A Barra da Tijuca no Rio de Janeiro é um bairro com o maior indíce de automóveis particulares por habitante. Uma cena inusitada acontece diariamente na avenida Ayrton Senna. Uma massa de ciclistas a cada vez que o sinal fecha cruza a avenida. Mesmo sem incentivos, eles estão lá. Dignos representantes da silenciosa parte da população que faz uso cotidiano da bicicleta. Homens e mulheres que voltam do trabalho utilizando o meio de transporte mais eficiente que ainda trás benefícios econômicos.
Planejar para a bicicleta é enxergar a realidade das ruas, um trânsito mais humano que está lá presente e que deverá ser cada vez mais incentivado em nome da qualidade de vida da população. As bicicletas no Rio de Janeiro já são uma opção adotada por cada vez mais pessoas, para termos um impacto ainda mais significativo, devemos cada vez mais criar condições para que mais pessoas pedalem mais vezes. Assim cenas como as vistas na Avenida Ayrton Senna serão mais comuns cidade afora e as cenas de engarrafamentos mais incomuns.
Fantástico!
Na primeira vez que o sinal abriu, eu pensei em contá-los. Felizmente, não consegui…
Na passarela do Gardênia, em frente as construções novas do Sesc (ou Senac, sei lá), fica um estacionamento de bikes digno de Amsterdã. São pessoas que vão até ali e depois pegam ônibus.
Na Américas, em frente de “empreendimentos imobiliários” também costumava ficar MUITO CHEIO de bikes dos operários amarradas nas árvores e postes entre as pistas da avenida.
Quando saio para treinar no Recreio vejo muita gente indo para o trabalho de bike na Abelardo Bueno e Américas em direção ao Recreio.
Mas em geral são pessoas de baixa renda. Falta a classe média, que mora e trabalha na Barra, muitas vezes a menos de 10k de casa, se aventurar nas ciclovias.