Rio, ajudando a identificar as rotas mais utilizadas e servindo de base para orientar prioridades para investimentos públicos, otimizando recursos municipais disponíveis.

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A pesquisa foi realizada entre maio e outubro de 2021 em 10 pontos de contagem, definidos em parceira com a CET Rio e SMTR. As contagens seguiram a metodologia de TA para contagens presenciais, considerando além do volume de ciclistas, suas características como gênero, faixa etária, carona, tipo da bicicleta, uso de bicicletas compartilhadas, velocidade média, dentre outros. A riqueza desses detalhes permite um melhor planejamento, seguindo a máxima Conhecer para Planejar.

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Os resultados reforçam a importância de se planejar para bicicletas na região e auxiliam na compreensão do uso destas na região, para auxiliar no desenvolvimento do plano cicloviário carioca, em elaboração pela Companhia de Engenharia de Tráfego do Rio de Janeiro (CET-Rio) e pela Secretaria Municipal de Transportes (SMTR), com o objetivo garantir qualidade e segurança na circulação de bicicletas em todas as regiões da cidade.

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Este melhor conhecimento e planejamento de rotas cicloviárias no Centro do Rio, vai ao encontro da implementação do Distrito de Baixa Emissão de Carbono, que prevê a inclusão dos 33 quilômetros de rotas cicláveis (Ciclo Rotas Centro) na região central para reduzir drasticamente as emissões de gases de efeito estufa e demais poluentes do ar na região, além de fornecer opções sustentáveis de acesso às atividades locais. O Distrito de Baixa Emissão é um projeto coordenado pelo Escritório de Planejamento – SMFP, com o qual temos outras parcerias visando este importante passo que o Centro do Rio de Janeiro dá a um futuro mais resiliente e sustentável.

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Para conhecer os resultados da Pesquisa | Contagem de Ciclistas nos Principais Acessos ao Centro do Rio de Janeiro, clique aqui!.

 

Vai Longe 2ª Edição | Resultados

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O Programa de Aceleração Vai Longe da Tembici já tem o resultado dos projetos selecionados que, de acordo com as necessidades apresentadas, dividirão os R$100.000,00 (cem mil reais) do edital, para implementações e execuções, até o final deste ano.

Ao todo, foram inscritos 50 projetos, a etapa de avaliação contou com a análise de um comitê de especialistas da Tembici e da Transporte Ativo, que selecionaram 12 finalistas para uma análise mais ampla.

Agradecemos a todos os participantes desta 2ª Edição do Vai Longe, que compartilham com a gente este propósito de inspirar uma revolução global de mobilidade, por mais pessoas em mais bicicletas mais vezes. 🙂

Conheça as organizações selecionadas e suas categorias:

Bike Cargueiras – Estruturação da reciclagem de Brasília

Categoria: Promoção ao uso de bicicletas.
Ana Carolina Caetano Matias / Brasília
Voltado para catadores ciclistas, o projeto visa a aquisição de novas bicicletas cargueiras e a reforma daquelas com condições de restauro, promovendo maior dignidade, conforto e segurança aos catadores que realizam a reciclagem sobre 2 rodas.

EBA! Aprendendo a Pedalar

Websérie – “Como Adotar a Bicicleta na sua rotina”

Categoria: Promoção ao uso de bicicletas.
Willian Cruz / São Paulo
Atuando em barreiras que impedem as pessoas de adotarem a bicicleta como meio de deslocamento, em seus episódios a websérie promoverá o uso da bicicleta como meio de transporte, contribuindo no processo de humanização das cidades.

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Vem aí os resultados da Pesquisa Perfil Ciclista 2021

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Após 12 meses de preparação, busca, organização, encontros e desencontros, preparações, ajustes, cronogramas quebrados, documentos revistos, equipes montadas, treinadas, chamadas de voluntários, buscas por apoios, dentre outras centenas de imprevistos, previstos, surpresas e confirmações, finalmente temos a Pesquisa Perfil Ciclista 2021, com os dados coletados, limpos, tabulados, consolidados e já nas mãos dos mestres designers do Cubículo!

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Dentre as dezenas de cidades inscritas, muitas não concluíram a pesquisa, devido a problemas e imprevistos surgidos pelo caminho com a pandemia Covid-19. Dificuldades de apoio, compromisso, voluntariados, participação, muita vontade, mas muitas dificuldades, fizeram com que a maioria das cidades inscritas não chegassem ao final dessa nada fácil tarefa.

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Dezesseis cidades das cinco regiões, dentre elas nove capitais, completaram a jornada e terão os dados divulgados em breve! Foram mais de 10 mil entrevistas realizadas por mais de 200 guerreiros entrevistadores que foram ao campo buscar as informações que estarão disponíveis em breve. São dados valiosos que irão nos ajudar a compreender mais nossos ciclistas urbanos e suas necessidades, para melhor poder planejar para eles.

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Nesta terceira edição da pesquisa, além das já tradicionais participações das organizações da sociedade civil, tivemos a participação de quatro prefeituras em busca de informações sobre seus ciclistas e em diversas cidades o apoio delas às organizações de ciclistas locais. A concretização do trabalho só foi possível através da participação e engajamento de todos os envolvidos, fruto de um grande esforço de ação coletiva conduzida com o apoio de diversos indivíduos e instituições brasileiras. Agradecemos a todos que se comprometeram, ao Labmob e Observatório das Metrópoles pela parceria contínua e em especial ao Banco Itaú por acreditar e apoiar esta iniciativa desde sua primeira edição em 2015.

Aguardem o lançamento dos resultados em breve!

Retrospectiva 2021

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2021 foi mais um ano atípico repleto de novos desafios e conquistas, mas as bicicletas mais uma vez se destacaram confirmando sua resiliência para enfrentar situações inesperadas. Assim como as bicicletas se fizeram presentes, as organizações que promovem as bicicletas também tiveram destaque e muito trabalho! Para a TA  foram 41 ações, 52 aparições na mídia, dentre elas TVs,  Rádios, Impressos e Web, além de 20 palestras e debates dentre outras atividades. Foi mais um ano “online”, mas já com atividades externas retornando às ruas, como o curso de Mecânica Básica na primeira etapa do Circuito Grangiro, as séries de contagens de bicicletas, a Pesquisa Perfil do Ciclista 2021 que levou mais de 300 entrevistadores para as ruas de cidades das cinco regiões do país, para coleta de mais de 10 mil questionários e os Jogos de Bicicleta que seguiram firmes no Rio e em SP. Em breve publicaremos os resultados encontrados, tanto na Pesquisa Perfil, quanto nas Contagens realizadas em parceria com ITDP e Labmob, nos acessos ao Centro do Rio. Nas atividades online, tivemos a honra de participar da revisão do Plano Diretor, como sociedade civil e do Plano Estratégico da Cidade do Rio de Janeiro, como membros do Conselho da Cidade, que resultaram em uma nova visão para a rede de mobilidade por bicicletas carioca. Ao longo do ano, mais de 100 reuniões com parceiros, grupos de trabalho externos, Prefeitura do Rio, OMS no Projeto HEAT v5.0, World Cycling Alliance e ECF no Projeto SCAP-CargoBikes.

Aproveitamos a oportunidade para agradecer aos patrocinadores e financiadores como Itaú, Tembici, ITDP e ECF, e aos parceiros formais e informais, como Labmob, Planett, Prefeitura do Rio, Pedalentos e Museu do Amanhã, que ajudam a tornar tudo isso possível e a tornar a jornada mais agradável!

Para conferir a jornada da Transporte Ativo em 2021 clique nas palavras grifadas em azul para conhecer as ações e mídias.

Seguimos em 2022 a busca por mais pessoas em mais bicicletas mais vezes certos de que as bicicletas são uma nova realidade com longo caminho a ser percorrido, neste ano que se inicia e além!

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Bicicletas na COP26

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Carta aberta: Coalizão global pede aos governos na COP26 que aumentem os níveis de uso de bicicletas para reduzir as emissões de carbono e alcançar as metas climáticas de forma rápida e eficaz

A Federação Européia de Ciclistas (ECF) e uma coalizão global de organizações pró-ciclismo estão publicando uma carta aberta apelando aos governos que participam da COP26 em Glasgow para se comprometerem a aumentar significativamente o número de pessoas que pedalam em seus países, a fim de alcançar as metas climáticas globais de forma rápida e eficaz.

 O mundo precisa de muito mais uso de bicicletas se quisermos combater as mudanças climáticas. Sem uma ação mais rápida e determinada por parte dos governos em todo o mundo para reduzir as emissões de carbono no transporte, estaremos condenando as gerações presentes e futuras a um mundo que é mais hostil e muito menos habitável.

 As emissões de CO₂ do setor de transporte continuam a aumentar. Enquanto isso, a transição para carros e caminhões com emissão zero levará décadas para ser concluída e não resolverá outros problemas como congestionamento de tráfego e estilos de vida sedentários. Apesar disso, o Transport Day  na COP26, em 10 de novembro, tem como foco exclusivo a eletrificação de veículos rodoviários como uma solução para a crise climática que enfrentamos hoje.

 A ECF e seus aliados acreditam que o uso da bicicleta representa uma das maiores esperanças da humanidade para uma mudança em direção a um futuro zero carbono. O uso da bicicleta produz emissões zero, oferece impactos sociais positivos de longo alcance e – o mais importante – é uma tecnologia que já está amplamente disponível hoje. O mundo não pode se dar ao luxo de esperar décadas para que os carros movidos a combustíveis fósseis sejam totalmente eliminados e substituídos por veículos elétricos. Devemos alavancar urgentemente as soluções que a bicicleta oferece, ampliando radicalmente seu uso.

 Os signatários da carta aberta conclamam os governos e líderes participantes da COP26 a declararem compromissos para aumentar significativamente os níveis de ciclismo em casa e se comprometerem coletivamente a atingir uma meta global de níveis mais elevados de ciclismo. A carta foi enviada aos governos e ministros dos transportes antes da COP26.

 “Jill Warren, CEO da European Cyclists ’Federation:“ Não há maneira concebível para os governos reduzirem as emissões de CO₂ com rapidez suficiente para evitar o pior da crise climática sem significativamente aumnetar o uso de bicicletas. Os efeitos devastadores da aceleração do aquecimento global devem ser claros para todos, e aumentar os níveis do uso de bicicletas é a melhor maneira de cortar rapidamente as emissões de carbono do transporte em grande escala.

  ” Henk Swarttouw, presidente da European Cyclists ’Federation e da World Cycling Alliance:“ O uso de bicicletas deve ser a pedra angular das estratégias globais, nacionais e locais para atingir as metas de carbono zero líquido. Na COP26, os governos devem se comprometer a fornecer o financiamento e a legislação para um espaço seguro e equitativo para o ciclismo em todos os lugares. Os cidadãos estão prontos para a mudança; agora nossos líderes precisam habilitá-lo.

Leia a carta aberta aos governos na COP26: www.cop26cycling.com